XXV

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  (Não revisado)
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Bar pt.2

Por Adam:

Eu não lembrava o número de copos de bebidas aleatórios que eu havia bebido. Parei de contar no quinto shoot e foi quando comecei a ficar animado demais para prestar atenção em quantos copos a Mary e eu tínhamos bebido. Eu não sou de beber muito e não iria, mas a Mary me convenceu com o papo de que eu precisava desestressar, e realmente eu precisava. Eu não lembrava muito bem o que eu estava fazendo da minha vida naquele momento, mas virei mais um copinho de tequila. O meu corpo estava elétrico demais e eu não conseguia mais ficar parado em um só lugar.

    E Sobre a Mary... ela estava dançando com algumas meninas, que passavam a mão no corpo dela a todo momento. A Mary estava mais que bebada, dava para ver que mal se aguentava em pé. Ela tirou os tênis all star e os deixou em algum lugar do bar, e nunca mais encontraria; o cabelo estava preso em um coque mal feito e alguns fios caiam sobre o rosto soado; e ela dançava feito louca. Eu gostava daquela Mary, despreocupada com a vida é divertida, que sorria e não sabia o que estava fazendo. Sei que a mesma iria ficar com raiva por ter bebido muito e por acordar na minha cama. Não posso confirmar que vamos transar, mas se ela me oferecer um bom sexo selvagem entre nós dois, bêbados, eu vou foder ela até a mesma desmaiar de tanto gozar.

O barman encheu mais uma vez o meu pequeno copo e eu o agradeci com a cabeça, e voltei a observar a Mary na pista de dança. Sorri ao ver o modo como ela dançava e deixava as duas garotas passarem a mal nela, como nada mais importasse naquele dia. Eu deveria salvá-la daquelas duas bêbadas? Deveria, mas a Mary e nem as mulheres não sabiam o que estavam fazendo. Virei o meu copinho e me levantei do banco. A Mary sorriu assim que uma das mulheres colocou a mão dentro do vestido, alcançando um ponto específico. Parei na frente delas e pedi licença, puxando a Mary que revirou os olhos para mim. Eu poderia estar bêbado, mas não ao ponto de deixar tocarem ela.

— O que foi? — Perguntou me encarando e eu segurei a cintura dela. — Hum...

— Você vai dançar comigo... — Puxo a cintura dela e grudo o corpo dela no meu. — Mesmo bêbada continua linda!

— E mesmo bêbado continua dando em cima de mim... — Ela disse com um sorriso malicioso nos lábios. A Mary colocou a mão no meu peito e ficou na pontinha dos pés. — Eu gosto disso... — Falou próximo ao meu ouvido e eu sorri instantaneamente.

— Podemos pular para parte que vamos para o hotel e transamos? — Digo diretamente e ela nega a cabeça, fazendo um bico. — Por que não? — Franzo a testa.

— Eu quero dançar... mais... — Se enrolou um pouco nas palavras. — Quero beber... Depois vamos para o hotel e você e eu... — Ela não terminou de dizer, pois eu inclinei a cabeça e tomei os seus lábios.

     A Mary hesitou por alguns segundos, ficando paralisada e talvez, tentando entender. Mas não durou muito o receio dela, e eu logo senti o contato da sua língua com a minha. Tínhamos um problema muito grande entre a gente: a atração. Por mais que tentássemos nos afastar, tinha o desejo carnal entre a gente, é uma coisa forte, que sempre existe. Ela colocou a mão na minha nuca e me puxou mais para si, aprofundando nosso beijo. A boca dela tinha um gosto de tequila pura, mas eu não liguei, a minha provavelmente estava a mesma coisa. Puxei o lábio inferior dela com os dentes e depois o chupei, iniciando mais uma beijo. Passei as mãos pelas costas dela, fazendo um carinho gostoso e fui descendo uma mão para a sua bunda, onde eu apertei uma nadega, tirando um suspiro dela.

      — Adam... — Um sussurro saiu de seus lábios e ela parou o beijo. — Eu estou ficando excitada... — Mary olhou nos meus lábios e um sorriso surgiu nos meus lábios. — Acho que é cedo demais para irmos embora, preciso beber mais... — Ela inclinou a cabeça e enterrou o rosto no meu pescoço, dando um beijo ali. — Preciso dançar...

Nossas verdadesWhere stories live. Discover now