In Love With The Curse (REBEKAH E S/N)

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[ Rebekah Povs ]

Subo a escada e vou para o quarto tentar me acalmar, olho pela janela e vejo os adolescentes sentados em cima de uma mesa enquanto discutiam.

"Por que fez aquilo?" Escuto a voz de Max atrás de mim.

Me viro para a garota que estava escorada na porta, ela entra e fecha a porta.
Ela desvia o olhar para os dedos e começa a brincar com eles.

Rebekah: Fiz o que?.-pergunto confusa.

Max: Bateu naquele lobo.

Rebekah: Bom, ele me irritou e se sua mão fosse resolver. Ele estaria sem a cabeça agora.-digo me sentando na cama.

Max: Aposto que sim.-diz com um sorriso de canto.

Seu olhar recai, ela para de brincar com os dedos e começa a estalar os mesmos. Ela caminha até a janela e olha para fora.

Rebekah: Além do mais, ele levantou o tom de voz para você.-completo

Um sorriso surge em seu rosto e pela primeira vez ela olha diretamente em meus olhos, seus olhos brilhavam intensamente. Me levanto para sair pela porta mas paro ao ouvir a voz da garota.

Max: Obrigada e desculpe por ter entrado na vida de vocês tão inesperadamente.-diz em um tom baixo.

Apareço na frente da garota com a S.V e sorrio para a mesma antes de abraçá-la.

Rebekah: Não tem que se desculpar, agora você é da minha família e nós cuidamos da família.-digo para a garota que retribui o abraço.

Me afasto da garota e limpo as lágrimas que caiam em seu rosto.

Rebekah: Não precisa ter medo de se expressar, Rosa não pode te impedir agora.

[...]

Estávamos no quintal, S/n sai da casa e vem em nossa direção. Ela brincava com seus brincos e só fazia quando estava impaciente ou nervosa.

S/n: Vincent nos convidou para passar mais alguns dias aqui. Os Maxines desafiaram eles para um jogo. Não precisamos ficar se não quiser.-diz ficando ao meu lado.

Rebekah: Eu não me importo em ficar.-digo.

S/n: E você?.-pergunta olhando para Max.

Max: Não sei, acho que pode ser legal.

S/n dá um sorriso fraco e coloca as mãos no bolso, Lucca sai da casa acompanhado por Emily que tenta pará-lo.

Ele arma para acertar um murro em S/n que se vira com a S.V e segura o braço do homem, seus olhos híbridos aparecem junto com seu rosnado.

S/n: Irmão.. você está morto agora.

Narrador On

S/n joga o homem contra a porta da garagem que a quebra, S/n usa a S.V para correr até o homem e o jogar para fora novamente.

"Deixe-o S/n" indaga Vincent saindo de dentro da casa.

S/n: É claro que você tinha que aparecer e defendê-lo. É por isso que ele continua um fraco patético.-diz rindo.

A garota estava irritada, os "irmãos" tiraram toda a paciência quando fez sua mulher se irritar falando de um caso passado quando ela nem se lembrava de Rebekah.

Vincent: Essa sua raiva só aumenta, é a consequência de ser criado por um bastardo monstruoso em vez de seu próprio pai.

S/n: NÃO! Não abra a maldita boca para falar do meu pai, ele me ajudou quando não tinha ninguém, você não é nada para mim, Vincent. Klaus é, Niklaus Mikaelson, o híbrido bastardo e cruel, ele é o meu pai. Não um fracassado igual a você.-indaga

Lucca se levanta e tenta atacar S/n mais uma vez, a garota chuta a barriga do homem que cai para recuperar o ar e quando ela iria levantá-lo para arrancar o coração do mesmo, Rebekah aparece em sua frente.

Rebekah: Tem criança aqui, ok? Se acalme.

A loira passa a mão entre os peitos da garota para acalmá-la, em uma movimento de sobe e desce a garota se acalma, seus olhos voltam ao normal.

Rebekah: Isso.-diz dando um selinho na garota que voltou a si.

Amélia que havia saído para comprar algumas coisas que faltavam, chega e se assusta, ela teme que mais uma vez aja uma briga na família que acabe em morte como na última vez, ela não queria que a família se afastasse de novo. Não desta forma.

Vincent: E mais uma vez você demonstra a verdadeira besta que você é.-indaga apontando para a garota.

S/n: Pela última vez, eu não tive a maldita culpa do que aconteceu com Laura! Eu fiz de tudo para salvá-la, DE TUDO. Mas não foi o suficiente, o que quer que eu diga? Que eu matei minha irmã de 10 anos de propósito? Eu não o fiz.-indaga

S/n: Não é justo que coloquem a culpa em mim, estava na vez de Danniell de levá-la para tomar sorvete e ele preferiu a maldita festa. Eu só tentei agradá-la! A única coisa que eu queria, era deixá-la feliz, como eu poderia saber que ela se meteria na frente de uma bala por mim?.

Lágrimas escorriam dos olhos de S/n, seu coração apertava de uma forma que só sentiu naquele momento.

Uma irritação passava por todo corpo de Rebekah, ela queria matar Vincent. S/n ao perceber que sua mulher estava irritada, agarrou a cintura da mesma e puxou para mais próximo de seu corpo.

A garota se acalma e engole o choro mais uma vez, ela beija o topo da cabeça de sua mulher.

Ao olhar para sua filha, ela corre até a garota que estava sentada no chão tapando os ouvidos por conta dos gritos que foram trocados.

A garota tremia, um trauma foi ativado novamente.

S/n: Está tudo bem, amor. Está tudo bem.-diz abraçando a garota.

A garota retribui o abraço e Amélia tenta tocar o ombro de S/n, a garota afasta, não queria ser tocada por ninguém daquela família, a família que lhe causou sérios traumas.

S/n: Vamos embora, ok?.-pergunta beijando o topo da cabeça de sua filha.

Amélia: Vocês ficam.

Pela primeira vez Amélia toma partido de alguma situação como aquela, ela não queria que a "filha" fosse embora zangada por uma acusação falsa da parte de Vincent.

Vincent: Deixe-a ir.

Amélia: Não! Se alguém tem que ir embora daqui, é você. Se não quiser ir embora, cale a porra da boca e volta para o seu maldito escritório. -esbraveja.

Todos estavam surpresos com a atitude da mãe, ela quase nunca se irritava e nem levantava a voz daquela forma, Vincent respirou fundo e entrou para dentro da casa.

Rebekah caminhou lentamente até Max, e se agachou.

Rebekah: Vai respirar um pouco, eu fico com ela.-sussurra.

S/n: Tem certeza?.

Rebekah: Sim.

S/n dá um beijo rápido na loira e logo sai dali com a S.V, ela precisava de um tempo. Precisa ficar um pouco sozinha para pensar em tudo que havia acontecido então quando ela se deu conta, estava na sorveteria onde levava sua "irmã" mais nova.

Então ela se sentou na mesa que sempre sentavam e pediu o sorvete preferido da irmã, baunilha.

Narrador off.

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Bixinha só sofre.