#08 - Aquecer Do Coração

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Terminei de tomar a bebida e fiquei alguns minutos parada olhando para os lençóis vermelhos bagunçados sobre a cama, recordando o que acabou de acontecer

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Terminei de tomar a bebida e fiquei alguns minutos parada olhando para os lençóis vermelhos bagunçados sobre a cama, recordando o que acabou de acontecer. Esperei também para não correr o risco de encontrar o homem dos olhos azuis. Quem estou querendo enganar? Quero muito encontrá-lo.

Para mim isso é tão estranho, já participei de orgias, ménage, gang bang, já fui submissa. Estive com várias mulheres e homens diferentes, de várias partes do mundo, mas nunca ninguém mexeu com meu psicológico como esse homem. Talvez foi por causa da quantidade de álcool que estava correndo pelas minhas veias.

Me levantei e sai do quarto, olhando entre algumas cortinas para ver se Mille estava em algum lugar, mas não a encontrei. Fui para pista de dança procurando olhos azuis cor de mar no meio daquela escuridão e máscaras, e nada de encontrá-lo.

Senti uma onda de tristeza tomar conta do meu corpo e sai da boate, respirei fundo o ar gelado da noite, olhei para o céu, ele estava estrelado, suspirei. Retirei a máscara e liguei para o taxista, em seguida mandei uma mensagem para Mille avisando que já estava indo embora. O táxi chegou, entrei nele, cumprimentei o Ben, escorei minha cabeça no banco e fechei os olhos, foi a pior coisa que fiz, pois fiquei tonta.

Minha intenção era ficar mais tempo na boate, dançar, beber, talvez até ficar com outros homens, mas depois do senhor mascarado de olhos azuis, meus neurônios entraram em pane e só queriam encontrá-lo novamente, como se precisassem dele para voltar a funcionar.

Quando cheguei no prédio chamei o elevador particular, este só funciona para o meu apartamento e para a cobertura, assim que ele chegou apertei o botão para o meu andar e senti um perfume amadeirado no ar, inspirei esse cheiro delicioso, era o mesmo perfume do homem da boate, um arrepio percorreu meu corpo e a excitação tomou conta de mim, assim como a dor de cabeça e a tontura.

Quando o elevador chegou ao andar, abri a porta do apartamento e tirei minhas sandálias, carregando-as nas mãos até chegar no meu quarto. Caminhei até o banheiro, tirei minha roupa e coloquei-as no cesto de roupa suja, junto com meus sapatos. Liguei o chuveiro na água morna, prendi meu cabelo e entrei embaixo da água, deixando-a cair sobre meu corpo, me relaxando.

A todo momento meu pensamento voltava a lençóis vermelhos, um quarto escuro, olhos azuis me olhando com desejo e malícia, mãos me tocando, lembrava do gosto dos beijos, do encaixe perfeito de nossos corpos, dele entrando e saindo de mim. Tentei afastar esses pensamentos para terminar meu banho. Assim que terminei, me sequei e escovei os dentes, passei pelo meu corpo o creme de cereja e peguei no closet uma camisola de seda azul e uma calcinha da mesma cor. Em seguida me joguei na cama, peguei meu celular e mandei uma mensagem para Mille avisando eu já havia chego em casa, ela me disse que talvez não voltaria para casa durante o final de semana pois estava com o Kevin, falei para ela usar camisinha e ela me disse que eu estava parecendo a mãe dela

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