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[ Rebekah Povs ]

A dor ficava pior a cada minuto, era como se estivessem rasgando minha barriga de dentro para fora.

Beatriz para na frente da casa dos pais de S/n, que ao ouvirem meus gritos de dor saem da casa para ver o que estava acontecendo.

Klaus aparece em minha frente e me pega em seu colo me levando para o quarto, onde ele me deita na cama, Amélia sobe para o quarto com a ajuda de Beatriz e começa a pegar as ervas que S/n havia comprado mais cedo.

Amélia: Levante a camisa, querida.-diz amassando as ervas com pressa.

Klaus: Onde está, Death?.-pergunta tirando o celular do bolso.

Rebekah: Não! Não liga pra ela... não quero ver ela agora.-digo antes de soltar um grito de dor novamente.

Amélia passou as ervas por toda a minha barriga onde começou a queima-lá, puxo a mulher pronta para cravar minhas presas nela mas sou interrompida pelo braço de S/n na minha boca.

Minha presas iam cada vez mais fundo fazendo com que a garota soltasse um gemido perto do meu ouvido.

S/n: Continua, Am.-diz com a voz franzina.

A mulher engole seco antes de preparar as outras ervas, sugava o sangue de S/n como se fosse água.

Empurro a garota para longe de mim que me olha confusa antes de suspirar e ir ajudar Amélia com o que estava fazendo.

Deito meu corpo na cama novamente, acalmando minha respiração enquanto tentava conter a dor que estava sentindo.

Amélia: Passe isso na barriga dela.-diz entregando uma vasilha para S/n.

Freya entra no quarto e olha confusa para saber o que a mulher estava fazendo, ela vai até onde Amélia estava e começa a ajudá-la.

S/n passa um líquido pastoso com delicadeza na minha barriga, ela começa a massagear onde estava doendo e a dor foi acalmando aos poucos.

Amélia pega uma lamina o que faz S/n a olhar confusa e com receio.

Amélia: Vou precisar do sangue das duas.-diz entregando a lamina para S/n.

Freya: Está tudo bem, é seguro.-diz acalmando S/n.

S/n faz um corte na minha mão e Amélia inclina minha mão para derramar o meu sangue em cima da minha barriga.

Ela olha para S/n para que ela faça o mesmo e assim ela faz, levanto minha cabeça para ver o que estava acontecendo e o sangue estava se movimentando, formando algum tipo de desenho por cima.

S/n estava preocupada, seu coração estava acelerado, sua respiração desregulada e sua mãos tremiam em contato com a minha barriga

S/n: O que isso significa?.-pergunta olhando para Amélia.

Amélia: Ao sentir seus feromonios irritados, digamos que eles se assustaram. Essa linha quer dizer que eles estavam tentando achar uma forma de acalmar o pai, no seu caso. A mãe.-diz passando o dedo nas linhas que formavam o desenho.

Klaus: Eles? Rebekah e o bebê?.-pergunta confuso.

Amélia: Não..-diz analisando.

S/n: O que? O que foi?.-pergunta olhando para Amélia.

Amélia: São gêmeos.-diz sorrindo

S/n solta um riso bobo, deito na cama novamente tapando os olhos com as mãos enquanto ria de felicidade.

Lágrimas involuntárias saíram de meus olhos, S/n acariciava minha barriga, a dor havia sumido por completo, estava calmo agora.

Amélia: Não é só isso.-diz atraindo nossa atenção novamente.

Freya: Não, não é mesmo.-diz se aproximando.

Rebekah: Falem de uma vez.-digo preocupada.

Amélia: Estão crescendo mais rápido do que o normal.-diz analisando.

Freya: O nível de poder deles, é um nível alto. Estou sentindo, não são qualquer crianças, Rebekah.

S/n: O que quer dizer?.-pergunta sem tirar os olhos da minha barriga.

Freya: Dahlia virá atrás deles, assim como virá por Hope.-diz fazendo S/n ativar os olhos híbridos brevemente.

Rebekah: Ótimo, quando eu consigo ter meus filhos, eles nascem com um alvo nas costas.-digo deitando e cobrindo meu rosto com os braços.

Escuto Amélia chamar os outros para fora para que eu e S/n ficássemos a sós, sinto o corpo de S/n deitando ao lado do meu.

Ficamos em silêncio por alguns minutos antes de S/n suspira e se levantar, ela tira meus braços do meu rosto, me fazendo olhar para seus olhos.

S/n: Me desculpe, eu não queria irritar você e causar tudo isso. -diz olhando para as ervas.

Fico em silêncio enquanto encarava os olhos da garota que fica por cima de mim, com sua testa colada na minha.

S/n: Me desculpe.-sussurra aproximando sua boca lentamente da minha.

Ela inicia um beijo calmo, retribuo o beijo que dura por alguns minutos antes da falta de ar se fazer presente.

Rebekah: Eu não me importo com quem você implique, mas eles eram apenas crianças, S/n. Não devia ter jogado um peso daquele nas costas deles.-sussurro olhando entre os olhos e a boca da garota.

S/n: Você amoleceu.-diz com um sorriso.

Rebekah: E isso é bom ou mal?.-pergunto com a sobrancelha arqueada.

S/n: Se for só com crianças, é bom. Nossos filhos terá a melhor mãe que poderiam querer.-diz iniciando outro beijo.

As mãos bobas da garota descendo pelo meu corpo, sua língua em contato com a minha, a respiração ficando cada vez mais pesada enquanto sentia seu membro ficando duro por dentro da calça.

Nos afastamos mais uma vez para respirar, finalizando o beijo com dois selinhos antes dela sair de cima de mim e ajeitar o volume que fazia em sua calça.

S/n: Acho que está na hora de voltarmos pra casa, isso aqui já me causou muito estresse.-diz com um sorriso.

Assinto e me levanto para tomar um banho rápido, para tirar as ervas que estavam em minha barriga.

S/n me dá um selinho antes de sair do quarto, aparentemente para avisar que iríamos partir.

Mesmo que aqui seja um caos, foi bom para ambas entrar em contato com essa família cheia de problemas.

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Está no horário da minha mãe usar o celular agora😭😭

Volto mais tarde, talvez saia um pouco atrasado.

In Love With The Curse  (REBEKAH E S/N)Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora