Era simples: Apenas um ano de contrato, fingindo ser casada com Noah Urrea.
Sina cresceu dentro da empresa dos seus pais, vivenciando desde nova a vida como empresária, fazendo crescer dentro de si uma paixão por esse mundo.
Sempre se sujeitou ao q...
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Sina Deinert.
Se deixar levar pela emoção e não pela razão. Meu ponto fraco.
Se sentir protegida, se sentir amada, se sentir mimada é bom, todo mundo ama poder se sentir assim. Quando é de verdade.
Eu e Noah não somos um casal. Eu e Noah não somos nada.
Noah é um homem muito bonito e difícil de não se sentir seduzida, não posso negar que não me sinto atraída por ele, mas alguns limites devem ser estabelecidos. Nossa relação é estritamente profissional e estávamos entrando em um caminho arriscado e perigoso.
Seja lá onde isso pode chegar, é melhor cortar antes que as coisas piorem.
Ganhei o dia de ontem de folga e aproveitei para colocar algumas coisas — fisicamente e literalmente — no lugar. Meu apartamento estava uma verdadeira bagunça por causa da minha falta de tempo, até sacolas de lixo de duas semanas atrás ainda estavam na cozinha.
Com o restinho de noite que me sobrou, aproveitei para relaxar na banheira e me aliviar um pouco para espantar os pensamentos da desgradável noite de sexo no sábado.
Quer dizer, frustrante.
Eu passei seis meses sem sentir a sensação de um pênis entrando dentro de mim, eu esperava que a quebra do meu celibato fosse mais intensa e emocionante, mas foi normal.
Quando vi aquele homem escultural na minha frente imaginei as piores coisas possíveis que poderíamos fazer juntos, mas foi tudo por água abaixo. Okay, o beijo era bom, mas não compensou.
Ele só usou a boca na minha e no meu pescoço, mal tocou meus peitos e eu ainda dei uma gozada mixuruca que precisou de um apoio extra dos meus dedos. Depois do boquete que eu fiz nele, eu merecia o mínimo de recompensa.
Continuo com a porra do meu tesão acumulado, agora mais do que nunca me fazendo querer subir pelas paredes e decepcionada para sair à caça outra vez.
Hoje um dia seria um verdadeiro estresse para o meu lado. Duas reuniões, milhares de e-mails para responder e no final do dia algumas fotos.
Resolvo acordar mais cedo do que o normal, tomo uma generosa xícara de café expresso duplo para aguentar o tranco e dirijo até o trabalho.
Cumprimento todos os funcionários pelos corredores e sigo até minha sala. Abro a porta e vejo minha secretária me olhando com aquele olhar que eu reconhecia de qualquer lugar.
— Nada de bom dia né? — Resmungo e ela ri baixinho — Fala logo o que o Baylor fez dessa vez.
— Bom dia Sina. — Ela caminha até minha mesa e espalha algumas pastas — Ele ligou perguntando se você já havia chegado, mas eu disse que não.
Só me faltava mais essa agora.
Sento-me em minha cadeira e enquanto espero meu computador ligar, respiro profundamente para não ter um surto às oito da manhã.