8 Eu quero ficar com você

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Voltei!!!

Recomendo a música a cima, ela será inspiração para alguns momentos entre Kara e Lena.

Divirtam-se!!


Depois do tiroteio, tudo naquela estreita estrada ficou um caos. O carro em que Kara, Lena e Alex estavam teve que ser colocado na beirada da pista bem perto das árvores — do mesmo jeito foi feito com o carro que os pneus foram furados pelos estrepes. O trânsito andou lento, mas foi o suficiente para que a polícia e duas ambulâncias chegassem até o local do atentado e interditassem de vez toda a área.

Kara e Lena foram as primeiras a prestarem depoimento ao investigador responsável pelo caso, pois tiveram que ir para o hospital. Já Alex ficou para trás para ir na delegacia depor e informar a Dey tudo o que tinha acontecido. O combinado foi que Alex as encontraria no hospital depois que resolvesse tudo.

O tiroteio foi intenso, as únicas vitimas foram os próprios atiradores. Dois morreram na hora e um ficou ferido o suficiente para não fugir e as irmãs Danvers o entregarem a polícia. Alex e Kara sabiam que aquilo dificilmente iria chegar em algum lugar. Não sabiam em quem podiam confiar da polícia Metrópolis e, dependendo de quem estivesse por trás de tudo, não deixaria a investigação prosseguir.

Na ida para o hospital, Kara ficou muito pensativa na ambulância. Fazia sentido Helena mandar se vingar dos Luthors e não se surpreenderia ela ser uma suspeita, mas algo ali a fazia acreditar que as coisas já não eram mais como pareciam a princípio.

Quando Kara e Lena chegaram ao Hospital Geral de Gotham — era mais perto do local do atentado — elas tiveram que se separar. Kara não estava gostando da ideia de deixá-la sozinha para fazer os exames necessários para saber se algo de grave havia acontecido com seu pé, mas não teve escolha. Além disso, ela mesma precisava de atendimento por causa do ferimento em seu braço.

Mais de uma hora depois de dar entrada no hospital, Kara foi liberada e rapidamente foi atrás de Lena, mas acabou tendo que esperá-la do lado de fora da sala do ortopedista. O corredor em que estava quase não tinha movimento, seu nervosismo estava tão grande que nem conseguiu ficar sentada. Andando de um lado para o outro e com a mente tentando processar muitas coisas por minutos, nem reparou Alex se aproximar.

— Você ficou louca? — Alex perguntou raivosamente dando um empurrão no ombro da irmã que não estava machucado. — Se você usa colete a prova de balas, é porque existe um motivo para isso. Ficou maluca de tirá-lo bem no meio de confronto?

— Eu estou bem, Alex, muito obrigada por perguntar — a respondeu com ironia se desequilibrando um pouco. — Que bom que perguntou, porque, sim, eu levei sete pontos no braço esquerdo, mas foi só um tiro de raspão.

— Não se faça de sonsa, Kara — disse entre os dentes se aproximando mais. — Você tem ideia do perigo que correu por causa do que você fez? Você poderia ter sido alvejada. Você viu o tipo de arma que aqueles caras estavam pra usar? Você tem ideia da burrice que fez?

— Tenho — ergueu o queixo encarando a irmã. — Tenho e faria de novo se precisasse. Eu sei me defender, ela não sabia.

Os ânimos estavam exaltados entre elas, e Alex cada vez gostava menos da proporção daquela situação.

— Eles conseguiram destruir um carro blindado e você acha que dar uma de heroína naquela hora era o ideal a se fazer, sendo que você poderia ter feito diferente — abaixou um pouco a voz quando se lembrou onde estava.

— E você não acha estranho justo aquele carro não ser blindado o suficiente para aguentar aquele tipo de armamento? — abaixou a cabeça tentando disfarçar quando uma enfermeira passou por elas.

The BodyguardWhere stories live. Discover now