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Olá maçãzinhas, vamos de capítulo importante com coisas importantes que antecedem um grande momento importante? Hahaha. Este capítulo é simples, porém, tem informações importantes que vcs terão que ficar atentes.  Estaria eu jogando enigmas para vcs assim como Cromatica de Lady Gaga?

Haha! Boa leitura e não esqueçam de votar e comentar, tá bom? Prometo que vou responder. Amo vcs🍎❤️




- E então, o gosto é o mesmo? - meu pai me pergunta, um sorriso esperançoso se espalhando pelo seu rosto.

A massa adocicada se desmancha em minha boca, virando uma bola de algo que não sei decifrar. O gosto não é nada bom, e tem canela e açúcar demais.

Eu sorrio aberto, terminando de engolir a imitação fajuta dos pãezinhos de canela da minha mãe.

- Tá gostoso. - faço um sinal com uma das mãos, gesticulando para disfarçar meu desconforto. - está muito bom, papai. Está... está...

- Péssimo! É, eu sei. - ele suspira, puxando o pano de prato dos ombros, jogando-o em cima da nossa mesa de madeira nova. - não tem um porcento do gosto dos que ela fazia. - meu pai murmura, desanimado.

O sorriso amargo continua no meu rosto, tentando amenizar nossa situação. A massa grudenta e cheia de canela desce por minha garganta, pesando meu estômago, e eu passo a língua nos lábios, recolhendo os granulos de açúcar agarrados alí.

O gosto é horrível.

Tudo é horrível depois da partida dela

Até a casa nova e pouco iluminada que nós estamos.

- Está tudo bem pai, não está tão ruim. - tento soar agradável. - olha, está muito bom - pego mais um dos pães da forma de metal, aproximando do rosto. Respiro fundo, fechando um dos olhos quando a massa fica mais perto da minha boca.

- Não coma mais isso Heaven Marie, está horrível!- ele nega com a cabeça, me alertando. - vou jogar tudo fora e pedir o prato do dia daquele restaurante mais uma vez. Sou péssimo cozinheiro.

Ele suspira, puxando o pão da minha mão, jogando na forma antes de levar tudo para a cozinha.

Enquanto eu fico os minutos seguintes sentada estática na mesa, esperançosa de que minha mãe vai passar pela porta e nos ajudar a decorar a casa nova, meu pai resmunga maldições na cozinha, todas direcionadas a ela.

- Eu sei que você vai voltar mamãe... - sussurro, apertando meus dedos no copo vazio a minha frente. - eu sei que vai...

Acordo em susto, sentindo meu rosto pingar água agressivamente. Meus olhos ardem um pouco quando entram em contato com uma luz forte vinda de trás da janela da frente do carro.

Carro?

Esfrego um dos pulsos nos olhos, usando os braços para empurrar meu corpo para cima, para que eu possa me sentar. O banco de couro embaixo de mim é mais macio do que minha própria cama.

Carro?

Quando as memórias vão sendo recuperadas por minha mente, fazendo-me lembrar do porquê estou deitada nos bancos da frente do tal carro, um estalo parece ecoar por meus ouvidos.

Carro.

Estou no carro de Seth, um dos amigos de Madelyne. Isto faz parte do plano de Madelyne para me ajudar a ter pelo menos um pouco do dinheiro que eu tinha. Na verdade eu estar acordada e de vigia no banco do carro é que faz parte do plano, não o que eu estava fazendo anteriormente.

HEAVENWhere stories live. Discover now