XVIII

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O silêncio era sufocante, tornando meus soluções mais depressivos. Me sentia caindo, como quem salta de paraquedas, indo diretamente para uma floresta sombria e sem vida! Meu peito se apertava de forma desconfortável e o chão já brilhava com as lágrimas que escorriam por meu rosto!

- Quer saber? Foda-se, você não pode fazer isso comigo! Não pode fingir que nada aconteceu, não pode agir como se também não tivesse sentido o que eu senti, como se não soubesse da nossa ligação fudida!- Noah reapareceu novamente das sombras. A luz vinda da janela o cercava, como um anjo vindo do céu.

Me levantei rapidamente e em um ato de desespero, eu o beijei. Beijei como se fosse a última vez, como se eu precisasse disso para viver, pois eu realmente precisava! Seus lábios eram como um anestésico para o que eu estava sentindo. Um alívio incomum me invadiu e eu me senti completa!

- O que é isso?- Noah perguntou descolando nossos lábios.

- Cala a boca e me beija!- Segurei seu rosto entre as mãos e prensei nossos lábios novamente. Pedi passagem com a língua e por fim, ele cedeu, pondo os braços ao redor da minha cintura. Naquele momento eu me sentia segura, como se nada pudesse me tocar.

Nosso beijo era desesperado e urgente. O empurrei em direção a parede, o encurralando ali. Ele não pode e nem vai fugir de mim! Eu preciso dele agora...

Seu tronco nú me favorecia uma visão ampla de seu abdômen. Deslizei minhas mãos pelo local e ouvi Noah arfar! Ele inverteu nossas posições e começou a passear os dedos pelo meu corpo. Seus lábios desceram para meu pescoço e ali ele lambeu, chupou e mordeu.

- Não sei da onde surgiu isso, mas eu gostei!- Sussurrou próximo ao meu ouvido, me fazendo arrepiar.

Sua mão grande subiu até um de meus seios, onde ele apertou. Soltei um suspiro longo e alto. Noah me virou de costas, me colocando na parede, e deslizou os dedos para dentro da minha calcinha.

- Já está molhada pra mim, Sammy?- Arfei com seu hálito quente no meu pescoço. Como o simples fato de ter suas mãos no meu corpo podia me causar tantas sensações de uma vez?

Noah passou dois dedos levemente por cima do meu ponto mais sensível, me fazendo gemer. Eu me sentia tão necessitada! A vontade de tê-lo dentro de mim era tão grande que se tornava desconfortável. Nunca tinha sentido isso antes... Essa dependência, esse desespero... Mas era bom, muito bom!

O que ele estava fazendo, era muito bom, não sabia que apenas dedos pudessem causar tanto estrago! Mas não era isso que eu queria! Eu queria me sentir útil e desejada, eu queria satisfazer e não ser satisfazida! Portanto o empurrei em direção ao sofá grande da sala, fazendo o mesmo cair sobre ele.

Subi em cima de Noah, com as pernas uma em cada lado de sua cintura e comecei a rebolar. Já podia sentir seu membro duro abaixo de mim! Pus as mãos na barra do meu vestido e o retirei, deixando meus seios expostos pela falta de sutiã. Os olhos de Noah foram rapidamente para o local e eu pude ver luxúria e desejo estampado no mesmo.

Peguei suas mãos, as coloquei sobre meus seios e os apertei por cima da mão dele. Logo ele já fazia isso sozinho enquanto brincava com meus mamilos. Sentia minha calcinha encharcada, e de repente, essa peça me incomodava. Então me levantei e a retirei lentamente, tendo o olhar atento de Noah sobre mim.

- Gostosa pra caralho!- Disse e fez menção de levantar, mas não deixei e empurrei seu tronco para que ele deitasse novamente.

- Fique quietinho aí!- Mandei e retirei sua calça de moletom. Ele não usava cueca, então seu pau ficou exposto.

Ver seu membro duro e saber que fui eu que causei isso nele me deixava muito feliz, me fazia sentir como uma rainha, uma rainha muito sexy! Pela primeira vez em muito tempo, eu me sentia útil.

After The Storm [TERMINADA]Where stories live. Discover now