Depois de acordar com Rebekah balançando o meu corpo como se eu fosse um chocalho, vou para o banheiro tomar um banho de banheira.
A água estava quente e favorável, apoiei minha cabeça e me senti adormecendo.
Rebekah: É melhor que não esteja dormindo na banheira, S/n.-grita fazendo com que eu leve um pequeno susto.
S/n: Não estou.-grito de volta.
[...]
Desço a escada pisando forte no chão, estava de mau humor e não queria que ninguém enchesse o meu saco mas quando chego no fim da escada o maldito lobo estava com um sorriso nojento no rosto.
Escuto alguém descendo a escada atrás de mim aparentemente de mau humor também, viro meu rosto um pouco e Max descia batendo o pé no chão.
S/n: O que houve?.-pergunto acompanhando a garota até a cozinha.
Max: Feromonios de lobos me irritam.-diz se sentando a mesa.
Sorrio e me sento á frente da garota que começa a passar manteiga na torrada, vejo ela revirar os olhos quando o mesmo lobo entra na cozinha.
Xxx: Tenho que falar com você, híbrida.-diz me encarando.
S/n: Você é cego ou se faz? Não está vendo que estou prestes a comer?.-pergunto me servindo de panqueca.
Xxx: Se preferir, posso falar com a vampira original. Vai ser mais agradável para mim.
Solto uma risada baixa e me levanto, encaro o lobo com um sorriso no rosto e caminho lentamente.
S/n: No pátio.-digo passando por ele.
Ele coloca um sorriso vitorioso no rosto e me segue até o pátio cheio de si.
Xxx: Eu queria falar qu-.
Interrompo o homem cravando minhas presas no pescoço dele, meu lobo estava irritado.
O homem grita fazendo com que Jackson, Hayley, Beatriz e Rebekah aparecessem para ver o que estava acontecendo.
Solto o homem no chão e limpo o sangue que estava ao redor da minha boca.
S/n: Eu avisei para que o deixasse longe de mim. Da próxima vez, ele vai sair morto.-digo olhando para Jackson e uso minha S.V para voltar á cozinha.
Max ainda estava comendo, não pareceu se incomodar com os gritos do lobo, volto a comer calmamente, observando a garota á minha frente.
[...]
Acabo de comer e sigo Beatriz até o laboratório dela, ela disse que queria fazer alguns testes.
Quando chego, Rebekah já estava lá, estava sentada no sofá com as pernas cruzadas enquanto passava as páginas de uma revista de roupa.
Beatriz fecha a porta do laboratório e Freya sai de dentro do banheiro para observar o que estávamos prestes a discutir.
S/n: Achei que você tinha dito que as microparticulas estavam dormindo.-digo olhando para Beatriz.
Beatriz: E estavam. Espera... a mudança de cor dos seus olhos tem haver com aquilo?.
S/n: Os brilhos brancos dos meus olhos apareciam quando o meu poder angelical era ativado, o que significa que se ele estava dormindo, acordou de alguma forma.-digo colocando as mãos nos bolsos.
Beatriz: Impossível, eles não demonstravam nenhum sinal de que acordaria.-diz andando de um lado para outro.
S/n: Não precisa surtar. Não sinto o poder dele em meu corpo, não por enquanto então pegue sua seringa e vamos testar o meu sangue mais uma vez.-digo gesticulando.
Ela assente e pega uma seringa, estico o meu braço e ela tira o meu sangue. Caminho e me sento ao lado de Rebekah que estava tentando raciocinar o que estava acontecendo.
S/n: Tudo bem?.-pergunto olhando para a loira.
Rebekah: Sim, só estava pensando no brilho novamente.-diz entrelaçando nossos dedos.
[...]
Beatriz corria de uma maquina para outra quase surtando, ela fez os mesmos testes diversas vezes.
Furou meu braço diversas vezes, e não dizia o que estava dando errado. Ela para e pega os papéis para ler novamente.
Beatriz: Ok, isso é estranho.-diz roendo as unhas.
Ela faz uma pausa e suspira, ela me olha e respira fundo para começar a falar.
S/n: Está me irritando Beatriz! Fale de uma vez.
Beatriz: Sumiu.-diz rápido
Rebekah: O que sumiu? Seja mais clara.
Beatriz: Todos os vestígios dos sobrenaturais que você foi, sumiu.-diz tentando não surtar.
Freya: Como é possível.
Beatriz: Será que foi algo que eu fiz? Os testes deram errados?.-pergunta andando de um lado para outro.
S/n: Não.. foi escolha dele.-digo me levantando.
As mulheres me olham confusas e eu respiro fundo.
S/n: Quando eu reencarnei um anjo, eu não havia nascido daquele jeito. Eu fui escolhida para ser uma hospedeira, o anjo me escolheu. Ele se alimentava das forças "ocultas" do mundo sobrenatural, lobos, vampiros, wendigos. Todos eram visto por ele como demônios.
Dou uma pausa tentando descobrir porque ele fez aquilo por uma última vez.
S/n: O que me faz acreditar que para ele se libertar e voltar para a casa dele, ele teve que se alimentar dos outros seres que eu fui. Isso deu força para que ele pudesse finalmente encontrar a paz dele mas ele poderia ter feito aquilo no sigilo.
Beatriz: O que não fez, já que Rebekah viu seus olhos brilhantes.
S/n: E isso me faz pensar o porque dele não ter feito. Acho que vou ter que visitar alguém que não vejo á anos.
Beatriz: Por favor não diga o nome dele, por favor não.
Freya: O nome de quem?.-pergunta confusa.
Beatriz: S/n não ouse.
S/n: Vincent.
Beatriz bufa e Freya a acalma, Rebekah me olha confusa. Eu nunca disse a ela sobre vincent, pois pra mim ele estava morto e eu nunca mais queria ver a cara dele.
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(
Eu sei que eu já usei antes mas queria usar de novo porque ela tá muito perfeita nessa bagaça)
Rebekah: E quem é Vincent?.-pergunta arqueando a sobrancelha.
S/n: Um dos meus pais, o pior deles na verdade.
Rebekah abre a boca em surpresa e sai do escritório ao receber uma ligação, sigo a mulher até a mansão Mikaelson e me deparo com Max machucada.
