Capítulo 29

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E naquela noite Cait o pegou pela mão e conduziu-o ao quarto dela com a cama onde eles tinham feito amor tantas vezes antes.
Um lugar adequado para recomeçar, decidiu ela. Uma fusão dos melhores momentos do passado deles e a promessa de mais no futuro.
Sam não se incomodou em apagar as luzes antes de começar a despi-la, e ela, honestamente, não se importou.
Ela queria ver o rosto dele, ver cada centímetro do corpo bonito quando lhe devolvesse o favor. Mas em vez de se livrarem de suas roupas eles permaneceram no centro do quarto por um longo tempo, simplesmente se abraçando e se beijando até que ambos juntaram-se  na cama e rapidamente se despiram. Como sempre, ele usou mãos e boca com incrível sensualidade, com toda a segurança de um homem que conhecia tudo sobre o corpo dela.
Mas no momento que Cait estava prestes a lhe implorar pressa, ele moveu-se sobre ela, abraçou-a e observou-lhe os olhos azuis enevoados pelo desejo.
— Case-se comigo.
Ele a tinha exatamente onde a queria, e sabia disso.
— Você é cruel, Sammy, nem sempre joga limpo.
— Mas dessa vez estou jogando para sempre. Prometo-lhe que sempre a amarei, querida.
Cait sentiu que não havia falsidade naquela promessa. Ele crescera no caráter, mas ela vira vislumbres disso desde o momento que eles haviam se conhecido, razão pela qual se apaixonara tão facilmente por Sam. Razão de amá-lo tanto agora. Razão de dar aquele salto final de fé.
_Sim, eu me casarei com você, mas somente se terminar de fazer amor comigo neste minuto.
— Sou definitivamente só seu — disse ele quando a penetrou. Sim, ele era seu. Todo seu. E a conhecia melhor do que qualquer homem. Podia lhe fazer coisas que nenhum homem já fizera.
O ato de amor deles foi tão apaixonado como sempre, mas Cait notou sutis diferenças. Sam segurou-se um pouco mais, abraçou-a um pouco mais apertado, tanto antes como depois de estarem totalmente saciados e lutando por ar. Eles permaneceram entrelaçados por longo tempo até que finalmente ele rolou de costas e aninhou-a contra seu peito. Nas horas seguintes, cochilaram e acordaram diversas vezes, mas cada vez que ela se afastava, ele a puxava de volta. Mas, ela não se sentiu sufocada ou tensa de forma alguma. Sentiu-se amada.
Logo depois do raiar da aurora, Cait abriu os olhos e viu Sam observando-a.
— Pensei que você nunca mais acordaria — disse ele.
Ela espreguiçou-se e passou os braços em volta do pescoço dele.
— Por quê? Você tinha algo em mente?
— Decidi que quero fazer isso antes que deixemos a Escócia— disse ele abruptamente.
Ela sorriu.
_ Tomei outra decisão. - disse ela é ele o encarou.
_ Você vai me dispensar.
Ela riu alto e capturou a boca dele com a sua.
_ Não._ disse o olhando nos olhos._ Eu e Lizzie, ficaremos aqui, na nossa casa.
Ele piscou algumas vezes e sorriu e ela podia ver lágrimas em seus olhos quando ele a beijou dessa vez.

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