Era simples: Apenas um ano de contrato, fingindo ser casada com Noah Urrea.
Sina cresceu dentro da empresa dos seus pais, vivenciando desde nova a vida como empresária, fazendo crescer dentro de si uma paixão por esse mundo.
Sempre se sujeitou ao q...
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Sina Deinert.
Tem sido a semana mais difícil de toda minha vida.
Pior do que a dor física, a dor de relembrar seu rosto enfurecido ao entrar em meu apartamento, suas mãos me jogando no chão e apertando o meu pescoço, é a dor psicológica.
Seus olhos me queimando enquanto sua boca dizia que eu estava com Noah apenas para esquecê-lo, que eu ainda o amava e o amaria para sempre e que eu seria sua outra vez porque nasci para ser dele, jamais irei esquecer.
Me sinto um pouco melhor a cada dia que passa, mas nada vai remover a dor em meu coração que o homem que eu jurei ser perfeito para mim e que iríamos viver eternamente juntos me causou. Nada irá recuperar em mim a confiança que eu sempre depositei nele.
Ele continua preso e eu não tenho o menor interesse de saber o que vai acontecer com ele pelo bem da minha saúde mental, mas ainda sinto muito medo de voltar para casa e ele dar um jeito de aparecer lá e tentar repetir o que fez ou até fazer coisa pior.
Meus pais também decidiram que o melhor para mim no momento é ficar afastada do trabalho, cuidando de mim e dando um tempo para a minha mente, por isso, meus dias tem sido ficar sentada nesse sofá, comendo chocolates e bebendo vinho que Heyoon trouxe para mim quando veio me visitar, assistindo filmes e brincando com Booker, enquanto espero Noah chegar do trabalho para cozinhar para nós dois e maratonar Brooklyn Nine-Nine e Greys Anatomy.
Noah tem cuidado demasiadamente de mim, nunca fui tão mimada em toda minha vida.
Me sinto confortável em dividir a cama com ele, mas o mesmo respeita o meu espaço, prepara café da manhã para nós dois e no horário do almoço, para que eu não precise cozinhar, ele me envia comida. Me liga ou manda mensagem a cada vinte minutos para saber se eu estou bem ou precisando de algo, foi em meu apartamento buscar mais algumas roupas e outras coisas para mim, e mesmo sem eu pedir, limpou tudo por lá porque já estava empoeirando.
O modo como ele me trata, como ele tem o cuidado de me ver bem, como ele está sempre preocupado comigo e o brilho nos seus olhos faz qualquer sentimento ruim evaporar de mim pouco a pouco.
Eu poderia me acostumar facilmente com esses seus cuidados e me apaixonar pelo Noah que eu conheci nesses meses e que estou conhecendo ainda mais nesses dias em seu apartamento.
E esse é o meu maior medo. Eu não quero me apaixonar, muito menos me magoar outra vez.
Em um desses nossos jantares, durante mais uma de nossas conversas, criei coragem e falei sobre a viagem que ele fez para outra cidade apenas para ver outra mulher. Claro, ele ficou nervoso e pensei que iria vomitar seu macarrão em mim, mas consegui tranquilizá-lo e exigi que ele fosse cem por cento sincero comigo para que isso, em algum momento, não interfira em nossa boa relação.
Ele me contou exatamente tudo e cada detalhe - aliás, seu nome era Summer. Summer foi o nome da minha primeira cachorra, coincidentemente.
Admito que me doeu um pouco saber que ele saiu lá de casa, depois de ter chupado a porra da minha boceta e foi chupar a de outra mulher horas depois. Longe de mim ter ciúmes de alguém que não é meu, mas isso fere qualquer mulher.
