Dois anos depois. 5 de julho, Bahamas.
Sina Deinert.
Fecho a revista e rindo, jogo o material contra a mesa que eu estava tomando café da manhã.
Desato o nó do roupão que estava vestido e vou até o armário, tirando lá de dentro um biquíni vermelho e vestindo o mesmo em meu corpo. Giro em meus calcanhares para ir em direção ao banheiro, quando sou pega de surpresa por dois braços enlaçando minha cintura.
— Que susto seu idiota. — Resmungo e acerto um tapa em seu braço.
Noah encaixa sua cabeça na curva do meu pescoço e respira profundamente, como se estivesse querendo inalar meu cheiro.
— Do que você estava rindo? — Ele planta um beijo na pele quente do meu ombro.
— Acabei de ver na revista uma matéria falando sobre como a maternidade estraga os casamentos. — Rolo os olhos e ergo meu braço direito, levando até seus cabelos e os acariciando.
— Uma completa mentira. — Cantarola — Algumas pessoas que simplesmente não sabem conciliar o tempo delas. Um casal não pode viver apenas em função dos seus filhos ou trabalho, eles precisam viver para eles também.
— Mas a gente também precisa entender que são casos e casos, certo? — Me desato do seu abraço e viro meu corpo de frente para o seu, mantendo minha mão direita em seus cabelos — Nossa filha coopera e temos ajudas extras.
Sua mão pousa em minha cintura e ele puxa meu corpo contra o seu, fazendo nossos quadris se chocarem. Lentamente, curvo meu rosto para o lado e aproximo do seu, para iniciar um beijo ardente.
É quando escuto alguns resmungos vindos do berço que meu bebê estava.
— Ela ainda coopera com a gente? — Noah arqueia as sobrancelhas e eu mostro o dedo do meio a ele, me afastando.
Vou até o outro lado do quarto e encontro nossa pequena já em pé, com os olhinhos inchados e estendendo os braços em minha direção.
— Vem com a mamãe, nós temos que descer para encontrar a titia Heyoon e o titio Josh na piscina em alguns minutos. — Seguro ela em meus braços e beijo seu rosto, sentindo em seguida seus pequenos braços apertarem meu pescoço.
Depois, vou até a cama que estava dividindo com o Noah e deito seu corpo entre os travesseiros. Meu marido se aproximou de mim e sorrindo, ficamos olhando como dois bobos para a figura em nossa frente.
Lizzie Deinert Urrea era a criança mais linda do mundo.
Ela nasceu no dia 1 de julho, numa tarde ensolarada de verão, pesando pouco mais de três quilos e quatrocentos. Era a mistura perfeita entre eu e Noah.
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Business | noart
FanfictionEra simples: Apenas um ano de contrato, fingindo ser casada com Noah Urrea. Sina cresceu dentro da empresa dos seus pais, vivenciando desde nova a vida como empresária, fazendo crescer dentro de si uma paixão por esse mundo. Sempre se sujeitou ao q...