Capítulo 71 - Uma Situação Perigosa

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*Segundo a nova edição*

Akatsuki voltou para as garotas depois de preparar o caminho que deveriam tomar. Quando voltou ao lugar onde as deixou, não encontrou nada. Seus ítens todos levados, o fogo estava apagado. Sem Ei nem Rin. Ele correu para lá.

"Elas devem ter sido sequestradas. E os sequestradores são bons, apagaram todos os vestígios do ato."

Ei e Rin nunca sairiam sem falar nada. Além disso havia uma linda flor ali perto, e não havia como Ei ir embora sem colhê-la.

Akatsuki olhou para cima. -- Ei, Rin... Fiquem seguras.

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-- A de cabelo preto não acordou? -- perguntou um dos sequestradores.

-- Não, ela me assustou. Ela parece perigosa, fique de olho nela -- acrescentou outro.

Bem, Ei não era uma ninja nem um ser poderoso ou algo assim, mas, infelizmente para ela, ela tinha uma aura de dar medo.

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Para a Nohara, foi difícil erguer as pálpebras. Ela se sentia tão fraca. Com dificuldade, ela abria os olhos piscando várias vezes ajustando-os à luz.

Ela olhou para cima contorcendo o rosto com dor por conta do formigamento doloroso nas suas mãos. Estava suspensa em uma árvore com uma estaca de metal perfurando suas palmas juntas, como um suporte para mantê-la presa.

A dor não era uma estranha para ela, era apenas uma velha amiga, então apenas estar amarrada assim não era algo muito doloroso para ela.

"Ei!", ela pensou em pânico olhando para o lado; sua cabeça se movendo freneticamente, tonta pelo efeitos colaterais do veneno. Ela sabia que não lhe tinham dado nenhum antídoto.

Por que desperdiçar um para uma imortal?

Ela encontrou sua amiga acorrentada a uma árvore próxima. Eles devem ter pensado que ela era muito perigosa, mas essa era a última de suas preocupações. Rin estava mais preocupada em verificar como ela estava, pedindo a Deus que estivesse bem.

Rangendo os dentes, decidiu forçar as mãos para fora da estaca de metal. Estava acostumada demais com tortura para não aguentar isso.

Para manter os trunfos que adquiriu, Rin praticou tanto o treinamento desumano quanto o mitridatismo. Ela estava tentando sair quando ouviu alguém falar, uma voz que ela reconheceu.

Ela conseguiu tirar a mão até a metade da barra, quando, então, ouviu uma voz fria zombando da situação. Uma voz que ela reconheceria em centenas.

-- Vejo que você ainda tem algumas lembranças da tortura, fico feliz em saber. Não vamos te ouvir gritar tanto então -- disse a voz.

Os olhos de Rin se arregalaram em choque ao encarar o homem. Desdém e nojo varreram seu rosto enquanto ela observava o desgraçado à sua frente, o único homem que ela odiava mais do que Danzō.

-- Seto... -- ela cerrou os dentes.

O tio de Akito, o cirurgião principal de Danzō.

O homem citado riu como se encontrasse uma velha amiga. -- Faz muito tempo que não a vejo, Nohara. É tão bom vê-la falar de novo. Sentiu minha falta? Eu senti, senti muito sua falta, Rin-chan.

Rin olhou para o homem diante dela. Nenhum cirurgião apreciava mais sua tortura do que ele. Ele era também o homem que havia torturado seus pais antes de sua morte. Ele, no passado, teve um prazer especial em narrar para a menina como os torturou.

No momento, a simples lembrança dele fez todo o seu corpo ter calafrios, incapacitando seu raciocínio lógico. Estava com medo. Ficara noites e noites acordada tremendo ao pensar nele, em como ele lhe faria pagar por ter escapado, como ele torturaria Akito vingativamente se este sobrevivesse à ravina, como implacavelmente gravaria sua fúria no corpo do jovem antes de o matá-lo.

História Oculta [ObiRin]Where stories live. Discover now