25 Queda do império

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Voltei!!!
 

Divirtam-se!!!
 
 
 

Duas semanas haviam passado desde o sequestro de Kara. Durante esse tempo, falou com Lena por ligação e a viu de longe enquanto a vigiava. Teve dias que se sentiu uma stalker, mas então se lembrava que Lena sabia que sempre que conseguisse dar um perdido em Sam e em Diana, estaria por perto.
 
Não teve um dia que não sentiu falta de abraçar Lena e de beijá-la. Parecia que estava há anos ansiando por isso e não alguns poucos dias. Se manterem afastadas era o melhor para as duas e ao mesmo tempo horrível. Tudo o que queriam era viver a paixão que nutriam uma pela outra sem preocupações, só que não podiam ainda. Não totalmente.
 
Nesses quinze dias longe, Lena revelou a Kara que Lex e seus pais estavam a ignorando de todas as maneiras possíveis, mas em nenhum momento a ameaçaram, perguntaram de Lizzie ou falaram sobre Kara ter sido despedida. Era como Kara suspeitava, eles agiriam com Lena como sempre agiram sem dar detalhes de nada até que concluíssem o que tanto queriam.
 
Ao menos, Lizzie continuava segura, não a haviam achado, Kara verificava isso todos os dias e, às vezes, até conversava com ela só para garantir a Lena que ela estava bem. Lena, por outro lado, não estava de modo algum em segurança e isso deixava Kara aflita.
 
A Operação Luthor tinha estagnado, a última coisa que descobriram era que Mike tinha se envolvido com algumas secretárias dos chefes dos departamentos que ele passou. Nia foi atrás de duas e elas confirmaram as suspeitas de Alex. Quando tinha alguma coisa envolvendo os Luthors, ele conseguia as informações as seduzindo — Kara não entendia como aquele paspalho conseguia seduzir alguém — depois de conseguir todas as informações que queria e a investigação ser barrada, ele era transferido para outra unidade. Isso era um ciclo, ele já tinha passado duas, três vezes pelo mesmo departamento.
 
Indo um pouco mais a fundo, Felicity acabou descobrindo que ele era filho de Fred Lar Gand com Rhea Matthews Lar Gand. Fred tinha o posto tão alto do FBI quanto o de Cat Grant, ele era responsável por aprovar ou não as operações. O senhor Lar Gand era conhecido dentro da corporação por desmanchar grandes quadrilhas de tráfico de drogas, de tráfico de armas e lavagem de dinheiro. Quadrilhas essas que tinham rusgas com Luthors — que coincidência. Já Rhea não tinha nada a ver com o FBI, era uma professora universitária e tinha dado aulas em grandes faculdades do país.
 
Mike era filho biológico de Rhea, o nome de seu progenitor não constava em nenhum de seus documentos. Ele foi criado como filho por Fred depois que Rhea se casou com ele. Por isso ele só tinha o sobrenome de solteira da mãe e, apesar de saberem que seu pai pertencia ao FBI, ninguém o ligava ao Lar Gand.
 
Na busca por quem eram os Lar Gand, descobriram que Fred tinha uma fortuna muito grande. O curioso é que ela não vinha de herança e muito menos do FBI. Além disso, tinha 1% de ação na Cadmus Hotel. Mais uma confirmação de que ali era um local de lavagem de dinheiro.
 
Mesmo com essas novas descobertas, Diana disse que não era o suficiente. Tinham que ir mais a fundo. Tinham que colocar aquelas pessoas que sabiam agora os nomes nos locais certos, só aí conseguiriam mandados de busca e apreensão, quebra de ligações telefônicas, sigilo bancários e todos o resto.
 
Diana já tinha tentado fazer Pamela Isley aceitar o que tinham em mãos para começarem ir para a próxima etapa. Porém, Isley disse que por se tratar de um caso com uma família influente e gente do alto escalão envolvida, se não tivessem tudo que pudesse para incriminá-los sem deixar dúvidas, um júri popular ou até um juiz poderiam os livrar de todas as acusações.
 
Esse era o problema de investigar pessoas como os Luthors. Às vezes, parecia que não importava o tanto de coisa que indicava que eles eram criminosos, se eles não pusessem uma arma na cabeça de alguém em rede nacional no horário nobre e atirassem, ninguém acreditaria que eles eram culpados.
 
O bom de investigarem mais e procurarem por mais provas é que achariam mais gente ligada a tudo aquilo. Então levariam a julgamento peões, bispos, torres, cavalos, rainha e o rei. Em algum momento, todos estariam de uma vez na cadeia.
 
Era início de noite e Kara estava impaciente andando de um lado para o outro no esconderijo principal da equipe. Por ter tido que ficar o dia inteiro ali enquanto cobria Samantha, que foi até a penitenciária de Metrópolis falar com Winslow Schott, e Diana, que foi até Gotham falar com Greyson, não pode sair daquele lugar para fazer qualquer outra coisa.
 
— Porque está nervosa assim? — Samantha perguntou se aproximando. — Deixa eu ver se eu adivinho. Tem a ver com a Lena.
 
— Tem um pouco a ver. Eu vou estar sempre preocupada com ela até tudo isso se resolver — parou em frente a amiga e a olhou. — Mas dessa vez, é por outra coisa.
 
— Que coisa é essa? Quer saber o que Schott me contou? Eu não disse nada ainda porque falta parte da equipe e não quero ter que falar a mesma coisa duas vezes.
 
— É um pouco também.
 
— Para de enrolar e fala logo — falou um pouco impaciente. — O que está te deixando assim?
 
 — Estou curiosa pra saber o que Greyson quer com a Prince — começou a explicar. — Quando ela saiu daqui, disse que era algo sobre a operação e que ele disse que era urgente. Ela saiu e não deu mais notícias — focou os olhos em um ponto atrás da amiga.
 
— Eu também estou curiosa pra saber mais sobre isso.
 
— Eu espero que tenha dado certo — murmurou para si virando a cabeça para o lado.
 
— Tenha dado certo o que? — franziu o cenho sem entender muito bem.
 
— Hã? — voltou a olhar a amiga.
 
— Você estava aí falando do Greyson e da Prince e depois disse: ‘eu espero que tenha dado certo’. O que é pra dar certo?
 
— É-é dá certo isso que ela foi resolver com o Greyson. Pode ser algo bom pra operação.
 
— Tem certeza que é isso? — semicerrou os olhos.
 
— Tenho, ué — deu ombros. — Greyson é uma das poucas pessoas que a gente confia, ele não chamaria Prince as pressas até Gotham atoa. Acho que deve ter descoberto algo importante.
 
Sam cruzou os braços a analisando. Alguma coisa estava acontecendo e Kara não estava contando para ninguém. Sendo sincera, nas últimas semanas tinha a sensação de que sua melhor amiga estava escondendo coisas demais e que com certeza eram importantes. Não iria forçá-la a contar nada, pois sabia o quanto a loira era boa em guardar segredos. Apenas torcia para que o que ela estava mantendo guardado não levasse toda a operação a baixo.
 
— É, ele foi o primeiro a nos falar sobre os Bertinellis e isso nos ajudou bastante — disse pensativa. — Espero que realmente ele tenha algo bom para nós.
 
Ele vai ter, Kara pensou, mas acabou dizendo outra coisa.
 
— Sua esposa chegou com a Gordon e a Prince — apontou com queixo para trás de Sam a fazendo se virar para olhar Alex.
 
Mantendo os olhos na irmã que se aproximava com Bárbara, Kara percebeu o quanto ela estava tensa. Quando Alex parou ao seu lado, estava pronta para perguntar o que estava acontecendo, mas Diana começou a falar.
 
— Danvers, Gordon, alguma novidade sobre os Luthors? Algo incomum que devemos saber?
 
— Mais ou menos — Bárbara respondeu.
 
— É algo com Lena? — Kara perguntou preocupada sem se conter. — Ela está bem?
 
— Está — tentou tranquilizar a irmã. — Sem sinais de atentado ou algo do tipo, mas acho que vão tentar algo contra ela em breve.
 
— O que ficaram sabendo? — Diana maneou a cabeça indicando para elas falarem logo.
 
— Na próxima semana, Lex vai dar uma festa para o seu aniversário na mansão. Vai ser uma festa grande, não muito diferente do baile da Luthor-Corp — colocou as mãos nos bolsos da calça. — Eu e a Barbs estamos suspeitando que Lena pode sofrer um ataque durante essa festa.
 
— Porque isso aconteceria? — Sam entrou na conversa. — Vai estar cheio de pessoas e Lex estará sob os holofotes. Não é esse o método de ataque dele. Ele não faria nada que o tirasse da evidência, atacar Lena é desviar a atenção que seria dele.
 
Kara se lembrava que Sam tinha dito essas mesmas palavras quando confessou a ela que estava preocupada com o baile da Luthor-Corp. Naquele dia realmente não aconteceu nada, mas no dia seguinte houve seu sequestro. Lex tinha dito a ela que daria um fim na irmã, e se Alex e Bárbara achavam que algo poderia acontecer nessa festa, era porque realmente poderia.
 
— Na verdade, vai ser sim um método de ataque dele — Bárbara respondeu à Sam. — Como Alex disse, vai ter essa festa. Só vão estar nessa festa os seguranças da entrada da mansão, que são três, e os seguranças individuais, que se resume em Dey e eu. Não haveria problema nisso, se Dey não tivesse me dado folga no dia da festa.
 
— Mas a festa não é na mansão? Com Lena na mansão você não deveria trabalhar — Brainy franziu o cenho. — Não é assim que funciona?
 
— Em festas a segurança individual deveria estar — Alex respondeu. — A questão é que a casa fica vinte quatro horas sendo vigiada. São quinze seguranças por turno rondando toda a propriedade todos os dias. Justo nessa festa onde terão várias pessoas, só ficarão três seguranças e o Dey. Não soubemos disso por ele, soubemos pelos seguranças da portaria que estavam animados para a folga. Além disso, depois do que Lex fez com a Kara, ele sabe que não vai aparecer nessa festa como acompanhante de Lena. Ela vai estar por conta própria se algo acontecer.
 
— Eu e Alex achamos que ele vai fazer na própria casa o que fez na casa dos Bertinellis. Não na mesma proporção já que o alvo é uma pessoa só, mas...
 
— Ele é louco a esse ponto? — Felicity questionou Gordon.
 
— É — sacudiu a cabeça. — Já sabemos que os atentados a Luthor foi a mando dele. Kara a salvou, ele a tirou do jogo e eu entrei em seu lugar. Se acontecesse algo naquela casa, eu não vou estar lá porque Dey me deu folga, não vou poder protegê-la, mas ele vai estar com os outros três Luthor os protegendo.
 
— Se houver um assassinato naquela casa e Lena for uma vítima, os Luthors ainda estarão em evidência — Alex continuou. — Vai ser a filha e a irmã que eles perderam. Vai ser a morte de uma Luthor na festa de aniversário do outro Luthor. De qualquer jeito, Lex ganha o destaque, se livra de Lena e ainda vão dizer que é Helena que fez isso como uma retaliação a família.
 
— Pra ser retaliação eles tem que confessar que são culpados pelo o que aconteceu com os Bertinellis.
 
— Não exatamente — Felicity respondeu à Kara. — Olhem isso — correu até seu computador e abriu a página do site Gotham News. — Helena deu essa declaração hoje, inclusive, era uma das coisas que eu iria comentar com vocês. Ela os culpa pelo que houve com a família e tem várias comentários de pessoas defendendo os Luthors. Se acontecer o que a Gordon e a Danvers estão dizendo, ela vai ser culpada.
 
A equipe trocou olhares entre si. Os Luthors realmente não davam ponto sem nó e toda aquela conversa fazia muito sentido. Eles tinham o alvo, tinham alguém para incriminar e teriam várias testemunhas na festa para ficarem ao lado deles.
 
— Quando foi avisado a vocês sobre a festa? — Diana quis saber.
 
— Quando formos deixar Lena na mansão depois do trabalho. Dey veio até nós, disse que haveria a festa, mas a Bárbara não precisava ir. Eu sou a motorista, já não estaria lá.
 
— Tenho certeza que eles já tinham tudo planejado desde que pediram para me trocar. A declaração de Helena eles não tinham como prever, mas só vai reforçar o que ele já queriam. O que vamos fazer? Não podemos deixar Lena sozinha numa situação assim — Kara falou nervosa. — Ela é tão vítima quanto... quanto... — iria dizer Lucy, mas parou na hora certa. — Ela é a vítima, temos que protegê-la. A gente faz isso com a filha dela, temos que fazer o mesmo com ela.
 
— Pode não acontecer nada, mas tudo indica que vai. Nessa altura, não podemos por ela sobre custodia do FBI, a melhor opção ainda é Alex e Bárbara como seguranças, e ela não saber dessa operação — Diana bufou pensando no que poderia fazer. — Vou conversar com a Lance, eles não querem a Bárbara lá e ela não estará, mas Alex pode entrar no lugar de um dos três seguranças. Bárbara e Kara ficam de vigias do lado de fora para reforços. Eu, Sam, Brainy e Felicity ficamos daqui. É o que podemos fazer. Não podemos por a polícia nisso.
 
Se dependesse de Kara, ela colocava até uma peruca e entraria na festa só para defender Lena se precisasse. Como estava tendo que se esconder para os Luthors saírem de seu pé, sua melhor opção era aceitar ficar de vigia do lado fora. Pelo menos, Diana não a deixou fora ou presa naquele esconderijo.
 
— Arias, como foi a conversa com o Schott?
 
— Eu falei com ele e o advogado — olhou para Diana. — Eu disse que podemos absorver ele do crime do Lord, se ele for mesmo inocente, mas que ele vai ter que contar tudo o que sabe sobre os Luthors e tudo o que fez a mando deles. Mesmo com outros crimes na ficha, a gente manda ele para uma prisão da preferência dele e sem chances de pena de morte.
 
— Ele aceitou? — Kara perguntou curiosa.
 
— Eu tive que esperar ele ter uma longa conversa com o advogado e, por isso demorei tanto. Mas, sim, ele aceitou.
 
— Vou falar com a Isley, a papelada do acordo deve sair semana que vem. Assim que tivermos com ela em mãos, eu e você — apontou para Sam — vamos colher o depoimento dele. Brainy e Felcity, alguma novidade?
 
— Não. Nada de novo — Brainy disse a Prince.
 
— Ótimo. Qual de vocês é o melhor em criptografia?
 
Felicity e Brainy se olharam e depois olharam para Diana.
 
— Felicity é a melhor.
 
De dentro do casaco que vestia, Diana tirou um pacote pequeno de papel pardo e ergueu para que todos olhassem.
 
— Como devem saber, Greyson me chamou com urgência a Gotham — abriu o pacote tirando um pen drive de dentro e um outro papel dobrado. — Greyson recebeu isso de manhã, diretamente destinado a ele. Nesse bilhete diz que nesse pen drive tem tudo para acabar com os Luthors.
 
— Quem enviou?
 
— Não sabemos — respondeu à Alex. — Passamos esse tempo todo tentando descobrir, mas a pessoa foi muito esperta e não deixou qualquer rastro. A pessoa usou terceiros para fazer isso chegar até ele. Esses terceiros estão limpos. Tentamos ver o que tinha no pen drive, mas está criptografado, só um de vocês dois — fitou Brainy e Felicity — podem ver se aqui há realmente alguma coisa que nos ajude.
 
— E se tiver? Isso vai ser válido? — Sam indagou.
 
— Se bater com o que já temos, vai valer — entregou o pen drive para Felicity. — O que estiver nesse pen drive, pode nos dar o que é preciso pra Isley nos liberar para todo o resto. Se chegarmos até ela com o depoimento do Schott, vai ser irrefutável. Mandado de prisão na certa.
 
— Eu vou ser o mais rápida o possível — disse Felicity encaixando o pen drive na porta USB. — Vou ser mais rápida ainda se Brainy me ajudar.
 
— Só me dizer o que quer que eu faça — Querl se sentou em frente ao seu computador.
 
— Quero isso pra ontem. Só vamos sair daqui quando soubermos o que tem aí dentro. Sejam rápidos.
 
A noite foi longa enquanto esperavam Felicity e Brainy finalmente conseguirem acessar o conteúdo do pen drive.
 
Cada minuto que passava, Kara ficava mais ansiosa e nem conseguia se manter sentada. Andava de uma lado para o outro, ficava olhando para o celular a cada cinco minutos e quando Gordon chegou com comida para todos, ela foi a que mais comeu.
 
Alex e Sam apenas observaram Kara, sabiam como era importante para ela livrar Lena da família e colocar os Luthors atrás das grades.
 
Próximo das duas da manhã, um grito animado de Felicity chamou a atenção dos colegas.
 
— Espero que isso seja animação por ter conseguido acessar os arquivos — Diana falou impaciente se aproximando de Felicity.
 
— Conseguimos. Seja lá quem fez isso, sabia que não era qualquer que poderia quebrar todos esses códigos — a loira falou sorridentes. — Até parece que a pessoa sabia que eu estaria por trás disso e decidiu dificultar.
 
— Por isso sugeri a sua vinda — Brainy comentou arrastando a cadeira para perto da amiga. — Eu sabia que você poderia fazer muito por nós.
 
— Temos vários arquivos aqui — lia rapidamente os nomes das pastas enquanto rolava a tela. — Uma pessoa muito organizada fez isso. Queria conhecê-la para dar os parabéns.
 
— Quem garante que aí tem arquivos e não um vírus?
 
— Eu garanto — Smoack respondeu à Sam. — Eu e Brainy verificamos. O que devo abrir primeiro?
 
— Qualquer coisa. Só veja se tem algo que seja bom pra gente e depois verificamos o resto.
 
— Sim, chefe. Abrindo qualquer coisa.
 
— Pessoal, acho melhor vocês se aproximarem.
 
Atendendo ao chamado de Diana, Kara, Sam, Alex e Bárbara se aproximaram ficando lado a lado.
 
— O que tem aí? — Alex quis saber.
 
— Finanças. Esse arquivo é da pasta Thurol Industries. Existe muita coisa aqui sobre contas, valores altos de dinheiros, transferências...
 
— Abre outra coisa, Felicity — Kara pediu.
 
— Abrindo outra coisa — clicou numa pasta que estava escrito ‘nomes’ onde haviam outras subpastas. — Aqui tem muitos nomes, me digam um que só nós sabemos para pesquisar e ver se bate.
 
— Lar Gand — disse Diana se inclinando um pouco e apoiando as mãos na mesa. Rapidamente a subpasta com esse nome apareceu e Felicity clicou. — Isso é tudo sobre ele?
 
— Sim, cada coisa aqui é sobre ele.
 
— Isso significa que...
 
— Os pegamos — Gordon completou a frase de Samantha.
 
— Senhoras e senhores, bem-vindos ao começo da queda do império Luthor.
 
Ouvindo o que Alex disse, Kara permaneceu calada e sorriu minimamente. Bem ao seu lado, Sam a olhava com atenção notando seu rosto relaxar e soltar um suspiro de alivio. Abaixando a cabeça, a morena pensou por alguns segundos e então negou levemente.
 
— Vou dar a vocês o sábado de folga — Prince informou a Brainy e Felicity. — Depois quero vocês focados cem por cento em tudo o que está nessa pasta. Precisamos saber de tudo o mais rápido e cruzar todas as informações. Vocês — falou para as quatro agentes —, já sabem como agir. Podem ir embora.
 
A equipe se despediu. Alex, Sam e Kara seguiram para casa. O trajeto foi feito totalmente em silêncio. Kara estava perdida demais em seus pensamentos para dizer qualquer coisa.
 
Quando Alex parou o carro na garagem, abrindo a porta rapidamente, Kara desceu e foi quase correndo para o seu quarto. Assim que entrou, acendeu a luz, fechou a porta e a trancou com chave. Por alguns segundos, ficou encostada na porta até um sorriso aberto rasgar seu rosto.
 
Olhando para o armário, foi até ele pegando sua mala de viagem e a levando até a cama. Tirando algumas coisas que tinha dentro — armas, colete a prova de balas, documentos e sua pasta pessoal — enfiou a mão no fundo falso tirando de lá o celular criptografado. Imediatamente discou um número conhecido.
 
— Alô? — a voz do outro lado disse após alguns toques.
 
— Deu certo.
 
 
:)

The BodyguardWhere stories live. Discover now