5 Sinto sua falta

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Voltei!!!

Estou de olho em vocês querendo que a Leninha sofra logo ataques dos inimigos da família pra ser salva pela loirinha.

Tenham calma com essa fic, pois não estou com pressa de terminá-la, então tudo vai ser aos poucos.

Divirtam-se!!

Kara despertou com o barulho do celular apitando às 4h30 da manhã. Estava se sentindo cansada, pois só tinha conseguido dormir menos de duas horas. Mesmo que tenha chegado em seu novo apartamento antes das onze da noite, sua mente não a deixou pregar os olhos.

Esfregando o rosto, se sentou na cama bufando. Se quisesse estar pronta na hora que Alex chegasse para buscá-la, não poderia perder muito tempo tendo sua mente invadida pelos Luthor. Na verdade, por uma Luthor específica.

Jogando o cobertor para o lado, saiu da cama e foi logo fazendo seu treino matinal. No apartamento não tinha seu saco de pancadas ou seus alteres, mas dava para fazer algumas flexões no tapete do quarto e mais alguma outra coisa que tivesse vontade.

Para enfrentar os riscos de ser uma guarda-costas de uma mulher que vinha de uma família duvidosa e que sofria constantes ataques, tinha que manter a boa forma, não dava para saber o que poderia enfrentar a qualquer momento.

Meia hora depois, encerrou sua pequena sessão de treinamento e pegou em baixo do seu colchão a pasta que havia levado junto com ela. Tirando o que tinha nela, espalhou tudo em cima da cama. Teria que fazer aquilo todos os dias para se lembrar que tinha um caso para solucionar. Tinha que jogar na cara do FBI que eles estavam tão errados quanto a polícia. Tinha que se dar um pouco de paz quando tudo concluísse.

— Eu juro que eu vou provar que aquilo não foi coincidência — balbuciou levando a mão até um pingente pendurado em seu pescoço. — Eu e você sabemos que não foi. Só não consigo entender o porquê fizeram isso com você.

Pegando uma foto pequena em meios aos papéis, Kara a levou até a frente dos olhos. Um tempo atrás choraria fazendo aquilo, mas agora não conseguia. A tristeza e a raiva apareceram em questão de segundos fazendo seu peito arder, mas não o suficiente para externar como qualquer pessoa costumaria fazer. Engolindo o nó em sua garganta, foi como engolir novamente aquela história que a tinham contado. Por enquanto, teria que deixar esse nó guardado até a hora certa chegar e conseguir desatá-lo.

— Sinto sua falta.

Respirando fundo e com pesar, voltou aguardar as folhas de papéis e fotos com evidências de sua investigação particular. Assim como ia na cafeteria todos os dias para se lembrar do lhe foi arrancado, faria esse novo ritual todos os dias para não se esquecer que tinha que conseguir punir quem estava por trás daquilo.

Voltando a guardar a pasta em baixo do colchão, foi verificar se havia alguma informação no celular criptografado. Diferente de Alex, não conseguiria ficar com ele fora de seu apartamento para o verificar a cada duas horas, pois sempre estaria a três passos de Lena Luthor.

E lá estava Lena na sua mente de novo. Lembrar dela era como reviver o exato momento que apertou sua mão e a olhou nos olhos a primeira vez. Sentiu uma enorme vontade de fugir, pois sentia que estava sendo caçada por ela. Mas ao mesmo tempo, queria ficar para saber se a qualquer momento seria atacada.

Além disso, estava difícil de decifrar quem Lena realmente era. Nas três horas ao lado dela, percebeu o quanto era educada e gentil com todos, mas sua família não era conhecida pelos bons modos e sim pela arrogância. Estava se perguntando constantemente se era um teatrinho para se passar por boa moça ou ela só era alguém que diferia dos pais e do irmão.

The BodyguardWhere stories live. Discover now