Capítulo 1 -- A vida que eu levo

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*Segundo a nova edição*

(A época onde ocorre a história. Rin tem o mesmo corte de cabelo, cerca de 1,64m de altura e 28 anos)

16 anos depois

Rin acordou mais cedo a fim de visitar o túmulo de seus pais. Bem, na verdade, não são realmente seus túmulos visto que estão na Folha e ela não pode voltar para lá. Então ela está apenas visitando o pequeno templo no alto da vila para rezar por eles. Afinal, hoje é o aniversário da morte deles.

Depois de tomar um banho, ela colocou uma roupa casual: jeans azul, camisa de manga vermelha e um salto.

Ela precisava ser rápida para chegar a tempo ao trabalho. Foi para o templo que estava situado no penhasco mais alto da pacífica vila de Hanashu, uma pequena vila pacífica situada no leste da Terra do Vapor, era calma e cheia de hamornia.

A maioria de seus habitantes se comprometiam com suas fazendas ou outras atividades manuais. A vila era cercada de vários campos de flores, que repousava sobre um rio magnífico.

Enquanto Rin fazia seu caminho para o templo, ela foi cumprimentada gentilmente por Ichan-san, o velho padeiro.

"Como sempre, Ishan-san está de pé já tão cedo", ela pensou, endereçando ao homem um sorriso.

-- Bom dia, Ayame!

-- Oi!

É, aqui nessa vila no fim do mundo, seu nome não era exatamente Nohara Rin mais, era Ayame. Um nome que ela pegou emprestado da filha de Teuchi-san. Ela não podia simplesmente dizer a eles seu verdadeiro nome, especialmente quando era a única ninja na vila. Algumas vezes ela ainda se arrependia de se declarar como uma ninja. Neste mundo cheio de problema, ser ninja duplicava sua chance de ter problemas.

E Rin não podia se permitir tamanho descuido. Especialmente se as informações vazarem para a Anbu de Konoha.

Ela pensou isso estupidamente quando finalmente chegou ao templo.

-- Pai, mãe, obrigada por sempre cuidarem de mim; este ano também foi um ano pacífico. Agora já fazem cinco anos desde que comecei a morar nessa vila e nada aconteceu ainda, então, provavelmente, eu estou salva. Provavelmente é graças a Obito que está com vocês tomando conta de mim daí.

Uma risadinha baixa e triste escapou de sua boca.

-- Não que eu esteja dizendo que vocês não estão fazendo um bom trabalho -- ela riu -- É que eu sei que Obito é prestativo quando se trata de cuidar das pessoas.

Ela riu de modo sombria. Não importa quantos anos passem, continua sendo doloroso.

"O tempo nem sempre cura o coração, pelo menos no meu caso", pensou Rin.

- Ma (Enfim), Hanashu é uma vila pequena e pacífica. Estou trabalhando aqui como médica, eles sabem que eu domino ninjutsu médico, mas não fizeram nenhuma pergunta. As pessoas que moram aqui não estão acostumadas com hábitos e regras do mundo Ninja. A maioria das pessoas é idosa e elas são todas gentis. Eles não ligam para os conflitos no mundo shinobi e querem evitá-los. A maioria deles trabalha em plantações de milho, tem uma bem grande na vila. Eu ajudo eles de vez em quando e, às vezes, sento no campo de flores para ler meus livros, e, não se preocupe, mãe, eu também descanso deitando lá. O campo florido de Hanashu é um dos mais bonitos do mundo inteiro, e bem relaxante também.

Ela ficou em silêncio por um momento. -- Mas acho que eu já disse tudo isso ano passado, não foi? Eu acho que está na hora de vocês me pedirem para trocar o disco -- ela riu.

Ela falou novamente pondo mais entusiasmo, tentando não preocupá-los, como se eles pudessem mesmo ouvi-la.

-- Então, obrigada, mãe, pai, e descansem em paz. Obito... eu te agradeço por tudo.

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