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Algumas semanas haviam se passado, e mais um final de semana estava prestes a chegar. Nada de tão emocionante para ser contado havia acontecido durante esse meio tempo, mas tudo estava indo muito bem, principalmente no seu namoro com Sally.

Era sexta feira, e naquele momento você havia acabado de chegar em casa. Sua mãe já havia saído para o trabalho e você seguiu para seu quarto logo após almoçar. Por mais que já fizesse parte de sua rotina, ainda não gostava de ficar sozinha naquele apertamento o dia todo. Na verdade no seu apartamento em si não havia acontecido nada de estranho desde que você se mudara pra lá, nenhuma aparição, absolutamente nada - ao menos por enquanto. Mas o que havia presenciado no apartamento da Sra.Packerton com o caso da mortadela, junto com tudo que Sal e Larry lhe contaram, já eram motivos o suficiente para você não se sentir confortável no lugar. Claro que isso na maioria das vezes acontecia quando você estava sozinha, mas era estranho de qualquer forma.

Você suspirou um pouco agoniada sem saber o que fazer para se distrair o restante do dia. Ficar colada a Sal todos os dias não era uma opção é claro - por mais que você não se importasse em fazer isso na verdade, mas ele também tinha suas coisas para fazer. Seus olhos percorreram ao redor do quarto a procura de algo para se distrair, e não havia nada tão interessante a não ser a pilha de livros e cadernos em cima de sua escrivaninha, o que lhe fez lembrar sobre alguns trabalhos que você tinha que entregar para a próxima semana. E claro que isso não era o mais interessante para se fazer no dia, mas já que não tinha nada mais produtivo, iria adiantar suas atividades.

[...]

No fim das contas não havia sido tão péssima ideia assim, principalmente quando pensava que não teria mais que se preocupar com aqueles trabalhos acumulados em cima da hora, ou que ocupariam seu final de semana. Olhando no relógio pregado na parede de seu quarto, ficou surpresa ao notar que já eram quase cinco da tarde. Rapidamente você organizou suas coisas, deixando seu quarto um pouco mais "habitável", antes de se jogar na cama mais uma vez e suspirar alto, encarando o teto se encontrando aérea mais uma vez.

Por mais estranhas que as coisas podiam parecer ser naquele lugar, por ora, não eram o suficiente para afastar aquela sensação de que as coisas para você estavam se resolvendo cada dia mais, e quem tinha uma grande parcela de culpa nisso era Sal. Ele era uma das melhores pessoas que haviam aparecido em sua vida, e isso você não questionava nem por um segundo. Ele era o garoto que com apenas a menção do nome em seu próprio pensamento, fazia com que um riso teimoso escapasse por entre seus lábios. Você era completamente boba por ele, e isso era algo que deixava estampado.

Abraçando o próprio travesseiro suspirando com seus pensamentos, você permaneceu a olhar um ponto qualquer do teto, sem ter muito o que fazer agora que já havia terminado suas coisas. Então, foi quando ouviu um chiado baixo vindo da pequena mesinha ao lado de sua cama, fazendo você olhar rapidamente para o walkie-talkie que estava ali.

- S/N? - você ouviu a voz já conhecida a chamar, fazendo você pegar rapidamente o aparelho, apertando o botão ali.

- Sal - sorriu, se ajeitando rapidamente na cama - Oi.

- Oi - ele respondeu do outro lado, e você pôde ouvir o som de certa movimentação - Tudo bem? Você tá sozinha?

- Sim, minha mãe não voltou ainda - você disse brincando com um fio solto de seu travesseiro, distraída - E você?

- Ah, meu pai chegou faz um tempo... - explicou - Você disse que se sente meio incomodada quando está sozinha, por isso chamei...

Você não pôde deixar de sorrir com aquilo. Havia comentado com Sal algumas vezes sobre os pressentimentos e sensações estranhas que sentia quando ficava sozinha em casa quando sua mãe tinha que ir trabalhar, e saber que ele se preocupava com você e sempre tentava um jeito de se manter próximo fazia com que você se apaixonasse ainda mais por aquele garoto.

- Obrigada... - sorriu, sentindo as próprias bochechas já um pouco quentes - Eu consegui me distrair um pouco adiantando umas coisas do colégio que eu tinha pra fazer, e logo minha mãe chega, então... Por enquanto está tudo "ok".

- Fico feliz - o rapaz disse - Bem, na verdade tem outra coisa que eu queria dizer também... - de repente, ele parecia ansioso, e você conseguiu notar isso muito bem na voz dele.

- Está tudo bem?

- Sim, sim - concordou - É só que... Bem, meu pai vai ficar meio ocupado com as coisas do trabalho esse final de semana, e o Larry vai ficar fora também porque ele e a Lisa vão visitar algum parente, algo assim... - ele começou a explicar - E eu queria saber se... Se você... Uh... - o mesmo dizia pausadamente, deixando claro como estava nervoso.

- Se eu...? - você o incentivou, curiosa com o que ele queria pedir.

- Não é nada demais, é só que... - ele pigarreou do outro lado da linha - Queria saber se você quer dormir aqui, e passar esse final de semana comigo - ele disse então finalmente, como se tivesse tirado um peso enorme das costas.

Você então, apenas arregalou os olhos um pouco surpresa com o que Sally acabara de propôr. Não havia sido nada demais, talvez, mas visto que você nunca teve o costume de dormir na casa dos outros, era uma sensação um pouco nova. E o fato de Sal ser o seu namorado fazia com que aquela sensação explodisse em seu estômago como borboletas voando para todo o lado.

- N-Não precisa aceitar se não quiser. Foi uma ideia boba não é...? Desculpa... - ele disse então, como uma resposta ao seu silêncio.

- Não! - você respondeu imediatamente - Eu quero! Quero sim - disse enquanto concordava com a cabeça, por mais que ele não pudesse ver - Eu só preciso conversar com a minha mãe e saber se pra' ela está tudo bem... - e por mais que tentasse não deixar presente em sua voz, naquele momento você estava um tanto nervosa.

- Tem certeza...? Se não quiser ou não se sentir confortável, não tem problema, de verdade - ele insistiu, e diferente de você, ele não conseguia disfarçar muito bem o tom de voz.

- Não, eu realmente quero - você disse estando totalmente certa daquilo - Só vou esperar minha mãe, e te aviso... Pode ser?

- Certo - ele concordou - Eu vou organizar algumas coisas no meu quarto... Até depois, então...?

- Tudo bem - concordou, mordendo o lábio - Até depois - disse por fim, encerrando a conversa.

E então você se sentou na cama num movimento rápido, olhando para seu guarda-roupa um pouco nervosa. Já começava a se perguntar qual pijama iria separar, qual roupa, quantas peças deveria levar. Sentia que poderia explodir apenas com aquilo. Odiava se sentir tão ansiosa com coisas que deveriam ser tão simples - ou talvez, nem tão simples assim.

Mas enquanto pensava em toda a situação, antes de se precipitar muito, sabia que tinha uma tarefa muito maior do que aquilo:

Convencer sua mãe.

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Heey, como vocês estão, meus amores? Tava morrendo de saudades de vocês, da história, de tudo 🥺

Sei que demorei um bom tempinho pra atualizar, quero pedir desculpas, o bloqueio criativo em relação a essa história estava realmente me afetando, e eu precisava me organizar antes de tudo. E eu tô muito feliz de poder voltar com ela pra valer agora ✨

put* com o Wattpad porque ele tá cagando com os capítulos, mas enfim, vida que segue

O capítulo não tá taao longo como eu gostaria, mas eu vou tentar compensar muito com o próximo 👀

Eu espero que tenham gostado, me perdoem qualquer tipo de erro. Fiquem bem e se cuidem ok? Amo muito vocês, e até em breve 💜🍄✨

Obscure Love ; Sally FaceOnde histórias criam vida. Descubra agora