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Noah Urrea

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Noah Urrea.

Braços me apertando, respiração fazendo cócegas em minha pele, barulhos suaves e finos cabelos tocando meu rosto.

Me mexo para tentar levantar e afastar esse sonho da minha mente, mas algo me prende.

Abro os olhos.

Não era um sonho.

Os braços de Sina me abraçavam pela cintura, enquanto sua cabeça repousava em meu peito e sua boca estava entreaberta, soltando alguns suspiros e produzindo alguns sons engraçados.

Sina me desejava e transou comigo por livre e espontânea vontade. Eu me sinto realizado.

A noite de ontem será inesquecível, isso é um fato.

Ver ela caminhando em minha direção, ela despindo o robe, usando a lingerie que eu comprei e dizendo que aquilo tudo era para mim. Ela se entregando ao desejo, sentindo as sensações que eu causava em seu corpo, beijando minha boca e gemendo meu nome. Sina gozando três vezes e dormindo em meus braços.

Eu poderia me acostumar fácil com isso todos os dias ao chegar do trabalho.

Ergo um pouco o corpo e Sina mexe-se ao meu lado, abrindo lentamente os olhos.

Paraliso e espero ela voltar a dormir, mas ela sorri e beija meu pescoço, fazendo todas aquelas sensações de ontem voltarem a mexer comigo.

— Bom dia. — Ela sussurra, ainda sem voz por causa dos gritos de ontem.

— Bom dia princesa. — Beijo sua cabeça e me afasto — Vou preparar um café da manhã para nós dois, volte a dormir.

— Não sinto mais sono. — Mente. Conheço Sina o bastante para saber que sono é o seu ponto fraco.

— Dói seu corpo? — Indago. Acabei exagerando um pouco na noite passada e tenho medo de ter machucado algo nela.

Sina morde o lábio inferior e seu rosto ganha uma tonalidade vermelha.

— Um pouco aqui embaixo e minha coluna. — Responde envergonhada — Mas nada desconfortável, até que gosto dessa dor, me faz lembrar de tudo que aconteceu. — Jogo a cabeça para trás e rio.

— Se arrepende de ter negado várias e várias vezes antes? — Ela escorrega o lençol até a cintura e vejo que usava apenas uma calcinha.

Droga. É de manhã cedo, Sina está dolorida e sequer escovamos os dentes, não posso sentir tesão nesses seus seios tão lindos e deliciosos.

Merda. Mude o pensamento Noah Urrea.

— Nem um pouco. — Diz com firmeza — Acho que aconteceu no momento certo. — Explica.

Talvez ela esteja correta. Se Sina tivesse cedido na primeira vez que pedi, possivelmente as coisas estariam diferente entre nós dois e não existisse mais tanto tesão pelo outro.

Business | noartWhere stories live. Discover now