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6 meses depois

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6 meses depois.

Noah Urrea.

Eu: Você está atrasada, vamos perder o voo.

Sina: Olhe para trás, idiota.

Giro minha cabeça rapidamente e me deparo com Sina me encarando com uma sobrancelha arqueada e as mãos na cintura. Aproveito o momento para analisá-la.

Seus cabelos estavam presos em uma trança e ela usava uma blusa florida de mangas compridas, uma calça preta que aparentava ser de couro e nos pés uma bota também na cor preta.

Sina e seu corpo nunca estiveram tão lindos. Nesses últimos meses, ela realmente esteve melhor e passou a se cuidar ainda mais, e os resultados finalmente estavam aparecendo.

Ela estava mais feliz, se colocava em primeiro lugar e sua saúde mental estava boa outra vez. E seu corpo eu nem preciso falar.

— Último. — Sina anuncia, referindo-se ao evento que estávamos indo.

Finalmente estávamos chegando ao fim disso tudo, estávamos mais perto daquilo que tanto desejamos, estávamos a poucos passos de nos tornarmos donos da Man By Man.

Estávamos perto de colocar um ponto final em absolutamente tudo.

— Por que você atrasou? — Viro todo o meu corpo em sua direção e dou um passo para frente, nos deixando mais próximos.

Sina suspira como se estivesse aliviada e morde o lábio inferior antes de falar:

— Eu estava no telefone com meu advogado. — Explica, fazendo uma pausa dramática — Baylor foi julgado e condenado.

Ouvir aquelas palavras saírem de sua boca foi como ouvir que o superman havia pego o pior bandido de todos os tempos.

Seus olhos brilhavam e eu podia ver o alívio dentro deles. Sina sabia que agora não estava mais em perigo, sabia que a justiça estava sendo feita e que finalmente iria poder voltar a viver sua vida normalmente sem medo daquele desgraçado a infernizar outra vez.

Puxo seu corpo contra o meu e encaixo meu queixo no topo de sua cabeça, permitindo que o aroma de seu shampoo entrasse em minhas narinas e corresse até meu sangue, sendo levado diretamente até meu coração.

Seu cheiro chegava a ser ainda mais delicioso que café quente em dia de chuva.

— Você agora está em paz, ele não vai mais fazer nada contigo. — Digo baixinho, enquanto minhas mãos acariciam suas costas.

Suas mãos agarram minha camisa e eu sei que ela estava prestes a chorar.

— Obrigado por ter aparecido lá em casa aquele dia, eu não sei o que poderia ter acontecido comigo se continuasse sozinha com ele. — Sua voz soa abafada contra meu corpo.

Business | noartWhere stories live. Discover now