CAPÍTULO 20

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Lunna quase bateu na porta da casa de Violet, mas sentiu o cheiro dos trigêmeos e, graças a Deus, o de Violet no jardim, então passou pela entrada lateral e saiu para o jardim.
Violet estava sentada numa espreguiçadeira manuseando o gesso em seu braço.
"Pensei que isso fosse para imobilizar." Ela disse ao se sentar ao lado de Violet.
"Está coçando muito, eu estou quase tirando essa droga." Violet disse. Ela estava enfiando um galhinho entre o gesso e o braço.
"Ainda demora pra tirar?" Ela bufou.
"Eu briguei com Honest. Agora não sei quando ele vai tirar essa merda do meu braço." Ela continuou tentando coçar a pele por baixo do gesso.
"Eu conheço um médico que poderia tirar isso. Ele é inclusive muito bonito." Lunna brincou.
Violet fechou os olhos com força.
"Lunna! Se eu te contasse!" Ela disse.
"Se? É claro que vai me contar! Ou vai contar para Daisy?" Violet sorriu. Daisy não devia ter engolido bem o interesse de Florest em Violet e não nela.
"Eu disse que o plano dela era cheio de furos!" Lunna balançou a cabeça. Pobre Daisy!
"Ela parece bem ocupada na força tarefa." Violet disse olhando sonhadora para o céu.
"Salvation. É, algumas pessoas não aprendem. Foi só Florest se inclinar para você, ela se fixou em outro macho tão ou mais difícil que ele." Violet a encarou.
"Não concorda?" Violet mordeu os lábios.
"Na verdade... Daisy me pareceu mais focada em Romulus do que em Salvation. Na verdade, ela tirou um sutiã de ginástica e jogou na cara de Sal. Acho que depois disso, ele passou de difícil para impossível. E ela disse que Romulus tem uma bunda gostosa." Violet a olhou, interessada em suas reações.
Lunna se levantou. Ela ia rosnar, ou pior, uivar, mas ela não era uma fêmea primitiva. Ela se controlaria.
"Como Daisy viu a bunda de Romulus?" Ela falou devagar, afinal ela, Lunna, tinha visto o pênis de Simple. Tudo dependia de contexto.
"Ela pregou uma peça nele, ele pregou uma peça nela. A dele envolveu ele entrar de sunga de praia no alojamento dela." Romulus de sunga. Lunna se esforçou para imaginá-lo de sunga. Alto, forte e de sunga. Molhado?
"De que cor era a sunga?" Lunna precisava de detalhes.
Violet deu de ombros. Ela estava chateada.
"Como vou saber? Tudo terminou com Daisy limpando o banheiro masculino depois dele cagar num reservado e sair rindo dela. Daisy está sem faro. E furiosa. E quer vingança."
Lunna queria se tranquilizar, mas ela sabia que o antagonismo rendia os melhores romances, nos filmes era assim. Que droga! Ela se imaginou com Romulus no treinamento, dois nerds que descobririam maneiras de vencer as missões só usando o computador e programas que eles mesmos criaram.
"Lunna?" Violet a chamou, ela parou de divagar.
"Estou sonhando acordada. Eu e Rom na força tarefa." Violet franziu o nariz.
"Ele só foi por que Daisy foi. Logo se ela não tivesse ido, ele não teria ido." Violet era como Lunna às vezes, e isso a chateava, será que ela, Lunna era assim, meio pedante? Romulus de sunga preta. Ele teria muitos pêlos na virilha? Seu pai tinha.
"Lunna?" Violet chamou de novo.
"Me desculpa, eu estou divagando demais sobre Daisy ter visto Romulus de sunga. Tio V. é muito peludo?" Violet negou com a cabeça.
"Você não sabe, ou ele não é?"
"Eu não sei. Machos espécies tem menos pelos corporais que machos humanos." Ela disse.
"Você está me imitando?" Violet riu. Ainda que sem entusiasmo, mas riu.
"Não sei. Acho que sim. Eu fazia isso para irritar Candid." Ela parou de sorrir.
"O que foi? Está muito ruim?" A família de sua amiga estava passando por uma fase difícil, Lunna sentia pena deles, ela os amava.
"Os trigêmeos bateram em Honor. Não o machucaram, mas ele está fazendo as malas, vai para Homeland. Mamãe está muito triste. Papai está uma pilha de nervos, e não sabemos o que fazer." Ela se encostou em Lunna, Lunna a abraçou.
"Por que ele vai para Homeland?"
"Por que ele e Livie se envolveram de alguma forma, usando Lily. Pride está possesso." Lunna suspirou. Isso explicava muita coisa.
"E os trigêmeos tomaram as dores de Pride?" Ela perguntou. Simple era muito ligado a Pride, sempre foi.
"Não. Eles foram hipócritas pra caralho!" Lunna se afastou um pouco com a linguagem violenta da amiga.
"É sério? É isso que você acha? Por que não falou das suas suspeitas, então?" Honest disse, aparecendo do nada. Lunna olhou para atrás dele, ele notou e disse:
"Simple acabou de sair, Lunna. Por que não vai atrás dele? Acho que agora ele não rejeitaria você." Honest disse e ela arregalou os olhos.
Lunna sabia que Simple contaria sobre o episódio deles na ilhazinha, eles eram como um só. O que ela não esperava era que Honest jogasse isso na cara dela, assim a toa.
Violet se levantou de um salto e chiou para ele.
"O que há de errado com você? Seu desgraçado! Peça desculpas." Ela disse. Lunna ainda não sabia o que dizer.
"Diferente do macho idiota que você superou, eu não te daria chance de me morder, então não fale assim comigo!" Ele deu um passo na direção dela. Violet não se afastou, o enfrentou.
"Eu não sei o que está acontecendo, nem quero saber, mas Honest, peça desculpas. Agora!" Noble apareceu gigante, ameaçador e cruzou os braços. Honest o encarou. Ele fechou mais o semblante, ficando uma réplica perfeita do tio de Lunna, o pai deles.
Honest saiu do jardim, sem pedir desculpas. Noble o olhou com seriedade.
"Lunna, querida. Sei que não ajuda muito, mas eu me desculpo por ele." Ele se ajoelhou ante a espreguiçadeira e beijou o dorso da mão dela como se ela fosse uma lady e ele um cavalheiro medieval. Ele saiu do jardim, Lunna suspirou.
"Nem pense, Lunna." Violet disse.
"Eu nunca entendi por que ele e Sarah não deram certo." Violet ficou olhando para o céu novamente e deu de ombros.
"É por causa dessa porra de vínculo." Lunna estava incomodada. Violet não falava palavrões assim. Tudo estava de cabeça para o ar na casa dela, coitada.
"Ele deveria ter ficado com ela assim que ela amadureceu. Mas ele quis esperar, quis fazer a coisa certa e começou a sair com prostitutas. Ela descobriu e ficou muito magoada." Violet explicou.
"Ela nunca me disse. Mas machos tem uma compulsão muito grande por sexo. Prostitutas são pessoas que decidiram ganhar dinheiro satisfazendo essa compulsão. Se eles não eram namorados, Noble era livre para buscar alívio. Não vejo motivos claros para Sarah deixá-lo e ir estudar fora." Violet acenou concordando
"Mas porque você está tão irritada com o vínculo? Meu pai se vinculou a minha mãe e eu acho a história deles tão linda!" Ela sorriu.
"O meu também, mas não está dando muito certo para meus irmãos." Ela disse, triste.
"Minha mãe tem uma teoria. O vínculo nos Novas Espécies de primeira geração é infinitamente mais forte que nos de segunda. Isso pode ter a ver com o desenvolvimento cerebral dos de segunda geração ser mais acelerado e nossa capacidade intelectual ser maior que a deles." Violet ficou pensativa por um momento. Lunna não queria, mas tocou no assunto.
"Quando você diz que Livie e Honor se comunicavam usando Lily, eu não consigo evitar pensar que isso pode ser a razão pelo desenvolvimento mais lento de Lily." Lunna disse. Sua mãe estava as voltas com isso. A doutora Alli pediu uma opinião de Joy acerca de Lily, sua mãe estava preocupada a um tempo já, mas ainda era cedo para um diagnóstico. Mas devido a esse fato novo...
"Isso me deixa tão irada! Eu devia ter dado o alarme! Eu fiquei mais de um mês sem dizer nada! Mas eu tinha esperança de que tudo desse certo para Pride e Livie. Eu queria ter uma conversa com ela, eu não conseguia acreditar que ela fez tudo de propósito." Violet se deitou na espreguiçadeira com a cabeça no colo de Lunna.
"Eu ouvi falar que ela foi dopada. Como assim?" Lunna perguntou alisando o cabelo rebelde e vermelho de Violet.
"Ela queria um tempo. Livie teve medo de Pride, então ela queria se formar, dar tempo a ele de controlar a sede de sangue, arrumar uma profissão, quer dizer, ela queria ser professora, e depois ela iria voltar. Eu não sei como ela pensava em voltar, por que não acredito que ela chegaria aqui, bateria na porta e diria: 'oi, Pride, voltei!'. Ela deve ter elaborado alguma coisa." Violet disse.
"Eu teria feito exatamente isso. Se ela mentiu quanto a sua morte, ela não deveria mentir sobre nenhuma outra coisa." Lunna discordou.
"É, mas isso agora é passado. O plano dela era uma merda, deu tudo errado, como provavelmente iria mesmo dar." Violet disse.
"Continue." Lunna pediu.
"Livie não contou com o outro pai dela, Evan. Ele ficou isolado, pobre e foi dado como morto. Mas o mercado negro relacionado aos Novas Espécies é vasto e todos os filhos da puta que o compõem são muito ricos. Antes de tudo dar errado, ele já tinha começado a desenvolver as drogas de aprimoramento. Romulus teve alguma coisa a ver com isso, você sabe, né?" Violet a confrontou.
"Romulus ajudou Dean Bishop, mas ele não foi o criador." Lunna a corrigiu.
"Bom, agora sabemos que o sangue de Harrison foi usado de alguma forma. Bishop colheu enquanto Harrison e Romulus ficaram com ele. Livie me contou que o sangue do tio V. é precioso, e Harrison, Peace e Beauty herdaram esse 'poder' do sangue dele, pois foram concebidos naturalmente e depois de Gabriel fazer seus experimentos nele." Lunna se mexeu. Fazia sentido.
"Então, quando trocaram os bebês de Livie por Harrison, deram a Bishop o ingrediente que faltava para deixar as drogas melhores?" Lunna perguntou, mas já concluindo isso.
"É o que parece. Bishop vendeu os resultados que conseguiu, mas ele não tinha mais amostras. Tudo iria terminar, porém, uma cientista, a tal Samantha, descobriu uma forma de imitar os resultados curativos do sangue do tio V. Ela só precisava de amostras do DNA dele, mesmo que quando Livie foi concebida em proveta, ele não tinha sido submetido a tudo o que ele foi depois por Gabriel."
"Eu odeio ele!" Lunna odiava. Tanto potencial, tanta inteligência e conhecimento, tudo isso usado para o mal, para a morte.
"É, eu também. Mas ele é um mal necessário. Ele foi quem fez seu parto, não se esqueça." Violet a lembrou.
Como esquecer? Lunna pensou. Seu pai se borrou de medo, Gabriel chegou primeiro que a doutora Trisha, Lunna nasceu pelas mãos odiosas dele.
"E aí, Evan a viciou. Não foi difícil, ela usava a conexão que tinha com Pride e os gêmeos para ficar perto deles."
"Você entende isso?" Lunna não entendia. Todos diziam que Pride sonhava com Livie, que Lily e Sheer sonhavam com ela, e Lunna nunca entendeu isso. Por serem netos do tio V., ela entendia que tinham algum tipo de capacidade mental, mas sonhos não podem ser controlados. E ainda havia toda a situação traumática com a suposta morte de Livie. Lunna sempre sentiu que algo não se encaixava.
"Ela disse que ela sondava a mente deles, como Romulus faz. Só que diferente dele, ela é capaz de criar ilusões dentro da mente deles. Ela fez isso, ela contava histórias para eles dormirem, e ela e Lily tem um laço, uma conexão. Ela consegue ver e falar através de Lily." Lunna acenou.
"E Pride? Como ele se encaixa?"
"Da mesma forma. Com menos precisão e através de vislumbres. Ele foi preso por ela, essa é a verdade. Não acho que ela fez por mal, mas ele sonhava sonhos maravilhosos a noite com ela, mas acordava sozinho, com dois filhotes para criar, uma sede de sangue para controlar, uma mãe e um pai para acalmar e por aí vai. Ela ficou pouco mais de um ano mantendo isso, mas aí seu pai ofereceu comprimidos para ajudar, ela aceitou. E muito rapidamente, Livie começou a viver fantasias. Ela acha que sua mente foi forte, pois ela tinha períodos de lucidez e nesses períodos ela procurava fazer parte da vida de Lily, Sheer e Pride. Mas ela mesmo voltava à fantasia e levava Pride com ela."
"Ela se conectava com Lily quando estava sóbria e com Pride quando estava sob efeito dos alucinógenos?"
Lunna quis saber.
"Acho que sim, mas sem comunicação. Eu acho que ela entrava na mente dele como um efeito colateral. Acho que tudo o que ela vivia com as drogas era externado para ele, devido ao laço deles. Ela se culpa pois gostou disso."
"E agora?" Lunna quis saber.
"E agora minha família esta desmoronando. Os trigêmeos precisam de um puxão de orelhas, Joe e James estão indignados, pois fizeram todo o processo legal, forjaram uma identidade falsa, forjaram um certificado de ensino médio e uma grade de aulas numa faculdade de pedagogia. Tudo isso sugestionados pelos trigêmeos."
"E eles bateram em Honor? Que merda!" Lunna disse, inconformada.
"Uma boquinha linda que fala palavrão. Assim eu apaixono, Lunna!" Candid apareceu e se sentou na mesma espreguiçadeira que elas.
"Estavam falando de nós?" Ele perguntou com um sorriso um pouco frio, diferente do debochado que ele sempre trazia nos lábios.
"Sim, seu hipócrita. E saía daqui, Lunna veio falar comigo, não com você." Violet disse, ainda que sem raiva, não era possível sentir raiva de Candid.
"Você não entende. Honor traiu Pride. Traiu, Vi. Ele quer Livie." Violet se sentou.
"Não. Ele não quer. Ele vai embora. Por causa de vocês." Ela acusou.
"Bom, se quer se iludir, é seu direito." Ele deu um beijinho em Lunna, ela arregalou os olhos, ele sorriu, dessa vez era seu sorriso malandro e saiu.
Lunna tocou nos lábios. Candid era sensual, ela percebeu isso quando ele dançou com aquela humana, Lunna sentia seus lábios queimarem.
"Romulus, Lunna. Romulus de sunga. Esse hipócrita não merece seus pensamentos."
Romulus de sunga, Candid dançando com aquela roupa branca, mostrando os braços musculosos, seus cabelos vermelhos soltos. Romulus de sunga... De que cor? Era por isso que ela precisava de detalhes. Romulus, Candid... Simple. Tudo voltava para ele, Simple parado imponente segurando seu pênis, alisando... Os olhos duros. Tão duros, tão frios, olhos exatamente como os de Honest. Honest. Lunna estremeceu. Não, Honest, não. Ele era mal.
"O que foi?" Violet estava bem a frente de Lunna, Lunna piscou.
"Tem certeza que não sabe a cor da sunga?" Violet balançou a cabeça e sorriu.
"Tem uma coisa, mas eu preciso..." Ela inspirou. E ficou um pouco mais triste.
"Honor está fazendo as malas." Ela apertou os lábios.
"Eu sinto muito. Mas se ele quis mesmo Livie..." Violet suspirou.
"Que seja. Vamos mudar de assunto. Você já ouviu ou viu falar de alguém colocar o..." Violet olhou em volta. Se levantou e puxou Lunna. Elas foram para os fundos, no fim do terreno, sobre um barraco, a casa deles ficava bem no alto. Eles eram felinos no fim das contas.
Lunna estava curiosa.
Violet subiu numa árvore e a chamou. Lunna subiu com menos eficiência que Violet e olha que ela usou só um braço.
Elas se sentaram num galho grosso e Lunna esperou.
"Você colocaria o pau de um macho na boca?" Ela perguntou, Lunna quase caiu da árvore.
"Por que está perguntando?" Lunna sabia o conceito de sexo oral, ela já tinha lido sobre isso, mas não conseguia imaginar que pudesse gostar. Pênis eram sujos, na opinião dela. Os machos faziam xixi, sacudiam e alguns, não todos, lavavam as mãos, não o pênis.
"Florest disse que não podia esperar para..." Ela se endireitou. Lunna entendia. Falar sobre essas coisas excitavam.
"Bom, talvez ele queira fazer isso para que você não perca sua virgindade. Eu não vejo o problema, mas ele pode querer ficar a margem do sexo, já que você é muito nova." Ela disse.
"Então! Eu sou muito nova! E agora, papai me proibiu de vê-lo. Disse que sou muito nova e que se ver Florest perto de mim, vai quebrar a cara dele e do tio Slade."
"O que o tio Slade tem a ver com isso?" Lunna perguntou. A mente do pai de Violet funcionava de uma forma estranha na opinião de Lunna.
"Por causa do tio V.. Ele não perde a oportunidade de bater em tio Slade, papai quer ir por essa linha também." Lunna balançou a cabeça.
"Machos! Vai entender."
"Lunna, o que faço se ele tentar?" Violet implorou.
"Você lembra daquele livro que a Marlena deixou na sua casa?" Lunna começou, Violet, porém, a interrompeu.
"Ah, Lunna! Eu não consigo ler aquilo, eu fico excitada! Meus irmãos perceberiam, o faro deles é muito bom. E eu..."
"Eu li várias vezes. As cenas de sexo são bem descritivas. A história é a mesma de sempre, mas... Bom, vale a pena." Ela se excitou, é claro, mas seu pai pareceu ignorar isso.
"Eu pensei que você diria isso." Violet tirou o livro pequeno do bolso.
Lunna pegou o livro com carinho e folheou. Ela imaginava que ela era lady do livro e Simple era o filho do duque. Lunna procurou a cena que ela queria e começou a ler:
"A prostituta o lambeu, sugando a cabeça passando a ponta da língua em sua fenda..." Violet rosnou.
"Não, não posso, Lunna não consigo! Essa fenda é... A fenda? De onde o xixi sai?" Lunna pensou por esse lado e entendeu a amiga.
"E você já pensou no contrário? Se ele fizesse em você?" Lunna estava quente, suas bochechas queimaram.
"Violet!" A voz de Honor fez Violet saltar e cair sem barulho no chão. Lunna olhou e viu que não tinha percebido que estavam tão alto.
Ele apareceu debaixo da árvore, Violet e ele se encararam. Honor olhou para cima, saltou e ficou no lugar de Violet. Ele sorriu para Lunna, a pegou nos braços e desceu. Lunna suspirou, ele era tão forte! E tão doce!
"Ela era perfeitamente capaz de descer." Violet disse.
Honor sorriu.
"Eu sei. Só quis ser um cavalheiro. Não há muitas chances de fazer isso, vocês são muito duronas." Ele beijou o nariz de Violet.
"Você disse que queria Livie para você?" Violet perguntou.
"Não. Eu disse que não acreditava que era ela mesmo. E ela parece..." Ele se calou.
"Vim me despedir." Ele abraçou Violet. Ela o abraçou de volta e chorou.
"Eu vou sentir tanto a sua falta! Pride não mora mais aqui, Daisy está em Homeland, os trigêmeos..." Violet não terminou.
"Pode me ligar, pode me visitar. Vou ficar num apartamento, eu tenho obras lá, vai ser bom sair de casa um pouco. E vou ficar de olho em Daisy."
"Não chame ela de gorda." Violet disse, Lunna nunca imaginaria que honor chamasse Daisy de gorda.
"E qual vai ser a graça então?" Ele sorriu. Honor era meio invisível. Lunna ia na casa deles várias vezes na semana e quase não o via. Mas ele era bonito, muito bonito, os olhos dele eram dourados, mas mais claros, diferentes.
"Ela querer ajuda para aprontar com Romulus." Violet disse, Lunna se encheu de inveja de Daisy. Será que ainda dava tempo de Lunna ir? Ela iria ver com sua mãe.
"E eu vou ajudar Rom a aprontar pra cima dela." Violet riu e o abraçou de novo.
"Vamos pra casa? Esse lugar é esquisito." Ele disse e pegou Violet no colo. Lunna desejou ter irmãos nessa hora.

FILHOTES DE VALIANT - PRIDEWhere stories live. Discover now