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[ S/n Povs ]

Desço a escada e vou para fora da casa, onde Klaus estava conversando com Freya sobre o que ela havia sentido.

Ao me ver, ele sorrir e muda de assunto. Aparentemente achando que eu não teria percebido o ato.

S/n: Já podemos voltar para casa, já deu o que tinha que dá.-digo com um sorriso.

Klaus: Ótimo, onde está Rebekah?. -pergunta olhando ao redor.

S/n: Está tomando banho, deixa-a se refrescar.-digo desviando o olhar para Amélia que olhava do jardim com um sorriso fraco.

Freya: Acho que deveria falar com ela.-diz com um sorriso.

Assinto e Klaus revira os olhos, caminho lentamente até a mulher que me encarava sem tirar o sorriso fraco de seu rosto.

Suspiro e me agacho em frente as rosas que enfeitavam a casa com sua beleza pura, Amélia se agachou ao meu lado e começou a mexer nas flores.

Desde o dia em que me adotaram, eu não conseguia demonstrar meus sentimentos para ninguém, Vincent e meus "irmãos" tentaram se aproximar no começo mas quando perceberam que era difícil, se afastaram.

Amélia sempre tentou se aproximar, mesmo comigo a ignorando a maioria das vezes. Em meus pesadelos noturnos, ela corria para me socorrer enquanto os outros apenas ignoravam.

Me levava lanche quando eu me trancava no quarto no meu mundo de livros e filmes, deixava biscoitos com um copo de leite na porta e dava três batidas.

S/n: Obrigada.-digo olhando para a mulher que se surpreende.

Amélia: Por o que exatamente?.-pergunta com um sorriso.

S/n: Por nunca ter me deixado sozinha.-digo tirando um broche do bolso.

S/n: Eu havia comprado isso para você no dia do seu aniversário, anos atrás. No mesmo dia em que eu sai de casa, não tive tempo para entregar á você. Obrigada por ser a melhor mãe que eu já tive, Amélia.-digo entregando o broche na mão da mulher.

A mulher olha em meus olhos, seu sorriso sincero me fez ficar feliz. Seus olhos encheram-se de lagrimas que escapavam lentamente.

Amélia: Obrigada por ser meu presente, sou muito feliz por ter adotado uma criança tão inteligente e especial como você.-diz acariciando minha bochecha.

Meus olhos arregalam em surpresa e logo um sorriso aparece em meu rosto, a mulher me abraça tão de repente que não tive tempo de agir.

Retribuo o abraço da mulher, dando leves tapinhas em sua costa. Vincent sai da casa e desvia o olhar.

Amélia se afasta e se levanta com um sorriso, ela suspira e me oferece a mão para levantar.

Rebekah sai de dentro da casa junto com Max que estava carregando as malas, uso a S.V para aparecer na frente da garota e ajudá-la com as malas.

S/n: Acho melhor você se despedir de sua amiga.-digo desviando o olhar da garota para Izzie.

Ela assente e suspira antes de ir até Izzie que estava escorada na garagem da casa de hóspedes.

Coloco as malas no porta malas e me sento no capô do carro vendo os olhares da minha "família" em mim.

Rebekah se escora no capô, ficando no meio das minhas pernas enquanto esperávamos Max se despedir de Izzie.

A garota recebe um abraço de Izzie e fica sem ação, Rebekah solta uma risada nasal enquanto acariciava minha mão que estava em sua barriga.

S/n: O que foi?.-pergunto apoiando o meu queixo no ombro da mulher.

Rebekah: Não tem como negar que ela é sua filha.-diz se virando para mim.

Sorrio para a loira que cola nossos lábios e inicia um beijo calmo e rápido.

[...]

A viagem seguia com conversas entre Max e Rebekah sobre o que tinham achado da cidade.

A garota parecia ter gostado daquele lugar, ou de ter companhias da mesma idade que a dela.

Rebekah me cutuca e me entrega uma bolsa de sangue, coloco a bolsa de sangue na boca e olho pelo retrovisor onde vi Beatriz enchendo o saco de Niklaus enquanto ele dirigia.

Aposto que se ela não fosse alguém importante para mim, já estava morta desde o primeiro encontro de ambos.

[...]

Ao chegar na mansão Mikaelson, Hayley corre em minha direção e me abraça como se eu estivesse morrido e voltado a vida, de novo.

S/n: O que houve?.-pergunto abraçando a mulher.

Hayley: Achei que tinha morrido.-diz se afastando.

S/n: Acha que eu sou fraca a este ponto?.-pergunto fingindo está abatida com a fala da mulher.

Ela nega com a cabeça enquanto rir e meu rosto é atraído para Cami que descia a escada com Hope em seu colo.

A loira trás a criança até mim, que parecia está feliz em me ver, Rebekah pega a garotinha no colo e Hayley vai abraçar Max.

Fico brincando com Hope até Klaus entrar e pegar a garota do colo de Rebekah que entregou ela com um biquinho.

"Não se preocupe daqui a pouco a cria de vocês vão está no chão e vocês vão implorar para que alguém os pegue". Diz Beatriz cheia de mala em seus braços.

Cami: Do que está falando?.-pergunta a loira confusa.

S/n: Bom.. Rebekah está grávida.-disparo e saio deixando ambas sem entender nada.

Escuto Rebekah tentando explicar enquanto ambas faziam várias perguntas aleatórias.

Max aparece na porta do meu quarto com minhas malas e de Rebekah. Ajudo a garota com as malas e ela parecia ansiosa para me falar alguma coisa.

S/n: O que foi?.-pergunto me sentando na poltrona ao lado da cama.

Max: É.. você podia comprar um celular para mim? Izzie me deu o número dela mas eu não tenho um celular então..-diz enquanto brincava com os dedos.

S/n: É só isso?.-pergunto surpresa.

Max: Sim.

S/n: Não se preocupe em pedir coisas que você queira, amor. Eu devia ter te entrego antes mas fiquei tão ocupada que nem lembrei.-digo me levantando.

Vou até o guarda roupa e pego um envelope branco que estava guardado no meio de algumas roupas e entrego para a garota.

Max: O que é isso?.-pergunta abrindo o envelope.

S/n: Um cartão, é ilimitado então pode comprar o que quiser com ele mas use com moderação ou não.-digo piscando para a garota.

Max: Obrigada.-diz me abraçando.

Aproximo minha mão lentamente dos cabelos da garota e acaricio enquanto abraçava a mesma.

S/n: Não precisa agradecer, nada de sair esse horario. Compre amanhã. -digo me sentando novamente.

Ela assente e sai do quarto com seus feromonios alegres á loucura, rio ao escutar a comemoração de alegria das meninas com o fim da explicação de Rebekah.

Tiro o celular do bolso, finalmente o coloco para carregar.

A visita não foi tão ruim, poderia ter sido pior. Vincent poderia ter renegado minha filha mas não o fez e isso é bom, mesmo que venha dela.

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A merda vai começar

In Love With The Curse  (REBEKAH E S/N)Onde histórias criam vida. Descubra agora