Depois do surto de Elijah e dele recuperar o resto das memórias que ele havia perdido, ele explicou o que lembrou e do jeito que S/n agiu.
Eu disse a ela que não obrigaria ela a perdoar Elijah ou algo do tipo mas acho que ela passou dos limites com esse plano de vingança e está na hora da gente conversar.
Tiro o celular do bolso e mando uma mensagem para ela.
"Precisamos conversar, AGORA!" -lida.
Guardo o celular e decido que vou beber um pouco antes de conversar com ela, aproveito e relaxo um pouco a mente e desestresso para não ser ignorante com ela.
"Vamos beber?" Escuto a voz de Marcel e seu braço sendo colocado em volta do meu ombro.
Rebekah: Vamos, você vai para um lado e eu vou para o outro.-digo mostrando um sorriso falso.
Tiro o braço do vampiro de volta do meu pescoço e caminho para o meu carro.
[...]
Chego no bar onde Klaus mantem o vampiros noturnos e me sento em um dos bancos próximos ao balcão e peço uma bebida.
"Deve ser o destino". Reviro os olhos ao escutar a voz de Marcel.
A garçonete enche meu copo e eu o pego e tomo um gole da bebida enquanto Marcel senta no banco ao meu lado.
Marcel: Você está linda.-comenta colocando uma mecha do meu cabelo para trás da minha orelha.
Me levanto e me sento em outra mesa e o insistente do vampiro caminha até lá e se senta na minha frente.
Ele estala os dedos e uma música animada começa a tocar, me levanto e fico em pé observando algumas pessoas dançarem alegremente no meio do bar.
Meu celular vibra eu o pego para ver o que era, ou quem era.
S/n havia mandado algumas mensagens perguntando se eu ia demorar e outras pedindo desculpas por ter quebrado o abajur. As mensagens era de mais cedo e por algum motivo só haviam chego agora no meu celular.
Suspiro e saio para fora do bar e paro de frente para o carro, eu queria ir para casa e conversar com S/n mas se eu fizer isso agora, iremos brigar e eu não quero.
"Aceita?" A garçonete de antes aparece ao meu lado e me oferece um copo com bebida.
Rebekah: Só um pouco.-digo pegando o copo.
Xxx: Dia difícil?.-pergunta com um sorriso.
Rebekah: Um pouco.-digo.
Xxx: Está aqui para provar que mulher bonita também sofre?.-pergunta descendo o olhar para minha boca.
Percebo as intenções da mulher e dou um gole da bebida.
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Entrego o copo para a mulher e desvio o meu olhar para o carro novamente, pego meu caso de couro e o coloco já que a noite estava ficando fria.
Rebekah: Obrigada pela bebida, já estou indo.-digo ajeitando o casaco.
A mulher se aproxima e me escora na parede enquanto encara os meus olhos, dou um sorriso forçado e quando ia empurrar a garota vejo S/n irritada sentada no capo do carro junto com Beatriz nos observando.
S/n: Estou atrapalhando?.-pergunta com um tom irritado.
Me afasto da garota e ajeito o meu casaco, a garota se vira pra S/n com um sorriso de canto e a olha dos pés a cabeça.
Xxx: Acho melhor ir pra casa, criança.-diz passando os olhos por S/n.
S/n: A criança aqui está de mau humor, então por que não vai trabalhar e deixa minha mamadeira em paz?.-diz desviando o olhar para mim.
Xxx: Você atrapalhou uma conversa importante, onde está sua mãe para ensinar que não deve se meter nas conversas de adulto.
S/n: Cale ela, ela já está me dando nos nervos.
Beatriz iria avança na mulher mas S/n segura os braços dela.
S/n: Você não! Rebekah.-diz me encarando.
Rebekah: Chega S/n, vamos pra casa.
S/n: Cale ela Rebekah, ou prefere beijá-la?.-pergunta me olhando irritada.
Xxx: Já chega, eu mesma te ensino boas maneiras.-a garota diz se aproximando de S/n.
Quando a mulher iria colocar as mãos no pescoço de S/n, eu seguro o braço e a empurro para trás.
Rebekah: Não toque nela.-digo encarando a mulher.
Xxx: Vai proteger uma humana?.-pergunta me encarando e depois encara S/n.
Rebekah: Se você quiser continuar viva e trabalhando nesse bar de quinta, não ouse tocar sua mão nela. Caso contrário, eu te mato e dou seu coração imundo aos lobos.
S/n: Do que ela me chamou?.-pergunta se alterando.
Xxx: H u m a n a.-diz pausadamente.
S/n: Beatriz..
Assim que S/n fala, Beatriz aparece atrás da garota e arranca o coração da mesma e o joga no chão.
Beatriz: Só eu posso irritar ela assim.-diz e cospe no corpo sem vida da garota.
S/n caminha até o corpo sem vida da vampira e o chuta antes de se agachar.
Rebekah: Isso não era necessário. -digo olhando para S/n que estava cutucando o corpo morto.
Beatriz: Preciso beber.-diz entrando no bar.
S/n ignora o que eu disse continua cutucando o braço da morta.
Ela se levanta e caminha até a minha frente de cabeça baixa, ela acerta um tapa em meu rosto.
Rebekah: AI! Por que?.-pergunto passando a mão no rosto.
Ela mostra o seu rosto e havia lágrimas em seus olhos mas sua expressão de raiva e tristeza ao mesmo tempo era o mais visível.
S/n: Por que não negou o beijo? Se eu não tivesse chego, você teria a beijado?.
Rebekah: O que?.
S/n: Quer saber, eu não ligo mais! IDIOTA!.-diz limpando as lágrimas.
Ela passa por mim, me deixando parada ainda surpresa com a situação em que me meti por não ter empurrado a garota mais rápido.
Me viro e S/n está voltando com os braços cruzados e pisando pesado no chão.
Ela vem até mim e pega a chave da minha mão.
S/n: E você vai andando!.-diz entrando no carro e dando partida.
Ela dirige para fora dali e me deixa em pé sem reação alguma.
"Eu te daria uma carona mas ela me mataria se tirasse esse castigo de você". Beatriz diz saindo do bar.
Beatriz: Acho melhor se apressar, acho que vai chover.-diz entrando no carro dela.
Suspiro e começo a andar para a direção de casa e escuto alguns vampiros se irritarem por ter um corpo de um deles na porta do bar.
