"Nervos a flor da pele"

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Jimin

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Jimin

Assim que piso meus pés em casa subo correndo para o meu quarto, ignorando totalmente Sirius que, assim que me ouviu chegando, correu para me receber. Ao entrar pela porta arranco meus sapatos os arremessando longe sem me importar onde eles iram parar. Folgo minha gravata agressivamente, a tirando logo em seguida. Me sento na cama deixando um suspiro alto se espalhar pelo cômodo, e sem mesmo perceber o que estou fazendo, me desfaço da minha camisa deixando que a pele do meu corpo fique amostra para as paredes do quarto.

Bato o punho contra o colchão, em uma tentativa inútil de me livrar da raiva que estou sentindo. O merda do pai de Jungkook fez questão de estragar o meu dia. Além de todo trabalho que precisei cumprir que já estava na minha agenda, ainda precisei fingir calma ao aceitar a ideia de tê-lo de voltar na empresa.

Eu não entendi como aquela porcaria de papel que ele tinha em mãos podia dar tanto poder a ele. Jackson tentou me explicar, mas ele usou termos técnicos demais que eu só conseguiria entender se cursasse advocacia, pedi que ele explicasse de um jeito mais simples para que eu pudesse compreender melhor, no entanto, ele disse que estava falando da forma mais básica possível. Me senti um idiota ao saber disso, então preferi não perguntar mais nada.

E para piorar a situação, eu não consigo deixar de me preocupar com Jungkook. Yoongi me disse para manter distância por um tempo, mas como posso fazer isso sabendo que ele convive com um monstro dentro de casa? Tenho medo de que ele machuque Jungkook, e mesmo que eu me recuse a admitir em voz alta, tenho medo que ele volte a fazer algo contra mim.

Outra vez eu deixei ele me tratar como uma criança indefesa. Porque eu não revidei, gritei por ajuda ou fiz qualquer coisa que fizesse ele parar? Eu digo querer mudar, me tornar um adulto que sabe lidar com suas responsabilidades, mas minha cabeça parece não acompanhar minhas vontades.

E isso só faz com que eu me sinta menos capaz.

Aperto o tecido grosso sobre a cama com força. - Eu não posso deixar ele fazer o que bem entender, eu não posso. - Me deito olhando para o teto de gesso branco.

Antes que eu tenha tempo para pensar em mais alguma coisa, ouço minha mãe batendo na porta, me levanto para atendê-la.

— Oi, mãe.

- Você já comeu, filho? - Seu tom de voz é tão baixo que tenho dificuldade para escutar.

- Ainda não.

- Quer comer comigo hoje? Me sinto muito estranha de comer em uma mesa tão grande sozinha. - Seu pedido me surpreende. E mesmo que eu não esteja com o melhor humor do mundo agora, acabo aceitando.

Entro rapidamente de volta ao quarto para pegar uma camisa qualquer, antes de acompanhar ela pelas escadas.

Já sentados na mesa ela pede para que sirvam nossa comida. Não demora para Sirius dar as caras, peço desculpa pela forma que tratei ele quando cheguei, ele balança o rabinho quando faço carinho em sua cabeça. Creio que aceitou minhas desculpas. Minutos depois Sirius corre para o quintal da casa, provavelmente foi deitar na sua casinha.

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