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   Quando nossos lábios se encostam em um movimento brusco, - por culpa de Rideon - uma onda elétrica sobe por minha perna, fazendo uma pequena pausa entre elas antes de subir para minha barriga, onde algo explode. É silencioso, mas fatal. Eu só não caio para trás porque ele parece notar, agarrando meu corpo contra o seu com violência. Os lábios de Rideon são grossos, macios, satisfatórios de se beijar, e eu não demoro muito para abrir a boca e lhe dar caminho para que sua língua invada minha boca. Não contenho alguns gemidos baixos quando as mãos dele passeiam por minhas coxas, apertando o local sem nenhum cuidado ou delicadeza, o que parece me excitar mais.

A sua falta de cuidado me excita.

Ele me aperta com mais violência, as mãos grandes tateando minhas coxas, subindo por elas até se estaguinarem em minha cintura. Eu arfo, sentindo seu corpo pressionar o meu contra a parede do quarto escuro com mais força. E minha mente parece entrar em transe. Subo minhas mãos para os seus ombros, os apertando com brutalidade, deixando-o sentir meus apertos e toques fracos, minhas mãos trêmulas sem força, pressionando-os como forma de extravassar a vontade que tenho de gemer alto.

Onde está situação vai parar?

- Não sei se é porquê estou bêbado - ele começa, afastando os lábios dos meus para explorar meu pescoço. - Mas não sabe a vontade que estou de te foder aqui agora...

Engulo em seco, com a frase entrando pelos meus ouvidos, mexendo comigo mais do que eu deveria deixar.

Ele sussurra mais algumas coisas, mas minha mente não processa nada, pois estou tão entregue a situação que só consigo pensar em não deixar que aconteça. Que nós não ultrapassamos os limites.

Rideon agarra uma das minhas pernas, colocando-a apoiada em algo que não consigo decifrar por conta da escuridão, e por mais que eu saiba que é errado, eu deixo que o faça, encarando seu rosto escondido pela falta de luz no ambiente. Os dedos ásperos fazem uma trilha do meu tornozelo até o joelho, deslizando para o interior da minha coxa. Meu coração quase salta pela boca quando os toques começam a se aproximar da parte coberta pela camiseta, subindo até a barra da minha roupa íntima. Não posso deixar que ele termine.

- Rideon... - suplíco, forçando meus olhos a ficarem abertos. - não... não faça isso.

- Você não quer? - me indaga.

- Na-não... - minha voz sai fraca, e eu me martirizo internamente.

- Não acredito em você... - os dedos pesados pressionam poucos centímetros da minha intimidade. - Está tão molhado aqui...

- I-isso não quer dizer nada. - tento enganá-lo.

- Não, quer dizer muita coisa. - ele encaixa minha perna em sua cintura. - quer dizer que - ele levanta minha camiseta até embaixo dos meus seios, deixando da cintura para baixo totalmente descoberto. - você está com tesão.

Então sem aviso prévio sua mão invade minha calcinha, deslizando um dos dedos para dentro de mim. Contenho um gemido alto, cravando meus dentes em seu ombro. Rideon rosna de excitação, gosta de meu desespero em tentar me controlar.

- Caralho... - ele resmunga, pressionando o dedo com mais delicadeza dessa vez dentro de mim. - Não sabia que estava tão molhada...puta que pariu. - os palavrões saem de sua boca automaticamente, e tudo o que consigo deixar sair da minha são poucos gemidos, sentindo o dedo de Rideon circular em mim lentamente.

O que você pensa que está fazendo?

A pergunta paira sobe minha cabeça, se misturando com meus pensamentos pecaminosos e culpados por deixá-lo fazer o que está fazendo. Por deixá-lo me excitar completamente, a ponto de me deixar encharcada.

HEAVENWhere stories live. Discover now