Capítulo 43

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Alec tinha sonhado, milhares de vezes, em ter Magnus novamente sobre seu corpo. Em tocar a pele dele, em sentir seu cheiro tão de perto, em apertar seus quadris e enterrando a mão em seu seu cabelo, puxá-lo contra si. Tinha sonhado com as mãos de Magnus sobre seu corpo e sua pele… Tinha sonhado com a expressão abandonada ao desejo, que o feiticeiro inevitavelmente assumia sempre que estava chegando ao ápice. 

Tinha passado incontáveis noites, pensando em Magnus, Magnus, Magnus… por muito tempo tinha se punido por desejá-lo tanto, se impedindo de aliviar a necessidade que sentia dele. Pensou que nunca mais o veria, e quando, por um milagre de todos os deuses, finalmente ficou frente a frente com ele novamente, não conseguia tirar os olhos de seu jeito, de seu corpo, de seus movimentos. 

E sim, tinha desejado desesperadamente estar dentro de Magnus, possuí-lo mil vezes e de novo, e de novo… Desde a primeira vez em que Magnus tocara seu corpo, ele sabia que estava perdido. Que não tinha volta. Que ninguém o tocaria daquele jeito. Ninguém o faria se sentir como se cada célula de seu corpo estivesse incendiando, ardendo de desejo e se consumindo em prazer. 

Magnus era único, e seu corpo só pedia e só reconhecia esse feiticeiro como fonte de saciedade para sua louca vontade. Mas agora, com Magnus finalmente deitado em cima de seu corpo, correspondendo ao seu beijo e parecendo muito disposto a continuar até consumar o desejo, Alec entendia que nenhum daqueles pensamentos, lembranças e desejos eram páreo para a realidade. 

Magnus, ali, era muito mais do que tudo que ele tinha pensando. Seu corpo estava literalmente ardendo em todos os pontos sensíveis e ele sentia a pressão em seu membro, enquanto Magnus displicentemente esbarrava ali. A boca de Magnus estava na sua, beijando-o com anseio. 

Alec sentia-se queimando no paraíso. Ainda estavam vestidos, e ele queria se livrar logo disso, sentir a pele de Magnus contra a sua, então tateou desesperadamente e encontrando a barra da camiseta de Magnus, puxou-a para cima. O feiticeiro ajudou-o no movimento e Alec contemplou, por um instante, o corpo esguio que amava. 

Magnus se inclinou para beijá-lo no pescoço e se dedicou ali, enviando arrepios poderosos por toda a extensão de seu corpo. Em resposta, Alec passeou as mãos pelo tronco de Magnus, e encontrou seus mamilos, apertando-os suavemente. Magnus ofegou com o contato e gemeu, baixinho. Alec amava isso. Amava que Magnus gemesse sem hesitação. 

O feiticeiro também suspendeu a camisa de Alec, que sentou-se para facilitar o movimento. Então Magnus estava sentado em seu colo, aninhado como se sempre tivesse estado ali, tirando sua camisa com uma só mão, enquanto a outra, ligeira, já tocava seu corpo. Por um instante, eles se contemplaram, mudos. Alec sentia todos os pelos de seu corpo se arrepiarem sob aquele olhar. Mas não tinha autocontrole o suficiente para ficar apenas olhando. 

Puxou Magnus para perto de novo, e estremeceu quando seus troncos nus se colaram. Deixou-se perder por vários segundos, enquanto o feiticeiro mordiscava e sugava a pele do seu ombro e descia implacavelmente pelo peito. Alec sacudiu a cabeça para evitar entrar em um entorpecimento. Perder-se no toque de Magnus era fácil, mas não podia ser agora… 

Precisava urgentemente tirar todas as peças que ainda estava no caminho. Então, desceu as mãos pelas costas de Magnus, até encontrar o cós da calça de algodão. Enfiou as mãos por ali, apertando cada lado da bunda perfeita que o feiticeiro tinha. Céus. Estava absurdamente ansioso por isso. 

Em resposta ao aperto, Magnus estremeceu. 

- Precisamos tirar isso - Alec disse, rouco, e desceu o tecido. 

Magnus ajoelhou-se sobre a cama, uma perna de cada lado do corpo de Alec, para lhe permitir tirar aquela peça. Alec  suspirou, satisfeito, enquanto descia a calça e Magnus finalmente ficava nu, para ele. O membro dele saltou quase na face do caçador, que constatou, satisfeito, o quanto Magnus já estava excitado. 

Servidão e Liberdade || Malec Onde histórias criam vida. Descubra agora