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(não revisado)
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Mais que um beijo

Por Adam:

O que estávamos fazendo? Cometendo um erro, eu sei! Mas era o que nós dois mais queríamos, era o que eu sonhei durante meses. Segurei sua cintura, e a puxei mais para mim, logo pedindo passagem com a língua e a mesma cedeu rapidamente. Como eu senti saudades desse beijo, do jeito que nossas bocas se encaixavam perfeitamente e como conhecíamos o ritmo um do outro. Era disso que eu precisava!

     Nossas línguas se entrelaçavam e o meu desejo crescia. A Mary sempre teve aquele gostinho de chiclete de morango e café. Ela vivia mascando chiclete de morango e com um copo de café na mão, não importava as circustância. A Mary colocou as mãos no meu cabelo, fazendo um carinho gostoso que me tirou um gemido baixo. Já as minhas mãos, passeavam pela cintura e costas dela, tentando saber se aquilo era realmente real ou era a minha imaginação. Eu fui mais audacioso e desci a mão para a bunda, já pensando que a mesma iria me afastar, mas ela não fez, continuou entretida no beijo. Suguei o lábio inferior da mesma e logo depois o puxei com os meus dentes. Me surpreendi quando a Mary colocou a mão em cima da minha e a segurou logo levando a para debaixo do seu vestido.

— Mary... — Sussurrei separando o beijo e a olhei. — Acho...

— Nós não vamos transar, Adam. — Ela revirou olhos. — Só estamos nos beijando. Se for para eu me arrepender mais tarde, que tenha valido a pena. Então, por favor, use o que você tem de melhor.

Sorri e balancei a cabeça, logo a puxando para mim novamente e atacando aqueles lábios carnudos. Eu só queria ter certeza que a Mary realmente queria aquilo e que depois não colocasse a culpa em mim por ter a invadido daquele jeito. Fui mais audacioso do que o seu pedido e peguei a barra do seu vestido, levantando-o até a cintura. Interrompi o beijo só para dar uma olhada no corpo dela e isso só piorou as coisas, porque eu fiquei excitado na hora. A Mary estava com uma calcinha vermelha de renda que mal a cobria e eu pude ver tudo o que aquele pedaço de renda tentava cobrir.

     — Nem pense! — Ela disse assim que eu segurei a barra da calcinha. — Já disse que não vamos transar, Adam.

     — É só um oral, Mary. — A olho e a mesma afasta a minha mão do corpo dela. — Deixa eu sentir o seu gosto!

     — Eu já disse que não! — Mary se afastou de mim e abaixou o vestido, o ajeitando.

     — Não estraga o clima. — Digo me levantando e faço uma cara de dor ao sentir algumas pontadas no meu joelho.

     — Não era um beijo que você queria? — Ela disse dando de ombros, sem manter contato visual.

    Caminhei devagar até ela e a mesma tentou se distanciar, mas eu fui mais rápido pegando em sua cintura. A Mary revirou os olhos e eu juntei nossos lábios, em um beijo lento e gostoso. Ela suspirava e era indício de que estava gostando. Desci minha mão para sua bunda e levantei um pouco do vestido dela, podendo apalpar sua bunda e sentir sua pele macia.

      — Chega... — Ela disse ofegante e interrompeu o beijo, mas depois me puxou para mais um beijo.

     Mordisquei o lábio inferior dela e chupei sua língua. Fui disfarçadamente indo com a mão para a sua intimidade e a toquei por cima da calcinha que já estava molhada.

     — Não... — Ela disse ainda entre o beijo e eu parei na hora de toca-la. — Continua! — Mandou colocando a mão por cima da minha e coordenou os meus dedos em movimentos circulares em sua pele mais sensível.

Nossas verdadesWhere stories live. Discover now