Era simples: Apenas um ano de contrato, fingindo ser casada com Noah Urrea.
Sina cresceu dentro da empresa dos seus pais, vivenciando desde nova a vida como empresária, fazendo crescer dentro de si uma paixão por esse mundo.
Sempre se sujeitou ao q...
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Sina Deinert.
Frio na barriga, mãos suando, coração acelerado. Eu estava nervosa.
Depois de quase três semanas, sinto que chegou o momento de seguir com a vida.
Eu não posso ficar para sempre apenas assistindo TV e comendo enquanto fico hospedada na casa do Noah. A vida precisa continuar, eu preciso voltar ao trabalho, preciso voltar para o meu apartamento, preciso reagir.
Minha mãe passou em meu apartamento e me buscou algumas roupas adequadas para o trabalho, as quais visto neste exato momento.
Opto por um vestido lilás florido de mangas ¾ e minhas inseparáveis sandálias anabela. Coloco uma tiara de pérola no cabelo e faço uma maquiagem suave.
Ouço Noah me chamando para tomar café e vou para a sala, me surpreendendo com o verdadeiro banquete que ele havia feito. Havia uma imensa variedade de frutas cortadas, sopa, pães, salada com cenoura e beterraba, waffles, frango desfiado, chocolate e duas xícaras de café.
- Noah! - Não consigo disfarçar minha cara de surpresa.
Ele vem até onde eu estava e segura meu rosto, beijando rapidamente meus lábios.
- Bom dia princesa. - Sopra em meu ouvido - Hoje é um dia especial, por isso merece um café especial. Passei na padaria e comprei algumas coisas, não sei o que você iria gostar mais. - Coça a nuca, me olhando sem jeito.
Aperto os olhos ao sentir as lágrimas tentarem me entregar. É tão difícil manter intacta a barreira que armei ao redor do meu coração para me proteger de futuras paixões.
- Não precisava disso, sério. Eu só estou voltando ao trabalho Noah, e não é como se fosse o meu primeiro dia nele ou em uma universidade. - Gesticulo, mas pelo seu olhar pude perceber que não havia conseguido convencê-lo de que eu estava certa.
- Eu só quero te agradar e melhorar um pouco do seu dia, Sina. - Suspira frustrado, e aquele som foi como uma facada que acertou em cheio meu peito.
Agarro seu pulso e puxo seu corpo para o meu, selando nossos lábios num beijo calmo.
- Desculpa. - Digo baixinho quando separo nossos lábios - Sou muito grata por qualquer mínima atitude que você tenha na intenção de me agradar. Nunca nem nada do que eu fizer vai ser capaz de recompensar o que você fez por mim. - Olho dentro dos seus olhos, mas ele fecha os mesmos.
- Só me promete que não vai deixar nada afetar nossa amizade, independente do que aconteça. - O tom de sua voz envia uma onda de arrepios por todo meu corpo, me deixando assustada.
Eu não consegui entender o que ele queria dizer exatamente com aquelas palavras e aquele pedido, mas eu senti que era um pedido desesperado, como se ele já soubesse de algo que poderia acontecer mais para frente que colocasse nossa relação em risco.