Prólogo

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Um ano antes....


_ Pode ser Fatal, Sam.

Nem cinco minutos atrás ele estava no seu apartamento em Glasgow, fazendo as malas para uma viagem, depois de conseguir um importante papel em um filme. Agora, seu médico estava lhe dizendo que ele podia estar morrendo.
De modo algum aquilo estava em seus planos, Outlander havia se encerrando um ano atrás ele havia feito alguns filmes importantes e esse também havia de ser, tinha uma vida é uma carreira ainda pela frente, não podia morrer agora mas, devido a expressão de seu médico, realmente, deveria ser grave.

_ Você tem certeza disso?
_ Sim, tenho.- disse o jovem médico a sua frente._ Você tem que se cuidar Sam. - completou ele.
Depois de um longo suspiro, Sam o encarou.
— O que isso envolve?
— Você necessitará de seis meses a um ano para se recuperar. Precisará limitar seu contato com o público em geral, até que seu sistema imunológico volte ao normal

Além de um grande cansaço, Sam não se sentia tão doente. Entretanto, não tinha a intenção de ficar parado por tanto tempo.

_ Andrew eu não posso fica longe por tanto tempo, eu tenho uma carreira estou escalado para um grande papel.

— Não se estiver morto.

Sam suspirou impaciente mais uma vez.

_ Tem que pensar na sua saúde, Heughan.

_ Eu sei. - disse passando a mão pelo Rosto._ Vou cancelar a viajem.
_ É o melhor a se fazer.- disse o amigo._ Vai contar pra Cait? - quis saber.

Naquele momento, Sam estava sobrecarregado de informações, mas uma coisa ficara bem claro: não podia sobrecarregar Caitriona com seus problemas, não quando ela estava no auge de sua carreira. Não quando ele poderia não ser capaz de está com ela. E o mais importante: ele não gostaria que ela o visse morrer.
— Cait e eu rompemos. — Uma mentira, mas ele planejava tornar isso verdadeiro, e logo.
— Lamento que não deu certo — disse Andrew. _ Ela é uma mulher incrível.

Ela era mais do que isso. Era a melhor coisa que já havia acontecido a ele.
Andrew caminhou para a saída, mas parou antes de abrir a porta.
— Eu o informarei mais tarde sobre o horário de sua consulta. Tente descansar, e ligue se precisar de mim, mesmo que seja só para conversar.
— Obrigado, Drew.
— De Nada, E mais uma coisa: é normal estar com medo.
Quando Sam não conseguiu dar uma resposta, seu amigo saiu, deixando-o sozinho para planejar o que precisava fazer em seguida, e que
envolvia dar diversos telefonemas.
Ele pensou em cancelar seu vôo primeiro e contatar seu agente depois. Mas uma ligação era prioritária sobre as outras, e também a que ele mais temia.      
Melhor acabar logo com aquilo, antes que tivesse tempo para reconsiderar. Pegou o celular, segurou o aparelho com força por alguns segundos, antes discar o número dela : Cait.

Apenas o som da voz dela fazia seu coração falhar, mas tinha que ser forte.

_Oi.
_ Eii.- disse ela do outro lado da linha, ela estava sorrindo, ele podia jurar. — Eu não esperava que me ligasse, pensei que estivesse a caminho de Los Angeles agora. Seu vôo está atrasado?
—Não. Eu somente quis falar com você.
— Estou feliz por ter ligado. Isso me dá a chance de me despedir de você duas vezes num dia.
Ele queria dizer permanentemente, e isso o estava dilacerando.
— Há uma coisa que preciso lhe dizer.
— Está tudo bem, Sam? Você parece estranho.
Ele estava qualquer coisa, menos bem. Talvez nunca mais ficasse bem.
— Ouça, Caitriona. Estive pensando, e a verdade é que minha vida está  louca no momento, e a sua também. Decidi que é melhor nós darmos um tempo.
Houve um silêncio antes que ela dissesse:
— Um tempo? Ou você quer romper a nossa relação? Por quê?
Ele apresentou todas as velhas desculpas que mantinha à mão.
— Não vai dá certo Cait, vou fica quase 6 meses em Los Angeles pra as gravações do filme é você aí na Itália gravando também, não acho que dará certo ambos cada um do outro lado do mundo.
_ Entendo: Então este é o famoso discurso de rompimento. Teria sido mais bonito de sua parte se tivesse sido menos covarde e falado isso pessoalmente, Heughan.
Se ele fizesse isso, ela veria que ele estava mentindo, e talvez ele acabasse se entregando.
— Você sabe que não dará certo, Cait, estaremos ocupados.
_ Não me chame de Cait - disse já irritada.— Mas não tão ocupado para me levar numa viagem de quatro dias num resort uma semana atrás? — Ela soltou uma risada amarga. — O que foi aquilo, Sam? Uma despedida com estilo? E todas as coisas que você disse durante todo esse tempo? Eram mentiras?Eu nunca deveria ter acreditado em você.
Levaram cinco anos pra finalmente ficarem juntos, foram dois anos maravilhosos e era pra ser pra sempre, ele tinha sido sincero em todas as palavras que dissera. Meu Deus, ainda sentia tudo aquilo.
— Eu amo você Cait.
— E eu o odeio por fazer isso comigo, Sam
Ele podia sentir a tristeza na voz dela e desprezou a si mesmo por ser o causador.
— Sinto muito. — Uma declaração totalmente inadequada, mas a única coisa que ele poderia dizer.
— Também sinto muito. Sinto por termos nos conhecido, e por você ser um grande cretino, desgraçado.

Quando ela desligou o telefone, Sam experimentou uma terrível sensação de perda que nunca conhecera. Embora ainda acreditasse que não tinha outra alternativa, senão abrir mão dela, não pôde deixar de se questionar se não acabara de cometer o maior erro de sua vida.
Da vida que lhe restava.

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