30 Nunca mais

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Voltei!!!
 
Divirtam-se!!!
 
 
 
Por toda a operação Luthor ter acontecido em Metrópolis, J'onn e a diretora Grant estavam na cidade para uma grande coletiva de imprensa para esclarecer alguns pontos da investigação.
 
Em um púlpito montado na frente do departamento do FBI, Cat Grant confirmava a prisão de muitas pessoas influentes, de agentes, policiais, advogados de renomes e promotores. Todos eles — como os Lar Gand, Rojas, Spheer e Bertinelli — não pegariam menos do que vinte anos de prisão e a pena poderia ser aumentada se descobrissem mais coisas até o julgamento.
 
Há uma semana havia acontecido a prisão dos Luthors. Durante esses dias, depois de seu depoimento, Lena se livrou de ser investigada por qualquer coisa, principalmente por ter ajudado nas investigações com informações importantíssimas. Os depoimentos de Win e Mary — que estavam também em Metrópolis — só reforçaram o que já era óbvio.
 
Além disso, dentro de alguns meses, Lena seria a herdeira de tudo. Lex queria a todo custo tirar o que era dela por direito e agora ela era a única que ficaria com uma herança milionária. Lena se tornaria a mulher mais poderosa do país.
 
Os Luthors estavam presos em uma penitenciária de segurança máxima. Diante dos crimes, Lex, muito provavelmente, pegaria pena de morte, e Lionel e Lilian — os dois que haviam começados todos os esquemas criminosos antes de deixarem tudo nas mãos de Lex — prisão perpétua. Eles não tinham o que fazer ou como refutar as acusações. Nenhum juiz que se presasse pegaria leve nas penas.
 
Próximo do púlpito, estavam enfileirados os principais agentes envolvidos na investigação. No fim da coletiva de imprensa, eles receberiam uma medalha pelo grande feito.
 
Uniformizada, Kara olhava para aquelas pessoas que formavam uma pequena multidão quando viu uma sorridente morena. Seu coração errou umas batidas ao ver o quanto Lena estava bonita. Sabia disso, pois continuavam dividindo a mesma cama e a tinha visto minutos antes ficar de frente para aquela gente, mas sempre conseguia se impressionar com sua beleza natural. Ela estava de cabelos soltos, roupas despojadas, mas não menos elegantes e um óculos escuro. Automaticamente, Kara sorriu para o seu grande amor.
 
Por, mais ou menos, uma hora, Cat falou sem parar e respondeu algumas perguntas. Logo depois, Kara, Alex, Sam e Diana receberam as suas medalhas. Houve aplausos e algumas fotos tiradas antes dos agentes voltarem para dentro do departamento.
 
Do lado de dentro, havia uma pequena recepção para os envolvidos no caso e convidados íntimos. Kara estava perto do buffet com duas taças de champanhe em mãos conversando com Sam e Alex quando Lena se aproximou.
 
— Já estava sentindo sua falta — falou assim que notou sua presença.
 
— Sei que já falei isso hoje, mas está linda com esse uniforme, querida — levou as mãos até o rosto de Kara e a beijou antes de pegar a outra taça de champanhe de sua mão.
 
— Eu não mereço ficar vendo esse tipo de coisa — Alex resmungou fazendo uma careta.
 
— Para de dor de cotovelo — Kara disse para a irmã. — Eu não tenho culpa nenhuma se a sua namorada não te elogia como a minha me elogia, e eu elogio ela.
 
— É ela que tem que me elogiar — Sam falou arrancando risos. — Se quer ter algo comigo, tem que mostrar todos os dias o quanto eu sou maravilhosa.
 
— Convencida é o termo mais correto.
 
— Idiota — respondeu à Kara. — Daqui vocês direto ir encontrar a Lizzie?
 
— Sim — Lena respondeu animada a pergunta da nova amiga. Sam sabia ser amigável quando queria — Mal vejo a hora de abraçá-la e não precisar sair de perto dela nunca mais. Ainda bem que esses dias passaram rápido.
 
— Eu quero conhecê-la.
 
— Depois que aproveitarmos tudo o que pudermos com ela, você terá sua chance, Sam — Kara bebericou seu champanhe abraçando Lena de lado.
 
— Então só nos veremos em alguns dias? — Alex olhou a irmã. — Voltamos para Nova Iorque hoje a noite.
 
— Isso — Kara assentiu. — Depois dessas mini férias, você vai comigo pra Nova Iorque, não vai? — encarou Lena.
 
— Sim. Será uma ótima chance delas conheceram a Lizzie.
 
— Vocês com esses olhares e sorrisinhos são muito chatas — resmungou Alex mais uma vez. — Maldita hora que acobertei vocês duas. Agora ficam desse jeito na minha frente me causando náuseas.
 
Alex gostava de ver o quanto a irmã estava feliz, só pegava no seu pé por sentir que esse era seu dever como irmã mais velha.
 
— Você só não fica assim com a Sam porque ela não te dá ousadia e manda em você. Eu disse pra você — apontou para irmã — ser mandona com ela, pois ela iria gostar. Só que você não me escuta. Agora aguenta esse ego enorme que ela tem.
 
— Você é minha amiga ou inimiga? — Sam a questionou quase indignada.
 
— Desculpa atrapalhar os casais — Diana se aproximou. — J’onn quer falar com vocês três. Parece que chegou a hora das punições — disse cantarolando. Até parecia que ela estava esperando por aquilo há muito tempo. — Enquanto vocês ouvem sermão do chefe de vocês, eu vou aproveitar esse maravilhoso buffet. Ele vai estar na sala principal de reuniões.
 
Dando um beijo no rosto de Lena, Kara a deixou com Diana e seguiu com Alex e Sam até a sala indicada.
 
Parando em frente à porta da sala de reuniões, as três ficaram lado a lado sem dizer nada por um minuto.
 
— Quem vai primeiro? — Kara, que estava entre a irmã e a amiga, quis saber.
 
— Acho que devemos ir juntas — Alex sugeriu. — Eu vou contar até três e damos o primeiro passo juntas e abrimos a porta.
 
— Certo, Alex. Começa contar — ordenou Sam.
 
— Um. Dois. Três.
 
Enquanto Kara deu um passo para frente, assim como o combinado, Alex e Sam deram um passo trás.
 
Ela sempre caia nessa brincadeira.

The BodyguardWhere stories live. Discover now