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[ S/n Povs ]

Me sento na janela para utilizar da claridade das luzes de fora para ler, pego a carta número quarto e olha para Rebekah que estava se mexendo antes de abri-la e lê-la.

" Querida mamãe S/n, hoje estou desanimada, vi um comercial de uma coisa chamada Hambúrguer na televisão e pedi para que mamãe Rosa o comprasse, mas como sempre, recebi um não como resposta.

Ela me disse que só crianças legais e que tinham poderes ganhariam Hambúrguer, e eu não tenho poderes.

Já que mamãe Rosa não quer me dá um, você pode trazer quando vier me ver? Prometo que sou uma boa garota, eu até ajudo a Senhora Maria a arrumar a cozinha para o jantar.

Talvez o carteiro esteja doente e não entregou minhas cartas a você e é por isso que não deve está me respondendo, vou esperar você me responder ansiosamente.

Com amor, Max".

Fecho a carta número quatro novamente e pego a carta número cinco para ler. Ler que ela esperava ansiosamente por cartas minhas que nunca nem foi escrita, me deixou mal, me deixou triste e com raiva.

Com ódio de Rosa por ter feito ela passar por isso, e ao mesmo tempo.. me sinto culpada por não ter descoberto isso antes.

Pego a carta número cinco, os papéis era diferentes, os desenhos mais fáceis de entender desta vez.

" Querida Mamãe S/n, desta vez escrevo eu mesma, já tenho quatorze anos, não preciso mais da ajuda de Albert para escrever por mim.

Depois de passar esses anos odiando você por não responder minhas cartas de quando eu era menor, descobri que elas nunca foram entregues a você.

Minha mãe não permitia que carteiros passassem na nossa casa, advinha a minha surpresa quando fui no sótão e achei minha cartas impueradas dentro de uma caixa de revista porno?

Desta vez escrevo para que eu mesma possa entregá-las a você um dia, eu prometo.

Com todo amor de sua filha, Max."

Sorrio e fecho a carta novamente, pego a carta número seis, tinha uma caveira com um lápis na cabeça.

" Querida mamãe S/n, ontem, depois que escrevi a carta para você, Rosa me deu sangue de vampiro. Mais uma vez ela mentiu, disse que se eu me transformasse, deixaria eu ver você.

Depois que ela me matou, ela me obrigou me alimentar de um dos garçons da festa, eu o matei. Eu não queria mas a fome foi mais forte do que eu. Me perdoe.

Assim que ele caiu sem vida no chão, meus ossos começou a quebrar todos de uma vez, ela me chamou de besta.

Por favor, não me odeie.

Com amor, Max."

Respiro fundo, e mais uma vez engulo o choro que queria vir rasgando o nó da minha garganta.

Guardo as cartas na mala novamente e vou até o quarto de Izzie, onde Max estava dormindo.

Me aproximo da cama lentamente e rio com a cena que estava presenciando.

In Love With The Curse  (REBEKAH E S/N)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora