CAPÍTULO 44

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Flora sentia os braços fortes de Simple a apertando e suas pernas roçaram no pau dele, ela se esforçou para que ele a soltasse.
"Ou vou mostrar a vocês o que faço quando mexem com o que é meu." Flora virou a cabeça e olhou bem para a sombra enorme que dizia que Fora era dele. Mais um! Que droga!
Só que Flora se assustou muito quando deu de cara com aquele macho. Tio Dusky. Mais novo, maior e muito, mas muito mais assustador.
Ela ficou mole nos braços de Simple e ele ajeitou o agarre, espremendo os seios dela contra o peito musculoso. O cheiro dele era uma coisa a parte. Ele tinha bebido cerveja, estava suado e ainda sim, era um cheiro bom. Ela devia ter tomado muito sol na cabeça, isso sim.
"Me solta, Sim, por favor." Ele foi descendo o corpo dela pelo dele, o meio das pernas dela roçou na ereção dele. Flora sentiu um choque percorrer todo o seu corpo, ela elevou os olhos, os dele não saiam do filhote de Dusky a frente. Ele estava em alerta, é claro.
Flora se virou e deu um passo na direção do filhote. Ele era um filhote como eles, ela sentia isso.
"Qual o seu nome?" Ele baixou os olhos para ela, eram bicolores, um verde e outro azul. Ele sorriu. Flora estendeu a mão, Simple a puxou para trás contra o corpo dele, ela continuou com a mão estendida, o filhote deu um passo a frente e segurou a mão dela. Candid rosnou.
"Solte! Agora!" Candid disse.
"Eu estou cumprimentando-a. No lugar onde moram vocês não se cumprimentam?" Ele disse, a voz cheia de sarcasmo. Flora sorriu. Ele balançou a mão dela e soltou.
"Você não disse seu nome." Flora insistiu.
"É Stone, Flora." Ele respondeu, deixando claro que sabia o nome dela. Os olhos dele eram meio hipnóticos. Simple passou a mão pela cintura dela, Flora quase fechou os olhos.
Ele inspirou e franziu os lábios bem feitos.
"Seus avós não sabem que você tem um namorado. Isso é bom, pois não vão se importar quando eu acabar com ele." Ele disse.
"Cara, você é um idiota. Simple e Flora são amigos. Você teria de se preocupar com John." Candid disse.
Flora o encarou. Ele falou dos avós dela.
"Como sabe o que meus avós sabem ou não?" Ela perguntou. Simple passou a outra mão pela cintura dela, ela achou que já era demais.
"Me solta, Sim!" Ela se mexeu, o filhote rosnou, Simple não soltou.
"Solta ela. Eu já disse." Ele deu mais um passo, Flora ficou entre os dois.
"Não. E se afaste. Ela está entre nós, vai machucá-la?" Flora ficou indignada. Simple estava a usando como escudo?
Ele, porém se afastou.
"Nunca pensei que Novas Espécies seriam covardes. Você está se escondendo atrás dela." Ele disse, Honest rosnou.
"Não. Eu só quero conversar. Flora é de John, ele não está aqui, é meu dever protegê-la. Mas precisamos conversar, viemos aqui atrás de você. Responda as nossas perguntas e lutamos depois. Se me nocautear, você terá um tempo para conversar com ela. Conversar, é claro." Flora se virou e o encarou com os olhos chispando raiva. Como ele se atrevia a usá-la como barganha?
Sempre diziam que ele fazia o que tinha de fazer, Flora estava vendo que era verdade. Ele a pegou nos braços e se sentou com ela no colo. Flora tentou se ajeitar de forma que sua bunda não ficasse sobre o pau dele, ela acabou o sentindo de lado, Flora tentou se afastar o máximo que podia, ela sentia seu rosto em chamas.
"Ela não quer ficar no seu colo." Stone disse baixo, quase rosnando.
"Eu também não a quero no meu colo. Meu pau porém não se importa, só sabe que é uma fêmea. Mas ela fica aqui, comigo." Candid e Honest aproximaram as cadeiras e ficaram atrás da mesa, um de cada lado de Simple e ela. Ele se sentou na outra cadeira.
A garçonete se aproximou.
"O de sempre, Stone?" Ela perguntou, ele sorriu.
"Sim, traga refrigerante pros meus amigos." Ele disse. A garçonete trocou um olhar com ele, como se dissesse: 'como assim você tem amigos Nova Espécie?' Ele ergueu uma sobrancelha, ela voltou para dentro do bar.
"O que querem saber?" Ele disse, com os olhos presos em Flora. Flora não conseguia parar de olhar nos olhos dele, ela tinha visto Minerva, é claro. Como ele poderia parecer com o tio Dusky e ter os olhos iguais aos de Minerva?
"Como sabe o nome de Flora?" Simple perguntou, Candid o olhou.
"Não, isso não importa, pergunte se ele sabe o que ele é." Ele disse.
Flora olhou para ele e ergueu as sobrancelhas.
"Quer dizer, bom, ele só precisava ir na loja do seu avô, Flora. Todo mundo conhece você. Até aqui, todo mundo conhece você. Eu não estava dizendo que..."
"Ele está certo. Você chama a atenção, é linda, simpática, todo mundo conhece você." Ele sorriu, Flora quase sorriu de volta, os olhos dele eram quentes, francos, ao mesmo tempo que eram misteriosos.
"Você sabe que..." Honest começou.
"É claro que eu sei o que eu sou. Não sou um idiota." Ele disse cruzando os grossos braços e se recostando pra trás.
"E por que nunca procurou a Reserva?" Candid perguntou. Simple o encarava, nenhuma reação dele passava aos olhos de Simple.
"Por que eu procuraria? Estou bem, muito bem aqui fora." Ele descruzou os braços mostrando a praça depredada como se fosse o domínio dele.
"As pessoas não perceberam o que você era?" Flora quis saber.
"É sério, Flora? Você me perguntando isso?" Ele sorriu, mostrando suas presas de propósito, Flora sorriu também. Ela entendia. Sua mãe era uma fêmea presente das que não tinha os traços mais marcados como as outras, Flora tinha o rosto delicado, suas presas eram pequenas, ela nunca falava de sua herança espécie por segurança. Seu pai era filho único, ela passava muito tempo com seus avós. Ela adorava correr as cidades pequenas com eles a procura de móveis antigos.
"Você tem uma humana que depende de você, é por isso que você não foi." Simple disse.
"Uma humana idosa, você não pode deixá-la, ela deve ser teimosa, não iria com você para a Reserva. Ela mexe com a terra, você também. Essa postura de valentão é só fachada, você planta... Tomates?" Ele sorriu, debochado.
O Nova Espécie não gostou do modo como Simple falou dele.
"Eu também posso dizer algumas coisinhas sobre você pelo seu cheiro." Ele contra atacou.
"Você..." Ele se levantou.
"Sentiu o cheiro dela em mim, não é?" Simple provocou.
O filhote, Stone, o encarou com muita raiva.
"Devo chamar você de papai?" Ele disse, Flora se debateu para sair do colo dele, ele não a soltou. Era irritante ver o quanto ele era forte.
"Na verdade, você quase poderia nos chamar de tios. Mas meu irmão a chutou." Candid disse com um grande sorriso.
"Você parece achar que é páreo pra mim, mas não é." Ele estreitou os olhos para Candid, Cam sorriu. Flora estava odiando ficar ali, os quatro eram quatro machos idiotas.
"Depois que nos disser tudo, eu você vamos lutar, não você e ele." Simple disse.
"Não. Ninguém vai lutar. Ninguém, estão ouvindo?" Flora disse. Ainda que eles a ignorassem ela estava falando sério.
"Então seremos nós três pra cima dele, Sim, porque eu não vou perder essa chance." Honest disse.
"Podem até chamar mais alguém, só não me responsabilizo pelos danos." Stone disse.
"Parem com essa idiotice. Você não quis ir para a Reserva, mas como ninguém descobriu você?" Flora perguntou. Ele voltou a se sentar.
"Meus pais me amavam. Quando viram que eu não era uma criança normal, se mudaram para a fazenda da minha tia e me criaram lá. Meu pai era muito velho, ele morreu quando eu tinha uns quatro anos. Faz dois anos que eu perdi minha mãe, ela também era idosa." Ele disse.
"Você disse que conhece meus avós, já foi na loja deles, me conheceu lá?" Flora perguntou, mas Candid perguntou outra coisa:
"Não tem curiosidade de conhecer sua mãe? Ou...?" Candid perguntou.
"Eu conheço você a muito tempo. Houve uma feira, minha mãe ainda era viva, tínhamos um stand. Você veio, com sua mãe e seu pai, você tomou quatro copos de suco de tomate." Ele sorriu.
"Isso foi..." Flora se lembrava da feira e do delicioso suco de tomate, mas não se lembrava dele.
"Tá, tá! Agora responda a minha pergunta você não sente curio..." Candid perguntou, mas ele rosnou.
"Eu me escondi debaixo da barraca, você não me viu. Mas desde então, eu observei você." Ele disse, Flora olhou para as mãos.
"Eu só tinha cinco anos, eu era minúscula." Ela disse.
"Sim, mas você cresceu." Ele percorreu o corpo dela com os olhos, Flora ficou sem jeito, Simple a apertou contra ele.
"Vai nos falar alguma coisa que preste? Por que não nos interessa sua paixãozinha por Flora, você é só mais um. Já disse que se quiser falar com ela terá que lutar comigo." Simple disse.
"Eu só..." Flora começou, ele não a deixou continuar.
"Cale a boca, Flora. Estamos aqui por que é importante. Sem falar que John não vai gostar nada quando saber de seu amiguinho." Simple disse, frio.
Flora se irritou.
"Me solta!" Ela pediu, só para ele a apertar com mais força. E ele estava excitado, tudo estava muito desconfortável.
"Solta ela." Stone se levantou.
"Fale, e eu solto. Mas fale o que eu quero saber." Ele baixou o rosto e cheirou o pescoço de Flora. Flora se assustou com a onda de excitação que passou pelo corpo dela.
Stone se sentou, seu rosto transformado numa máscara fria e cruel. Flora sentiu medo, muito medo. O tio Dusky era o macho mais forte da Reserva, ninguém sabia explicar como, uma vez que ele era pequeno, mas era isso. Se Stone era filhote dele e de Minerva, ou era... A voz dele cortou os pensamentos confusos de Flora.
"Pensei que fossem amigos." Ele disse, falando deles e Flora. Isso a entristeceu, Simple estava a usando da forma mais nojenta.
"Fale." Simple exigiu.
"Eu fui adotado. Minha mãe biológica, Minerva Pamela Decker, tinha sido violentada, ela tinha apenas quatorze anos quando eu nasci. O padre que acertou a adoção, era irmão do meu pai. O acordo era para que me adotassem, mas que no futuro, eles dessem uma chance dela conviver comigo se ela quisesse. Papai dizia que Minerva tinha impactado o padre, que ele tinha visto muito amor maternal nela, mas que ela tinha de estudar, tinha de trabalhar, e não poderia fazer isso se eu estivesse com ela. Ela não sabia do acordo, o padre disse que ela era muito nova, se ela soubesse poderia não se dedicar como devia. Papai disse que se ofereceu para adotá-la também, eles estavam aposentados e moravam numa casa grande. Mas o padre disse que Minerva acabaria como enfermeira deles, não era justo. Então, eles aceitaram, me buscaram, mas depois de dois meses, eu tinha dobrado de tamanho e já dizia algumas palavras. Eles tiveram muito medo de me tomarem deles, eles já eram velhos e a adoção, bom, não foi pelas vias normais." Simple relaxou o aperto, mas Flora continuou encostada nele, havia um ímã que a atraía para ele. Sua mão passou por seus cabelos, mas ele não tirou os olhos de Stone.
"Fomos para a fazenda, tia Agnes, irmã de meu pai e do padre Phill, nos acolheu e eu fui criado meio preso dentro da grande casa dela até meus três anos. Vocês podem imaginar o tamanho que eu tinha nessa época. Os trabalhadores não eram fixos, eu não me envolvia com eles, mas eu tinha liberdade. E eu fugia. Eu tinha muita curiosidade, eu andava pelas cidades, enlouquecia meus pais e minha tia." Ele sorriu, nostálgico, Flora também, mas porque a mão de Simple alisava os cachos dela e por mais que quisesse cuspir de ódio na cara dele, era bom, muito bom.
"E eu fui crescendo. Quando te conheci eu já conhecia todas as cidades do entorno, não foi difícil ficar por perto sempre que você estava visitando seus avós. Lembra do Miau?" Ele perguntou.
"O gato da minha avó que sumiu. O que você fez com ele?" Ela tentou se soltar de Simple, ele a segurou.
"Ele foi atropelado. Estava muito velho, estava cego, já. Eu estava no telhado da casa deles. Eu vi e o enterrei, achei que era melhor você não saber como ele tinha morrido." Ele disse, Flora sorriu agradecida. Ele era doce quando queria.
"Não é isso que quero saber." Simple rosnou.
"Meu pai morreu e minha mãe não ficou bem. Ela era ainda mais velha que ele, eu acho que o padre Phill me deu para eles exatamente por isso, eles morreriam eu ficaria com a minha mãe. Eu talvez também fizesse isso se estivesse no lugar dele. Eu não podia sair de perto nem de minha mãe, nem da minha tia, então fui ficando. É claro que sempre vinha pra cá, pois eu não podia deixar os pilantras machucarem o pessoal daqui. A fazenda da minha tia fica próxima."
"Nunca desconfiaram que você não era humano?" Honest perguntou, ele fez que não com a cabeça.
"Eu quase sempre estou de óculos escuros. Ser alto e forte não é privilégio apenas dos Novas Espécies."
"Aos dez anos é." Honest o contradisse, ele bufou.
"Você não procurou saber de que espécie você era? Ou como poderia ser Nova espécie?" Honest perguntou.
"Eu procurei Minerva, não foi difícil. Ela estava trabalhando numa livraria do outro lado do estado, numa cidade próxima da Reserva, parecia estar indo bem, eu fiquei em dúvida sobre falar com ela. O tempo passou, um dia eu vi um Nova Espécie entrar na loja, depois, em outra oportunidade, eu vi outro. Esse vinha sempre, ele tinha um jeito violento. Eu, bom, eu não acreditei que ela estivesse se envolvendo com alguém da Reserva, quer dizer, um deles estuprou ela. Eu não entendi, e não gostei de saber que ela pudesse ter..."
"Perdoado quem a forçou?" Flora completou.
"Eu sei que pode parecer que eu não entendi, mas o tio Dusky nunca faria uma coisa dessas. Ele nunca saiu da Reserva. Deve ter outra explicação." Flora disse.
"Tio Dusky? Ele é seu tio?" Stone perguntou, os trigêmeos se olharam.
"Não, nós chamamos todos os adultos de tio. E ele é o melhor dos tios. Você se parece muito com ele." Flora sorriu, queria muito que ele acreditasse nela. O tio Dusky nunca faria isso, ela tinha certeza, do fundo de seu coração.
"Eu o vi. Acho que você não prestou muita atenção em mim, por que meus pais diziam que eu sou parecido com minha mãe. Ele tem olhos vermelhos, estranhos. Os cabelos também são diferentes." Ele disse.
"Você está falando de Jericho. Ele não é seu pai." Simple disse. Stone balançou a cabeça.
"Não. Você está enganado o cheiro dele..."
"Ele é primata, você é primata, todos os primatas cheiram parecido. O cheiro de vocês também é bem parecido com o cheiro dos humanos, foi assim que ninguém percebeu que Minerva era Nova Espécie."
"Minerva não é Nova Espécie." Ele disse com o semblante fechado.
"O padre Phill nunca disse aos seus pais quem tinha violentado ela?" Honest perguntou.
"Ele não sabia. Ela veio de outra paróquia para a dele." Ele informou e ficou pensativo. Mas a mente de Flora estava a mil. Se Minerva fosse Nova Espécie como Simple disse e ele era parecido com o tio Dusky, então, Minerva seria...
"Minerva é filhote do tio Dusky?" Flora perguntou.
"Não. Ela foi estuprada por um de vocês, um filho da puta que a tocou, a forçou e...
"Pensei que você tinha dito que não era idiota. E que o seu faro fosse bom." Simple disse.
"Mas eu não..."
"Você é um Nova Espécie de terceira geração, gerado por uma Nova espécie de segunda geração e um humano. Um estuprador nojento que já morreu. Estamos aqui para saber como você está, como você mesmo disse, está muito bem. Minerva vai gostar de saber. Vamos embora." Ele se levantou sem largar Flora.
"Você não vai cumprir sua palavra?" Stone perguntou.
"Podemos lutar, mas como eu já disse, Flora é de John. Você não vai nem mesmo chegar perto dela."
"Seu filho da puta sem honra!" Ele disse, Simple praticamente jogou Flora nos braços de Candid e rosnou.
"Ninguém fala assim da minha mãe. Levem Flora, eu dou um jeito de voltar." Ele disse, ficando bem perto de Stone.
"Sim..." Honest começou, Simple não o deixou terminar.
"Levem Flora daqui." Ele rosnou. Flora tentou sair dos braços de Candid , mas ele a segurou com força, Flora decidiu que estava cheia.
"Não! Não vão me levar! Me solta!" Ela gritou, um grito agudo, muito agudo, os trigêmeos e Stone levaram a mão ao ouvido. Candid a soltou, ela se aproximou de Stone e o tocou.
"Eu disse que não vão lutar." E ela fez ele dormir. Stone caiu para trás, seu grande corpo fazendo um barulho seco ao bater no chão.
Simple retirou a mão dos ouvidos, ele suspirou.
"E agora, o que fazemos com ele?"
Flora olhou para os lados, um ou outro mendigo os olhava de longe.
"Vamos deixá-lo aqui. Alguém levará ele pra casa." Honest disse dando de ombros.
"Mas onde está o carro?" Candid perguntou.
"Bom, isso. Eu achei que roubariam, e aí a gente ameaçava chamar a polícia se não nos dessem informações." Flora disse, Simple rosnou.
"Você é louca? Que idéia idiota é essa? A porra do carro era alugado!" Flora foi idiota, muito idiota.
"É... Eu achei que iríamos ter de fazer ameaças para nos contarem dele, eu achei que o carro aberto ia atrair os bandidos daqui, que vocês iam ver e..." Flora estava envergonhada.
Simple pegou o celular, discou e falou com quem atendeu:
"Venha nos buscar em Ojai, roubaram nosso carro." Ele se sentou e olhou para o corpo de Stone no chão. Sinalizou para Honest, eles o suspenderam e colocaram na cadeira, o corpo caiu sobre a mesa. A garçonete estava olhando, Simple fez sinal para ela.
"Conhece a tia dele? Ele não está muito bem." Ela negou com a cabeça.
"Não, eu sou nova aqui. Ele mora numa fazenda naquela direção. Vou ver se o Mel o leva." Ela voltou para o bar.
"Quanto tempo ele vai dormir, Flora?" Candid perguntou, olhando o fundo dos olhos de Stone.
"Eu..." Ela nem fazia idéia.
"O tal de Mel vai levá-lo. James está vindo." Simple se sentou, fez sinal para a garçonete, ela veio, ele pediu cervejas para eles.
"Mel não vai poder levá-lo." A garçonete disse.
"Meu irmão está vindo, nós o deixaremos em sua casa." Ele disse, ela sorriu.
"Como é o seu nome?" Candid perguntou com um sorriso, ela sorriu de volta.
"Kim." Ele sorriu mais.
"Quando é o seu..." Ele dizia, Simple o cortou.
"Não." Candid parou de falar
"Traga nossas cervejas." Ele comandou, ela foi logo pra dentro do bar.
"Eu sinto muito, Sim. Eu pensei..." Flora se sentia tão mal!
"Não importa. Você achou que eu não seria páreo pra ele. Quando ele acordar, eu vou te mostrar que sou."

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