The New Hope For Me (2° E 3°TEMPORADA)

3.19

O peso em seus olhos dificultavam que suas pálpebras abrissem.

A areia do chão incomodava a pele de S/n, os pequenos insetos mordiscando seus dedos a fez se despertar. Levantou-se com lentidão, sua vista tornava-se turva de segundos a segundos, sua cabeça latejava e seu corpo quase não se mantinha em pé.

S/n observou o lugar a sua volta, as árvores mortas e sem folhas, a terra seca do chão com pequenas formigas andando de um lado para o outro, o pequena lago com a água tão suja que era impossível ver o próprio reflexo com nitidez.

— Vejo que despertou - A repentina voz feminina a assustou. Estava tão aérea que não havia notado a presença da desconhecida agora em a uma distância de sua frente e, agradeceu internamente suas vantagens Lycan, sequer teria uma visão adequada da mulher se não as tivessem. — Desculpe pela péssima abordagem de mais cedo. Me chamo Valentina.

S/n deu uma leve gargalhada.

— Desculpe, eu lembrei de uma piada com esse nome..

— Meu nome é engraçado para você?

— Depende, se eu rimar, tipo: Valentina cretina, soa muito engraçado na minha cabeça. - A quimera espalmou suas vestes, tentando se livrar do máximo de sujeira possível.

A mulher de cabelos vermelhos sorriu, seus dedos em movimento criaram uma corrente de ar, o vento cortante rondou S/n fazendo cortes superficiais em sua pele.

S/n rosnou, seus olhos vermelhos focando na mulher sorridente a uma certa distância.

Após a ventania se cessar, a mulher levou as mãos para trás de sua costa. A áurea de seu poder completamente a mostra para S/n, sabia bem com quem lidava e com o que lidava.

Valentina a encarou abaixando levemente a cabeça pela diferença de altura, os olhos quase violetas com um brilho desafiador.

— Lute comigo, filha de Lilith. - Valentina levou a ponta do dedo indicador direito até o queixo de S/n, fazendo-a sustentar o contato visual. Um sorriso ladino brilhando no rosto da desafiante. — Você não tem escolha..

Valentina arrepiou-se ao encarar os olhos vermelhos de S/n encarando-a com escárnio.

— Seus olhos me fazem lembrar de alguém com qual eu trombei anos atrás. Dois irmãos temente a Deus cercaram meu irmãozinho doce, rindo e zombando de suas sardinhas que na época eram mais visíveis do que são agora. - S/n soltou uma curta risada nasal. — As tripas do garoto sujaram os lençóis brancos enquanto a irmã apenas chorava no canto escuro do dormitório. Foi a segunda vez que eu perdi o controle e tive um ataque raivoso de um demônio.. Quem cuidava de mim na época me olhava com tanto desapontamento que eu quase senti culpa.. mas na verdade eu não sinto nada a respeito a aqueles dois irmãos. Porque vendo a garotinha agora em minha frente, a única coisa que eu sinto é arrependimento por não tê-la matado naquele maldito orfanato!

Valentina, com seus olhos violetas raivosos e dedos longos arremessou S/n contra o tronco de árvore. Ataque tão grosseiro que ao atravessar uma das árvores, o corpo da quimera chocou-se contra um segundo tronco.

Ela podia ver o peito de Valentina subindo e descendo com brutalidade, sabia que a mulher sentia raiva e desejo de vingança, acima de tudo sabia que Valentina estava ali a mandado da criadora de novas quimeras. O número tatuado no pescoço de Valentina confirmou suas suspeitas.

Ela também era um experimento.

O gargalhar da quimera espalhou-se com o vento, o sangue saindo de sua boca e o incômodo de seu interior se curando de forma lenta.

S/n se pôs de pé, contudo surpreendeu-se com a aparição de Valentina em sua frente para um novo ataque surpresa. No entanto, sua linha de pensamento fôra mais rápido, bloqueando o golpe com um braço e contra-atacando com o outro.