[ LIVRO FÍSICO EM BREVE PELA EDITORA SINGULARITY 📖 ]
[Em andamento]
Jeon Jungkook, um adolescente que tem sonhos com um garoto misterioso desde sua infância.
Até então, Jungkook pensava que tudo era somente fruto de sua imaginação, mas o que ele...
Eu ouço o oceano de longe Através de um sonho, sobre o horizonte Estou indo para aquele lugar está clareando Pegue minhas mãos agora Você é a causa da minha euforia (Euphoria — bts)
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— Vamos jungkook, vai ser legal! — Yoongi falava de forma animada com o seu típico sorriso no rosto. Ele está tentando me convencer de ir a um show de talentos que irá ocorrer em nossa escola, neste sábado.
— E nem adianta dizer que você vai estar ocupado porque a tia Ji-won, já me disse que tu passa o dia trancado nesse quarto mexendo no celular. — Afastou-se de mim e sentou em minha cama.
— Ah! Agora entendi, o motivo de toda essa insistência. — Sentado na cadeira de minha escrivaninha me viro por completo em sua direção. — Esse é só mais um plano seu e da mamãe pra me fazerem sair de casa né? — o questiono já sabendo a resposta óbvia que terei.
Yoongi é meu primo e meu único amigo desde que voltei para Incheon.
Ele, diferente de mim, adora sair, ir às festas conhecer pessoas novas e essas coisas que “todo adolescente gosta” ele costuma falar que, “devemos aproveitar cada momento da vida como se fosse uma sexta-feira”.
Não me perguntem de onde ele tirou isso, eu também não faço a mínima ideia.
Mamãe, diz que eu deveria ser mais como ele, e aproveitar a vida enquanto sou jovem para que em um futuro próximo não venha me arrepender de todas as coisas boas que deixei de fazer. No entanto, isso nunca me importou, gosto de ficar no conforto do meu quarto. Aqui eu me sinto livre de tudo e de todos.
Fixei meu olhar no seu ainda aguardando uma resposta, por sua sorte acabo escutando alguém batendo na porta, me levanto para abri-la e logo vejo o rosto da mulher mais linda e chata do mundo.
Minha mãe.
— Falando nela — digo a olhando assim que entra passando por mim, com um cesto de roupas sujas nos braços, deixo a porta aberta e volto para o meu lugar de antes.
— O que tem eu? — pergunta indo em direção ao meu banheiro para recolher algumas de minhas roupas.
— Não se faça de desentendida mãe! A senhora sabe muito bem que eu não gosto de ficar saindo e fica mandando o Guinho me chamar! — Exclamei já de saco cheio.
— O enxerido já abriu a boca? — perguntou ela referindo-se a Yoongi enquanto saia do banheiro.
— Tia, cadê o respeito por minha pessoa, hein? — Colocou a mão no peito. — Venho aqui tentando ajudar, e fico sendo humilhado, oprimido, julgado como doido sem coração mal-amado, só sofro nessa bagaça de vida mesmo viu — dramatizou fazendo um biquinho em uma falsa chateação de braços cruzados.
— E só pra senhora, saber eu não disse nada, ele que deduziu isso por conta própria. — Deu de ombros.
— Mas é igualzinho a mãe dele mesmo viu. — Minha genitora falou olhando-o de soslaio.
