Chapter Seventeen: The Habit That I Can't Break

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Harry estava um pouco nervoso naquele dia, porque ele havia tido uma prova estressante, e seu humor não estava nada bom nos últimos dias. A verdade era que, depois do episódio da ômega na academia, haviam se passado três dias, e ainda sim as coisas ainda estavam estranhas. O alfa também tentou ficar com outros dois ômegas, mas aparentemente eles tinham alguma coisa que lhe deixava estressado, ou até mesmo o cheiro deles era muito enjoativo, deixando o alfa completamente sem vontade nenhuma para ir adiante. 

Louis por outro lado, estava completamente magoado com o quê havia acontecido em seu último encontro, e ele não queria mais tentar tudo de novo, já que os alfas sempre faziam alguma coisa para estragar a tentativa do começo de alguma relação. Ele e Harry ainda eram os mesmos, mas os dois estavam um pouco frustrados com a situação atual, então acabavam discutindo algumas vezes, mas logo voltavam a se falar. 

– Eu acho que estou doente. – Harry disse para uma enfermeira assim que ela pôde atendê-lo. Havia uma enfermaria próxima ao campus, e o alfa decidiu ir ao local. 

– O quê você tem? – a beta perguntou para o alfa que estava sentado em uma maca, levantando o queixo de Harry enquanto apontava uma pequena lanterna em seus olhos para analisar suas pupilas. A beta era um mulher loira e séria, com seus uniforme completamente justo e um pouco confusa sobre a acusação do alfa. – Seus sinais vitais estão ótimos. 

– Tenho certeza que não, examina de novo por favor. – Harry pediu um pouco preocupado, fazendo a beta dar um longo suspiro. 

– A sua temperatura corporal está normal, a sua frequência cardíaca está maravilhosa, assim como a sua frequência respiratória. Você disse que não está sentindo dores e o seu pulso está normal. Sua expressão não está abatida, e pelos seus lábios rosados o seu sangue está circulando bem pelo seu corpo. Você está perfeitamente saudável. – a beta disse por fim, anotando algo na ficha do alfa e Harry ainda sim não conseguia acreditar. 

– Mas eu estou estranho esses dias, e eu... – Styles tentou explicar, mas ele não sabia descrever como estava se sentindo. 

– Você...? – a beta perguntou. 

– Eu não sei... Não é um resfriado? – Harry respondeu verdadeiramente. 

– Você precisa descrever o que está sentindo de verdade, e não é um resfriado. – a beta disse um pouco impaciente, porque ela tinha que atender pessoas que estavam realmente precisando. 

– Eu me sinto diferente... Posso fazer exame de sangue?  – Harry perguntou para mulher. 

– Diferente como, rapaz? Você não faz exame de sangue aqui se não estiver com uma infecção, e você não tem nenhuma infeção, porque você não tem nenhum dos sintomas. – a enfermeira explicou para o alfa, que bufou frustrado. 

– Quando eu vou beijar alguém e ficar com essa pessoa, eu acho estranho. Quer dizer, não é ruim, só que é diferente, não sei explicar! Isso ta acontecendo com todo mundo que eu tento beijar! – Harry explicou emburrado para a beta, que balançou a cabeça em negação completamente desacreditada com o quê estava ouvindo. 

– Você está falando sério? – a mulher perguntou tentando não perder a paciência. 

– Eu acho que já sei o quê está acontecendo! – Harry disse assim que algo passou por sua cabeça. 

– O quê? – a beta perguntou entediada. 

– Eu fiquei um mês sem transar e acho que isso me influenciou de um jeito ruim. – Harry respondeu, porque tinha que ser aquilo, era a única explicação. 

We Haven't So Much To Lose ➺ l.s || abo Where stories live. Discover now