12 Estou sendo seguida

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Voltei!!!
 
Vocês estão gostando do andamento da história?
 
Divirtam-se!!
 
 
 

Oito dias haviam se passado desde do último atentado contra Lena. Durante esse período, não houve nenhuma outra tentativa de acabarem com a sua vida. Para Kara e Alex, isso foi um alívio e ao mesmo tempo assombroso. Esse espaço de tempo poderia significar que quem estava por trás de tudo aquilo, faria uma tentativa muito maior numa próxima vez, pois poderia estar planejando detalhadamente o que faria a seguir.
 
Tendo esse pensamento em mente, as Danvers ficavam constantemente em alerta. Não podiam dar mole para o azar e sabiam que sempre que alguma acontecesse, seriam elas por elas, pois ninguém parecia estar muito empenhado em resolver aquela situação.
 
Como o previsto, a polícia praticamente decidiu que as duas tentativas de assassinato partiram a mando de Helena Bertinelli, coisa que Kara achava impossível. Depois de ter perdido toda a família daquela forma, Helena iria querer acabar com todos os Luthors ou com o que era o organizador de todo o esquema corrupto. Não fazia sentindo algum ela ficar insistindo em acabar com um único membro da família, ainda mais se aquilo tudo tratava de uma disputa de território.
 
Mas, embora parecesse que as coisas estavam se acalmando por conta desses dias sem nenhuma novidade, Kara pressentia que alguma coisa muito errada acontecia dentro da mansão dos Luthors e essa coisa errada estava respingando em Lena.
 
No fim de semana anterior, a agente e Lena não se viram, apenas trocaram algumas mensagens — Kara não conseguia ficar sem saber notícias dela. Como era fim de semana e Lena tinha dito que ficaria em casa, nem Kara, e nem Alex precisaram ir trabalhar, a não ser que a morena precisasse de seus serviços. Porém, quando a nova semana tinha se iniciado, Kara percebeu a sombra de tristeza que estava acompanhando Lena.
 
A morena não a dava detalhes de nada, apenas a abraçava e repetia que tinha que ser forte para chegar onde queria — Lena repetia aquilo para si mesma. Teve dias que ela chorou copiosamente enquanto Kara a segurava e dizia que tudo ficaria bem. Como não sabia da profundidade da situação, Kara nunca tinha as palavras certas para a consolá-la, então apenas a apertava forte e deixava que ela liberasse toda a tristeza contida.
 
Esses momentos, acabaram fazendo as duas se aproximarem mais. A cada dia, Kara tinha mais certeza que Lena não tinha envolvimento com nada, e Lena confiava mais e mais de que Kara a ajudaria sempre que fosse preciso.
 
As duas haviam se apegado, essa poderia ser a descrição para o que vinha acontecendo. Kara e Lena se conheciam pouco, mas estavam dispostas a se conhecer muito mais. A loira desejava isso e nem tinha a ver com a operação, tinha a ver por querer saber mais quem era a pessoa que estava ocupando muito espaço na sua mente e que devagar invadia seu coração.
 
O apego a uma pessoa tem a ver com suprir uma necessidade emocional. Durante toda sua vida, Lena mal soube que era ter a atenção, o afeto, a preocupação e se sentir segura com alguém. Com Kara, sentia que pouco a pouco tinha isso. Já Kara, sempre teve todas essas coisas, mas quando seu mundo caiu e se afastou de todos, tinha esquecido como era voltar a sentir algo por uma pessoa. Lena a fazia sentir.
 
E era por já terem se conscientizado disso, que queriam sempre estarem perto. Kara demonstrava as coisas com seus abraços, beijos singelos e cheios de carinho, e com seus afagos. Lena demonstrava nas suas palavras — na última semana, ela estava fazendo isso muito mais.
 
A sexta-feira estava agitada para Lena. Ela tinha participado de três reuniões com investidores indicados por Lionel e Lex, e agora estava concentrada em ler os relatórios dos últimos projetos. Estava tão focada no que fazia — assim não pensa no desastre que era sua vida pessoal — que nem tinha visto que já tinha passado muito tempo da hora do almoço.
 
Escutando batidas na porta, tirou os olhos da tela do computador e sorriu quando viu Kara entrar.
 
— Eu trouxe o seu almoço — levantou uma sacola de papel. — Os seus favoritos.
 
— Eu estou sem fome.
 
— Mas eu trouxe comida pra mim também para comermos juntas. Vai me fazer essa desfeita? — pendeu a cabeça para o lado observando Lena se aproximar. — A senhorita não pode ficar sem se alimentar. Não quero que fique doente — colocou a sacola em cima da mesa.
 
— Sempre tão atenciosa — passou os braços pela cintura de Kara a abraçando.
 
— É meu charme — escutou Lena soltar um riso anasalado. — Como se sente hoje? Não conseguimos trocar mais do que um ‘oi’ — a envolveu em seus braços.
 
— Estou melhor por estar com você agora.
 
— O que vem te deixando tão triste esses dias? — se arriscou a perguntar. — Eu posso bater em quem te deixado assim.
 
— Não vale a pena o seu esforço.
 
— Você sabe que pode me falar qualquer coisa, não é? Sempre vou estar aqui por você.
 
— Você é maravilhosa demais pra ser verdade.
 
Se alegrando com o que ouviu, Kara a beijou no rosto antes de se desvencilhar do abraço.
 
— Eu não queria te soltar agora — reclamou de um jeito que arrancou um sorriso de Kara.
 
— Vamos comer antes que esfrie.
 
As duas se sentaram no sofá e começaram a comer tranquilamente. Kara prestava mais atenção em Lena do que em sua própria comida. Era a segunda vez que se juntava a ela para o almoço e já tinha se perguntado quantas vezes teria a chance de fazer aquilo.
 
— Você está me olhando igual aquele dia no avião — Lena comentou virando a cabeça para olhar a loira.
 
— Eu disse que não faria mais isso, mas não consigo — sentiu suas bochechas começarem a queimar. — Gosto de te admirar.
 
— Não sei se tenho algo a ser admirado — colocou seu prato ainda com metade da comida em cima da mesa de centro.
 
— Claro que tem. Eu posso te dizer tudo o que é admirável em você. Posso começar agora mesmo se quiser.
 
Um dia, Lena adoraria poder ouvir tudo isso. Mas se fosse para Kara falar essas coisas, que fosse por livre e espontânea vontade, não por causa de seu comentário.
 
— Me fala algo sobre você.
 
— Falar o que? — colocou seu copo de refrigerante em cima da mesa e se ajeitou no sofá. — O que quer saber?
 
— Qualquer coisa que queira me contar. Apenas quero saber mais sobre você.
 
Costumava a ser tão ela mesma na presença de Lena, que estava até difícil de se lembrar de sua história inventada. Pensando um pouco, decidiu que não contaria uma mentira, poderia dizer algo real da sua vida que não comprometesse em nada a operação. Mas para falar algo, também queria saber mais sobre Lena.
 
— Vamos fazer uma coisa — pegou a mão direita de Lena colocando contra a sua. — Vamos fazer uma guerra de polegares. Quem ganhar, começa contando algo. Se continuar ganhando, a outra tem que continuar a história.
 
— Sério? Guerra de polegares? — a olhou com as sobrancelhas arqueadas.
 
— Esse é um sistema bem justo de confissões, e eu sou muito boa nele. Se prepara para me revelar toda a sua vida — ajustou sua mão a de Lena para começar a brincadeira. — Pronta?
 
— Pronta!
 
— Valendo!
 
Kara não fazia ideia que Lena era tão competitiva. Aquela pessoa doce que sempre a tratava com gentileza havia desaparecido no segundo que brincadeira começou. Se não tivesse se distraído com o cheiro de seu perfume e por gostar tanto olhá-la, até teria começado a brincadeira ganhando.
 
— Pode começar falando — disse de maneira convencida assim que prendeu o polegar de Kara.
 
— Quando eu estava prestes a dar o meu primeiro beijo, eu acabei quebrando o nariz do garoto — riu consigo mesma ao lembrar do constrangimento daquele dia. Seu dedo foi prendido de novo. — Para ele não ser alvo de zoação, ele disse que aquilo aconteceu numa briga com outro garoto.
 
— Como você conseguiu quebrar o nariz de alguém tentando dar um beijo? — começou a rir.
 
— Não sei — deu ombros. — Não sou a pessoa mais delicada do mundo — Lena ganhou mais uma rodada. — No fim, eu não o beijei, nos tornamos amigos e fiquei mais dois anos esperando meu primeiro beijo — foi sua vez de superar a morena. — Vai, me diz algo sobre você.
 
— Eu sei tocar piano. Merda! — murmurou quando perdeu novamente. — Fiz aulas dos cinco até os treze anos. Só parei porque fui estudar num colégio interno.
 
— Um dia você tocaria uma música para mim? — levantou seu olhar para fitar Lena. — Adoraria te ver tocar.
 
— Se me prometer me aplaudir no fim... Droga! Você tá roubando — olhou para a loira inconformada por perder de novo. — Me sinto menos sozinha e mais feliz por te conhecer. Você alegra meus dias quando está por perto.
 
O rosto de Kara se iluminou enquanto seu coração palpitava forte e rapidamente. O sentimento era recíproco.
 
— Quer ir comigo num lugar hoje a noite? Na verdade, comigo, Lexie e Sam.
 
— Onde?
 
— Num pub. Seria bom você se distrair um pouco e adoraria ter você comigo.
 
— Está me chamando para um encontro? — a provocou.
 
— Ainda não — riu ao ver Lena se irritar por mais uma derrota —, mas posso resolver isso depois já que insiste tanto em ter um encontro comigo — observou atentamente Lena gargalhar. Com delicadeza, levou a mão de Lena que estava segurando até os lábios e beijou. — Vamos nos divertir? Se você beber demais, eu cuido de você. Você tem que fazer mais coisas para si mesma, que tal começar assim?
 
Encantada. Lena se sentia extremamente encantada por Kara. Como queria a ter conhecido anos atrás, antes da sua vida virar todo inferno que estava sendo. Teria sido bom tê-la ao seu lado antes de selar um acordo com seus pais que a fazia se sentir covarde. As coisas poderiam ser diferentes se Kara tivesse entrado na sua vida antes.
 
— Se você me der toda a sua atenção a noite inteira, eu posso pensar em ir.
 
— Eu só tenho olhos pra você — colou sua testa na de Lena e fechou os olhos. — Você é a melhor coisa que me aconteceu nos últimos anos — lentamente, pincelou seu nariz no da morena.
 
— Se continuar agindo assim, eu vou me apaixonar — sua respiração estava ficando falhada. — Você é incrível demais para isso não acontecer mais cedo ou mais tarde.
 
— Então eu vou continuar — a beijou poucos milímetros a cima do lábio superior. — Eu te busco em casa às sete. Vou te deixar trabalhar.
 
Antes que Kara pudesse se afastar, Lena passou os braços por seus pescoço a abraçando.
 
— Fica mais um pouco.
 
O pouco de Lena se tornou quase uma tarde inteira. Aproveitou ao máximo cada gesto de carinho vindo de Kara e a todo momento dizia a guarda-costas o quanto se sentia bem estando com ela. Elas só separaram quando Lena teve que ir para sua última reunião do dia.
 
Como vinha acontecendo há duas semanas, no fim do expediente, Lena seguiu para casa com Kara e Lexie. Assim que entrou na mansão, saiu correndo para seu quarto para se arrumar — ainda bem que não usava mais a bota ortopédica. Estava tão animada, que até esqueceu um pouco de seus problemas. No entanto, quando já estava prestes a sair para encontrar Kara que a aguardava do lado de fora, sentiu sua mãe segurar seu braço.
 
— Agora você é amiga daquela guarda-costas?
 
— Você está me machucando, Lilian — falou com dentes cerrados.
 
— Você pede para que sua reputação e a dessa família seja jogada na lama, não é? — seu olhar era duro. — Dá primeira vez que você fez besteira, eu arrumei. Agora fica de sorrisinhos para essa daí. Jack Spheer louco por você e te esperando, e você indo sair numa sexta à noite com a sua funcionária.
 
— Você arrumou a besteira que eu fiz? — perguntou irônica. — Eu estava longe de vocês, vivendo a minha vida da maneira que eu queria, e você foi tirar meu sossego. Eu já estou fazendo o que vocês queriam, não é? Não estou trabalhando nos negócios da família? Não cumpro a agenda dos Luthors? Não é o suficiente ter me afastado de quem eu não queria estar longe? E não me interessa nada que venha de Jack Spheer. Só pra você saber, a época de casamento arranjado já passou. Me deixa em paz ao menos uma vez na vida.
 
Soltando o braço da mão de Lilian, Lena a olhou com repulsa antes de sair pela porta. Descendo as escadas, encontrou Kara encostada numa moto. 
 
— Você está linda — Kara disse, mas sem esboçar nenhuma reação, pois percebeu que Lilian as olhava pela janela. — Seu capacete — a entregou. — Eu te coloquei em encrenca vindo te buscar? — subiu na moto e começou a por seu próprio capacete.
 
— Eu estou sempre encrencada com a minha família — também subiu na moto e abraçou Kara. — Hoje, só me faça esquecer que eles existem.
 
Dando partida, Kara saiu da propriedade dos Luthors e seguiu o caminho até o local escolhido por Samantha. O pub ficava há poucos quilômetros da casa de Alex, o que fazia a distância da casa de Lena até o lugar ser um pouco longa.
 
Assim que chegou no barzinho, Kara estacionou sua moto e esperou que Lena descesse primeiro.
 
— Eu nunca tinha andado de moto — comentou enquanto tirava o capacete. — Foi muito bom fazer isso com você.
 
— Se eu soubesse teria ido te buscar de carro — também desceu da moto. — Mas que bom que gostou. Espere só até o dia que eu vou te mostrar o quanto é bom voar.
 
— Hã? — franziu um cenho.
 
— Um dia te levo para pular paraquedas.
 
— De jeito nenhum eu vou fazer isso — sacudiu a cabeça negando.
 
— Eu te convenço — deu uma piscadela e logo a puxou mais para perto envolvendo a sua cintura com um braço. — Você está muito bonita — a deu um singelo beijo no rosto. — Queria ter te cumprimentado assim, afinal, eu não estava em meu horário de trabalho, mas sua mãe estava na janela. Se eu tivesse pensado direito, teria dito para Alex te buscar.
 
— Esquece a Lilian. Nem ela, nem Lex e nem meu pai valem sua preocupação.
 
O fato de Lena dizer o nome da mãe, mas chamar Lionel de pai, fez Kara ficar pensativa por alguns instantes.
 
— Então vamos aproveitar a noite.
 
Depois de guardar os capacetes, as duas foram em direção a entrada do pub. O lugar não estava muito cheio, tocava uma música ao vivo legal e tinha até uma pista de dança.
 
Avistando Sam e Alex sentadas numa mesa próxima ao bar e que ficava de frente para a pista de dança. Inconscientemente, Kara segurou na mão de Lena entrelaçando os seus dedos e a conduziu até onde as duas outras mulheres estavam.
 
— Olha quem chegou! — Sam falou animada se levantando para cumprimentar Kara e Lena com um abraço. — Que bom que você veio! — disse para a morena.
 
— Acho que vou gostar de ter vindo — sorriu. — Oi, Lexie.
 
— Lena — maneou a cabeça. — Primeira rodada por sua conta.
 
— É justo — respondeu enquanto se sentava ao lado de Kara.
 
— Então, está aberta a noite das garotas — Sam anunciou.
 
Noite a dentro — tirando Kara, pois estava de moto — todas beberam, riram e conversaram sobre várias coisas. Como era apenas uma noite de diversão, nenhuma das três integrantes do FBI esperavam arrancar alguma informação de Lena. Mesmo sabendo tudo que estava em jogo, só aproveitaram o momento agradável.
 
Por volta das dez da noite, o pub ficou um pouco mais cheio. Alheia a conversa entre Alex, Sam e Lena sobre whisky, aproveitou para observar as pessoas que se balançavam na pista de dança. Foi então que ouviu as primeiras notas de uma de suas músicas favoritas.
 
Virando a cabeça, encontrou Lena rindo da discussão que tinha se iniciado entre as falsas esposas.
 
— Quer dançar? — sussurrou no ouvido de Lena apenas para ela ouvir.
 
— Não sou boa nisso. Certamente vou pisar no seu pé.
 
— Tudo bem — sorriu. — Vale a pena o risco — estendeu sua mão. — Por favor.
 
A resposta de Lena foi olhar nas orbes azuis de Kara e segurar a sua mão. Elas foram até a pista, Lena passou suas braços pelo pescoço da loira, e Kara depositou suavemente as mãos em sua cintura. Aos poucos se embalaram ao som de Take My Breath Away.
 
Da mesa em que estavam, Alex e Sam tinham parado a discussão quando deram falta de Kara e Lena. Nesse momento, assistiam as duas rirem de algo enquanto continuavam abraçadas.
 
— Todas as vezes que falávamos para Kara que estava na hora dela seguir a vida e conhecer novas pessoas, ela ignorou completamente — Alex tomou um gole de sua cerveja. — Aí ela se permite seguir o nosso conselho quando menos deveria.
 
— E ela parece feliz. Sendo sincera, Lena parece corresponde-la na mesma intensidade — Sam olhou para ruiva que mantinha os olhos na irmã.
 
— É por isso que eu não acabei com tudo — encarou Sam. — Nem lembro da última vez que a vi sorrindo assim ou que realmente se divertiu com a gente como hoje.
 
— Quando é pra ser, só é. Não existe um botão de ligar e desligar sentimentos.
 
— É, não existe — concordou pensando no que sentia por Sam, mas a morena parecia não acreditar.
 
— Quer dançar?
 
— Você está bêbada? — franziu o cenho.
 
— Não — sacudiu a cabeça. — Só não se acostuma.
 
Revirando os olhos, Alex acabou aceitando dançar com Samantha.
 
Perto da meia-noite, as quatro mulheres se despediram. Kara foi levar Lena em casa, mas ao invés de entrar na propriedade dos Luthors, Lena pediu para ser deixada no portão.
 
— Sentirei sua falta no fim de semana — Lena disse próxima à Kara, mas sem nem tocá-la. Havia câmeras por todos os lados e queria evitar que mais falação de sua mãe se visse alguma coisa.
 
— A proposta de pular a sua janela ainda está de pé. — brincou. — Sabe que se me ligar, eu venho correndo te ver.
 
— Eu sei. Me avisa quando chegar em casa.
 
— Boa noite, Lena.
 
******
 
Após voltarem do pub, Alex e Sam estavam na sala de casa vendo filme, mas foram interrompidas pelo som da campainha.
 
— Quem pode ser a essa hora? — Samantha questionou achando estranho.
 
— Vou ver nas câmeras — pegando o celular, Alex olhou a câmera que ficava bem na porta e se assustou. — É a Kara — se levantando rapidamente, foi correndo até a porta e a abriu. — Kara? O que a conheceu com você?
 
Assustada ao ver a irmã machucada, Alex a puxou para dentro da casa a levando até o sofá.
 
— Aí meu Deus! Eu vou pegar o kit de primeiros socorros.
 
— O que foi isso, Kara? Quem te machucou assim? — Alex perguntou nervosa e extremamente preocupada.
 
—Eu estava voltando para casa depois de deixar Lena na mansão — soltou um leve gemido. — Quando parei num farol, um carro bateu forte atrás de mim me fazendo cair e arrastar no asfalto — fitou Alex. — Eu estou sendo seguida, Alex. Foi o carro que me seguiu aquele dia que me deixou assim.
 
 

:)

The BodyguardOnde histórias criam vida. Descubra agora