Eu sou você...

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Bastou um olhar para eu me apaixonar
E sem perceber entreguei meu coração
A você...

Fico parado de olhos fechados aguardando seus dedos pesados tocarem o meu rosto, porém nada acontece

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Fico parado de olhos fechados aguardando seus dedos pesados tocarem o meu rosto, porém nada acontece. 

— ME LARGA SEU MOLEQUE IDIOTA! — minhas pálpebras se abrem lentamente e percebo seu olhar raivoso sobre Hoseok, meu amigo me defendeu. Ele está segurando o braço do meu pai, para que ele não encoste em mim.

— O SENHOR NÃO VAI TOCAR UM DEDO NO JIMIN! — Uma onda forte de dor me atinge por inteiro, e lágrimas começam a surgir. 

Meu pai arranca seu braço das mãos de Hoseok e o empurra para longe. Não tenho tempo para ajudar meu amigo, pois sou puxado pela camisa, nos poucos segundos em que ele me encara posso sentir seu olhar perfurar minha alma, minha visão é embaçada por conta das lágrimas que cobrem meus olhos, não tenho reação alguma, apenas aguardo ser punido como das outras vezes. Mas antes que ele consiga fazer algo, meu irmão aparece e sem hesitar afasta o homem em um empurrão brusco. 

— SAIA DAQUI SEU VELHO NOJENTO! — É a primeira vez que vejo Seokjin falar assim com nosso pai, nem mesmo no dia que foi expulso de casa ele teve coragem de levantar a voz como está fazendo agora. — O SENHOR NÃO VAI BATER NO MEU IRMÃO, ESTÁ OUVINDO? 

As pessoas ao redor estão afastadas, mas com os olhos atentos na discussão. Não demora para que meu pai parta para cima de Seokjin, acertando um soco em seu rosto, meu irmão cai sentado no chão, esbarrando em uma pessoa que segurava um copo com bebida. Observo toda a situação com as mãos trêmulas. Isso não pode ser real. Hoseok ao meu lado fala algo, mas não consigo entender uma só palavra do que diz. 

— QUEM VOCÊ PENSA QUE É SUA BICHA ASQUEROSA? — O homem à nossa frente encara o próprio filho com tanto nojo que nem parece que um dia o amou. 

— Ele é o amor da minha vida, seu velho babaca. — fico desacreditado quando o professor Namjoon aparece ao lado do meu pai lhe dando um soco de direita. Dessa vez o meu pai cai sentado no chão. 

As pessoas ao redor gritam espantadas, alguns usam seus celulares para gravar toda a situação. 

Corro até meu irmão, que já está sendo amparado pelo namorado. 

— Jin, você tá bem? — pergunto, sem evitar que as lágrimas escapem. Namjoon o ajuda a levantar. 

— Eu to… 

— Jimin você tá bem? — As mãos quentes do Jungkook apertam as minhas, fazendo algo dentro de mim finalmente se acalmar, é como se ele tivesse o poder para absorver a dor que a cada segundo consome o meu peito. Ele leva as mãos até minhas bochechas, conferindo cada parte do meu rosto. — Ele fez alguma coisa com você de novo? — Jungkook perguntou desviando o olhar para o homem.

Não precisa conhecer muito Jungkook para perceber o quanto ele é gentil e dócil, mas neste momento tudo isso parece ser apenas um mito. Nunca vi seu olhar carregar tanto ódio como agora, os músculos de seu rosto estão mais tensionados e seu maxilar está

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