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[ Rebekah Povs ]

Estaciono o carro em frente á uma casa branca, o que tudo indica ser de classe média alta.

Ouvimos risadas de adolescentes e logo reconheci a de Izzie.

S/n se ajeita e olha para trás onde estava Max, Beatriz estava com um sorriso sacana no rosto como se soubesse do que se tratava aquilo.

S/n: É o seguinte, ninguém mexe com a minha princesa e sai impune, Beatriz vai distrair seja lá quem for que esteja na casa e você Max, vai até a parte de trás da casa.-diz gesticulando.

Max: Espera, vamos invadir?.-pergunta me olhando.

S/n: Invadir é uma palavra muito forte, prefiro dizer que vamos entrar em um quintal desconhecido acidentalmente.-diz com um sorriso.

Rebekah: Ou seja, invadir.-digo com um sorriso.

S/n: Está do lado de quem?.-pergunta com a sobrancelha arqueada.

Solto uma risada rápida e dou um selinho na garota que volta a explicar o "plano" para Max.

Max prestava atenção em cada detalhe que saia da boca da garota, era quase como se S/n fosse o ídolo dela e ela estivesse recebendo aulas dele.

S/n: Entenderam?.-pergunta me tirando do transe.

Ambas concordam com a cabeça, Beatriz sai do carro junto com Max que vai andando agachada até o arbusto para se esconder.

S/n fica olhando tudo com um sorriso perverso no rosto, sua empolgação transbordava por todo carro.

Rebekah: Você está amando isso, não está?.-pergunto olhando para a garota com um sorriso.

S/n: Você não imagina o quanto.-diz sem tirar os olhos de Beatriz que estava batendo na porta.

Sua mão vai para a minha barriga, aparentemente ela nem percebeu o ato. Seu sorriso concentrado na maldade que ela estava planejando me deixou feliz por está aqui para ver isso.

Uma mulher atende a porta onde Beatriz estava quase desistindo de bater, ao perceber Max passa por baixo da janela para que ninguém a veja.

Com o passar de alguns minutos, os gritos dos adolescentes e a risada da S/n invadiu todo o bairro.

A mulher olha para trás e em questão de segundos Beatriz e Max entram no carro com a S.V e eu canto pneu para fora dali.

As três riam com o que tinham feito e decidem ir para a segunda parte do plano, onde eu estava escalada para o papel principal.

Entro no salão e sou atendida por uma  mulher que apresenta ter entre 25 e 27 anos.

Sento na cadeira de frente para o grande espelho, sentia os olhos de S/n me queimando mesmo de longe.

"Aí vai eles, amor". Seu sussurro ecoa em meu ouvido.

Os adolescentes entram no salão da mulher com seus cabelos cobertos de tinha verde e folhas grudadas.

Xxx: O que aconteceu?.-pergunta a mais velha.

No vacilo que ela dá troco os produtos de cabelo que ela provavelmente usaria no cabelo deles. Izzie entra no salão, mas diferente dos outros, seus cabelos estavam limpos.

Izzie: Rebekah? O que faz aqui?.-pergunta se sentando na cadeira ao meu lado.

Rebekah: Vim trocar o visual do meu cabelo mas acho que a moça vai se ocupar agora.-digo me levantando e oferecendo um sorriso a mulher.

Rebekah: Eu volto depois.-digo saindo do salão.

Entro no carro e vejo os olhos de S/n brilhar esperando para o que aconteceria depois, Beatriz e Max estavam da mesma forma, seus sorriso estavam de orelha a orelha, como uma criança que havia acabado de ganhar um doce ou um brinquedo.

Depois de alguns minutos esperando, o barulho da mangueira descontrolada foi ouvida, e mais gritos foram escutados.

As gargalhadas novamente ecoaram pelo carro, canto pneu indo em direção a floresta onde ocorreria a última parte do "plano".

S/n pensou em cada detalhe e cada detalhe daquele plano até agora estava dando certo, certo até de mais.

Paro o carro no fim de uma estrada de terra, saímos do carro e entramos no grande campo, espaçoso, grama verde, ar puro longe de poluição.

S/n senta ao meio do campo e puxa o meu braço para que eu sente no meio de suas pernas.

Max olhava ao redor e Beatriz entrou com a S.V para dentro da floresta que ficava em volta do campo, voltando de lá com goiabas  em sua camisa.

Beatriz: Achei que já haviam cortado aquela árvore á séculos.-diz entregando as frutas.

S/n: E eles iam, mas eu avisei ao prefeito que se a cortassem eu voltaria e arrancaria a cabeça dela e plantaria no mesmo lugar da árvore .-diz colocando a mão por dentro da minha camisa.

Sua mão começou a acariciar minha barriga enquanto ela conversava com Beatriz.

Max de sentou ao nosso lado para ouvir as história que Beatriz estava contando sobre a árvore.

Max: Por que se importam tanto com aquela árvore? Não tem várias dela espalhada.-pergunta confusa.

Beatriz olha para S/n e desvia o olhar, a feição de S/n que antes era um sorriso sincero, agora estava com um olhar triste mas lutava para disfarçar.

S/n: Laura plantou aquela árvore quando tinha 5 anos, sempre víamos aqui para ver se Sebastião estava bem.-diz com um sorriso fraco.

Max: Sebastião?.-pergunta com a sobrancelha arqueada.

Beatriz: Foi o nome que ela deu a árvore.-diz com um sorriso de canto.

S/n: Ela me fez prometer que protegeria a árvore com todas as minhas forças, então eu o fiz. Do meu jeito.-diz com um sorriso.

Coloco minha mão por cima da mão da garota e faço um carinho, atraindo o olhar dela para mim.

Ela dá um sorriso e um beijo em minha bochecha, nossos olhares foram voltados para o pneu cantando vindo naquela direção.

Beatriz: Parece que nossos convidados chegaram.-diz se levantando.

S/n suspira e coloca um sorriso no rosto novamente, esperando virem e pararem o carro atrás do nosso.

Ela dá um beijo no meu pescoço e solta uma risada baixa ao ver que eu havia arrepiado com seu ato.

E finalmente o carro chega e estaciona atrás do nosso.

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Alguém me dá um emprego😭😭

In Love With The Curse  (REBEKAH E S/N)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora