+praesentia+

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Quando Mark abriu os olhos, ele estava ali.

Jackson estava parado ao lado da cama, apenas o observando. Sua face era serena e um pequeno sorriso se mostrava em seus lábios.

Mark arregalou um pouco os olhos, levantando-se tão rápido que achou que perderia o equilíbrio, porém logo aconchegando-se nos braços fortes enquanto fechava os olhos. Sentia seu cheiro, sentia seu calor.

—Jackson...—sentiu os braços fortes o abraçarem de volta, tocando seus cabelos.

—Estou de volta, meu príncipe—o protetor respondeu.

Mark sorriu ainda de olhos fechados, logo sentindo as mãos de Jackson descerem por seu corpo até chegarem em suas coxas, levantando-as para assim pegar Mark no colo.

—J-Jackson...—o loiro riu, agarrando-se no pescoço do mais forte.

Jackson o colocou sob a cama, deitando-se por cima do vampiro ainda com as pernas deste envolvidas por suas mãos fortes.

Seu olhar era intenso, o que fez Mark engolir em seco.

—Agora vamos cuidar primeiro da sua sede...—Jackson sussurrou, lambendo os lábios.

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Mark abriu os olhos tão rápido quanto em seu sonho. E por ser justamente um sonho, sentiu-se frustrado, com saudades e ao mesmo tempo...sentia sua garganta queimar.

—Mark? —o pai de Mark abriu a porta. Estava extremamente preocupado com o filho. Começou a se perguntar se separar Jackson e Mark tinha sido uma boa ideia.

O loiro tinha crises desde que o protetor partira. Seu corpo parecia estar fraco e seus olhos estavam inchados por lágrimas frequentes.

—Oi, pai.—Mark forçou um pouco a garganta, ainda estava atordoado.

—Teve um pesadelo?—aproximou-se da cama, nela sentando e tocando na barriga do filho dando leves batidinhas.

—Foi mais como...um sonho bom.—riu fraco.

—Acho que posso entender.—levantou um pouco o lábio, discretamente.—O que está sentindo? Ele está bem?

—Não sinto mais perigo. Mas é estranho...não me sinto bem, mesmo assim.

—Sente sede?

Mark ficou em silêncio, então apenas balançou a cabeça positivamente.

—Jackson vai voltar logo. Levante-se, treinar vai fazer você melhorar.

—Sim. —assentiu.—Vou trocar de roupas e então vou até o pátio. Preciso ficar mais forte e me controlar.—suspirou—Vai dar tudo certo.

—Isso.—o pai bagunçou os cabelos do filho, então levantou-se.—Vou treinar com você. Te espero lá fora.

—Não vou demorar.—sorriu fraco, observando o mais velho sorrir, então sair do quarto.

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Depois de terem seus machucados devidamente cuidados, os três amigos dirigiram-se até um pequeno quarto, onde tomaram banho, se vestiram e se serviram de alimentos que ali foram levados.

Foram instruídos a ficar ali até que Bang Chan os chamasse.

Jinyoung parecia mais calmo com relação à sua sede, mas há bons minutos não dizia uma palavra sequer, pensativo. Yugyeom observava a marca da mordida que levara mais cedo. Jackson estava apreensivo, mas seu corpo estava consideravelmente melhor depois de cochilar um pouco, mas ainda sentia-se cansado.

RegiumWhere stories live. Discover now