CAPÍTULO 43

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Minerva voltou para a Reserva, entrou na cabana de Dusky e estranhou Jewel não estar lá, ele disse que assistiriam a novela a noite, mas só ele estava no quarto sentado numa poltrona, enrolado como de costume numa manta.
"Jewel não veio?" Minerva perguntou a título de cumprimento.
"A senhorita North é muito ocupada, ela mandou Oaks sair da fábrica e vir aqui avisar que ela estará numa reunião importante para decidirem quem será o macho encarregado de cuidar do cio de Rebbeca." Ele disse olhando para a tv. Minerva riu, mas isso era muito sério.
"Há algum adulto sabendo dessa reunião?" Ela perguntou.
"Ei! Eu já passei dos sessenta, sou adulto." Ela riu.
"Algum adulto que se importe?" Ele deu de ombros.
"Poderia assar biscoitos? Sem queimar a bundinha deles dessa vez." Ele pediu.
"Você disse que estavam bons!" Ela reclamou indo para a cozinha. Minerva tinha feito muita massa de biscoito e guardado para assar um pouco a cada dia.
"Do que adiantava dizer que estavam mais ou menos?" Ele perguntou. Dusky se ajeitou numa cadeira da mesa que ficava bem no meio da cozinha e esperou.
"Viu os filhotes?" Ele perguntou.
"Sim. Foi..." Ela quis chorar, mas era como os biscoitos, depois de assados, se queimassem a bundinha não havia o que fazer, a não ser cortar a parte queimada e jogar fora.
"Sabe, se quer o idiota, por que não luta por ele?" Dusky perguntou.
"Lutar? Não há como, ele mesmo disse que nunca me amaria. E eu não devo entrar onde não me cabe." Minerva explicou.
"Você é bem pequena, talvez se se espremesse..." Ela riu.
"Livie não está bem. Ela está tendo todo tipo de dificuldade, ela ainda não conseguiu se conectar direito com Sheer. Eu não posso aumentar os problemas deles, Dusky, os faria sofrer." Ela explicou.
Dusky bufou.
"Se eu estivesse no lugar de Pride, eu a ajudaria no que pudesse, mas não esqueceria que ela quis ir embora. Eu não chutaria você, você estava ajudando, os filhotes ficaram bem, eles se apaixonaram por você, você seria muito melhor para eles do que uma..." Ele se calou. Era difícil para ele, era duro. Livie, não importava se consciente ou não, matou Ann.
"Ele não me chutou. Eu quis ir embora." Minerva disse. Ela fez o certo, mas não é por que era certo que não era doloroso. O forno apitou, ela tirou o tabuleiro com os biscoitos do forno ele pegou um e comeu soprando.
"Vai queimar a boca!" Minerva o avisou.
"Vou." Ele continuou comendo os biscoitos quentes. Ela sorriu.
"Sabe, eu estou triste, hoje foi um dia alegre, eu beijei tanto Lily, abracei Sheer, mas doeu muito quando eles foram embora. Se eu não tivesse que vir pra cá, eu não sei, seria muito pior."
"É o que eu digo, lute! Lute por sua família. Ela não é capaz. Ela é fraca. Não foi forjada na adversidade como você, ela vai fraquejar e o pior é que..." Ele não terminou, mas não precisava. Minerva tinha medo. Se Livie atacou Rebbeca, ela também tinha atacado Jewel. E se ela atacou uma simples criança, ela era capaz de tudo.
"Você teme pelos filhotes, não é?" Ele disse comendo os biscoitos. Minerva encheu um copo com leite e colocou ao alcance dele. Ele bebeu e ficou com um bigode de leite. Ela sorriu e limpou o rosto dele. Ele segurou a mão dela.
"Eu tentei ajudar, conversei com ela. Eu passei toda a minha adolescência ajudando na paróquia do padre Phill, ele era daqueles padres que visitavam, que davam conselhos, ele era divertido. E eu aprendi muito sobre crianças. Havia uma senhora que fazia terapia de graça, nós duas conversávamos muito. Ela era mãe de quatro meninos. Era louca pra ter uma menina, ela meio que me adotou." Ele acenou.
"Se eu soubesse de você, a teria trazido pra cá. Você moraria comigo e com Blue. Eu posso imaginar Blue rosnando para os idiotas que apareceriam." Ele sorriu.
"A palavra que eu mais odeio no mundo é o 'se'. A porra do 'se'. Se você soubesse de mim! Se a invasão não tivesse acontecido! Se Livie tivesse controle sobre a parte malvada da mente dela!" Minerva erguia os braços para o alto a cada hipótese que ia falando.
"Se Pride não tivesse sido um cuzão a dois anos atrás!" Dusky disse.
Minerva se lembrou daquela ocasião. Ela deu em cima dele descaradamente, ele pareceu querer, ele pareceu até mesmo um pouco excitado. Pra depois ele vir todo frio e acabar com tudo.
"Estaríamos aqui juntos? Quem sabe, Dus? Eu prefiro lidar com o que eu tenho." Ela disse.
"Ela admitiu que eles estão transando." Minerva o informou.
"Eu sinto muito, querida. Esqueça esse idiota e transe também, como você mesma diz. Podemos chamar Jewel. Em dois tempos ela arruma alguém pra você. Só não vão transar aqui." Ele disse fechando a cara, Minerva riu.
Mas doía. O tempo estava passando e ela estava sofrendo, era para ela esquecer, mas não estava esquecendo, estava sentindo muita falta de Pride. Havia dias em que ela queria jogar tudo pro alto e ir atrás dele.
"E os trigêmeos não deram notícias ainda! Eu acho que eles vão ficar de cidade em cidade seduzindo mulheres, é isso que aqueles três vão fazer! E eu aqui torcendo que eles consigam uma coisa praticamente impossível!" Minerva alterou a voz.
"Calma! Não é impossível. Faz sentido. James não achou nada nos computadores, é perfeitamente possível que ele tenha sido adotado por um casal de uma cidade próxima." Dusky disse, ela se aproximou dele, ele a abraçou. Os braços dele davam segurança, ele falava com autoridade na voz.
"Mas procurar pelo cheiro! Eles não sabem que cheiro ele tem!" Minerva balançou a cabeça.
"Eles não precisam saber o cheiro dele. Simple só precisa captar um cheiro não humano. Pode ser dele ou de outro, mas é possível. Basta ele ficar no centro da cidade e ele vai saber. E será um cheiro parecido com o seu."
"Uma cidade é muita coisa, muitas pessoas. Ele poderia mesmo sentir um cheiro específico?"
Ele a ajeitou no colo. Minerva o abraçou, tinha sido um dia cansativo.
"Sim, ele pode. Embora, a cada vez que eu penso em seu filhote, várias coisas me chamam a atenção." Minerva não o olhou, ele não a enxergaria.
"Quais?" Ela perguntou.
"Vamos lá. Um casal humano adota um bebê, que é como dizem. Mas aos dois meses, esse bebê começa a falar, não seria estranho? Aos três, ele começa a correr. Com um ano ele tem o tamanho de um bebê de três, fala e é capaz de aprender a ler com facilidade. Sem falar na força que ele teria. Esses humanos não achariam estranho?" Dusky ia falando e Minerva ia ficando cada vez mais apreensiva. As implicações de Minerva ser Nova Espécie eram terríveis para seu bebê.
"Vou falar com James para procurar em programas de tv. Quem sabe alguma reportagem sobre um super bebê?" Ela disse.
"Ele nasceu na época em que nossos filhotes ainda eram segredo. Tudo é muito estranho." Dusky disse. Minerva não pensou nisso.
"Eu acho melhor mudarmos de assunto. Eu estou muito aflita. Você acha que podem mesmo achar ele?" Ela perguntou.
"Se ele estiver numa das cidades no entorno da sua, podem. É claro que existem cidades muito sujas, com indústrias, matadouros, essas coisas que atrapalham o olfato, mas Simple é bom. Ele é quase como eu." Ele sorriu.
"Você é melhor que ele?" Taí uma coisa que ela nunca tinha ouvido.
"Eu digo que sou melhor, ele diz que ele é. Mas nós dois somos os melhores." Ela acenou.
"E o meu filho? Acha que ele herdaria esses dons também? Ele era um bebê grande, eu lembro que ele era pesado." Ela disse com tristeza. Ela só queria saber. Ela não o faria sofrer.
"Você se parece com sua mãe, segundo James, mas tem os meus olhos. Você parece ser bem resistente, disse que nunca se machucou. Você gosta de subir nas coisas?" Minerva pensou.
"Não. Eu acho que não, mas me sinto confortável em lugares altos. Eu tenho um bom equilíbrio." Ele sorriu.
"Amanhã, vamos subir em algumas árvores. Você vai ficar melhor que as florzinhas." Ele disse sorrindo, ela sorriu de volta.
Dusky alisou o rosto dela e bufou.
"O idiota está chegando, eu disse que não era pra vir aqui. Bom, eu deixo você escolher qual braço dele vou quebrar." Ele disse e se levantou com Minerva no colo como se ela não pensasse nada.
"Não, pai! Não quebre nada nele." Ela deixou a palavra pai escapar, ele acenou, muito sério. Minerva entendeu que o chamou de pai muito cedo. Ele a colocou sobre seus pés ela esperou. Não demorou bateram na porta.
"Minerva?" Pride apareceu, lindo com o cabelo solto e sem camisa.
"Eu disse que não queria ver as fuças de vocês na minha propriedade. Volte agora!" Dusky disse rosnando.
Pride acenou.
"Podemos conversar?" Ele perguntou, ela assentiu e saiu da cabana. Pride foi para a estrada, ela o acompanhou.
"Eu vim agradecer. Lily e Sheer estão muito felizes por terem te visto. Até Livie disse que você foi um doce com ela." Ele disse e parou.
"Não precisava vir aqui e quase ter um braço quebrado. Ele até me deixou escolher." Minerva disse, ele sorriu.
"Então, tenho de te agradecer por ir embora com meus braços inteiros." Ela sorriu.
"Exatamente."
"Só por curiosidade, qual você escolheria?" Ele perguntou com um sorriso.
"O esquerdo." Minerva respondeu.
"Mas eu sou canhoto!" Ele disse, ela riu.
"Eu não sabia disso." Ele foi se aproximando dela, ela não se afastou. Não conseguia, não podia. Pride chegou bem perto.
"O que será que ele quebraria se eu te beijasse agora?" Os olhos azuis dele brilharam vermelhos por um instante.
"Pride..." Mas ele a beijou. Minerva o abraçou, enfiou a mão pelos cabelos vermelhos intensos dele e desfrutou do beijo. Era muita saudade, muita falta. Ele rosnou na boca dela e a apertou contra ele, Minerva sentiu o volume do pênis dele contra sua barriga ela se suspendeu para que se encaixassem. Ele deu alguns passos e a pressionou contra uma árvore, Minerva fechou os olhos com força quando sentiu o volume dele contra o meio das pernas dela. Pride soltou a boca de Minerva e sugou sua garganta, com força, bem acima de sua pulsação. Ela se roçava nele, ele fez a saia que ela usava em tiras, rasgou também sua calcinha, tudo enquanto voltava sua boca a dela e lhe enfiava a língua. Minerva sugou a língua dele, mordeu seu lábio inferior, ela estava louca! Ela lhe apertou os músculos das costas, subindo e descendo as mãos, arranhando, puxando os cabelos dele, ele rosnava quando a penetrou. Ela arregalou os olhos, os olhos dele estavam vermelhos. Muito vermelhos e uma lágrima também vermelha escorreu pelo rosto dele. Pride a pressionou com muita força contra a árvore, rosnou e mordeu o ombro dela, Minerva o apertou com seus músculos internos e se esfregou nele. Ele estava totalmente enterrado dentro dela.
Pride rosnou quando retirou quase todo seu pênis de dentro dela e voltou com força, a árvore balançou pareceu que ia ceder sob a força dele. Minerva foi assaltada por uma sensação de plenitude, de prazer.
Pride se afastou, saiu de dentro dela, rasgou o resto da roupa dela e se sentou no chão. Minerva se sentou sobre ele, o pênis dele a empalou, preenchendo todo o espaço que havia nela. Completando Minerva.
Ela se mexeu sobre ele, ele jogou a cabeça para trás e rugiu. Pride apertou sua bunda e a movimentou sobre ele, subindo e descendo o corpo de Minerva com firmeza e lentamente, a cada vez que ela descia e suas pélvis se encontravam o clitóris dela era esfregado, Minerva estava em ebulição. Pride ligou as bocas deles, aumentando a força dos movimentos, Minerva enfiou as unhas na pele quente dele, ele rosnou. Pride mordeu o pescoço dela, a dor veio junto com o clímax. Ele soltou o pescoço dela e rugiu, mostrando que estava gozando também.
Eles ficaram quietos, abraçados, suas respirações totalmente desabaladas.
"Minerva..." Ele disse, mas foi só.
Minerva o abraçou, ele a beijou dessa vez com ternura, com carinho.
"Pride, nós não devíamos..."
"Sim. Devíamos. Por que eu não estou conseguindo ajudar Livie, eu..." Ele dizer o nome dela esfriou Minerva.
O que eles tinham feito? Minerva fez que ia sair de cima dele, mas ele não deixou.
"Não." Ele disse. A aparência dele estava um pouco assustadora, com aquelas marcas de lágrimas vermelhas, e os olhos também vermelhos.
"Não, não vou deixar você! Você é minha." Ele rugiu. Minerva começou a sentir medo.
"Pride." Ela tocou o rosto dele, ele porém não se acalmou, ele rosnou.
Minerva o sentia duro dentro dela, mesmo ele tendo gozado, ela queria se soltar dele, mas ele não permitiu.
"Pride, por favor." Ele fez um movimento e Minerva se viu embaixo dele, o corpo forte a prendendo contra o chão. Ele ainda estava dentro dela. Pride lhe tomou a boca, dessa vez com fome, isso quebrou a resolução de sair de debaixo dele. Ele se moveu, tirou o pênis, voltou, Minerva gemeu. Ele continuou com as embatidas beijando sua boca, seu pescoço, Minerva se rendeu. Ela o recebia, ele a tomava com força, rosnando a cada vez que o prazer ia se aumentando.
Minerva foi pega na espiral de prazer, ela também rosnava, fazia até uns barulhos que nunca se lembrava de ter feito. Pride cravou as unhas no chão, como que para evitar machucá-la, seu corpo batia contra o dela com força, ele rosnou, arreganhando as presas, Minerva o puxou para sua boca. Ele lhe mordeu o queixo, lhe mordeu o ombro, ela o mordeu no braço. Tudo estava muito intenso, Minerva fazia barulhos estranhos, Pride enfiava seu pênis nela rápido e forte. O gozo veio em meio aos rugidos dele e os barulhos estranhos que saíam da garganta dela.
Ela respirou fundo, o cheiro do fizeram a excitou ainda mais, ela começou a se esfregar contra Pride, seu pênis voltou a endurecer. Ela não entendia o que estava acontecendo, seu corpo não doía, mesmo Pride estando com louco com os olhos vermelhos, ele a socava contra a terra da estrada, ela queria mais, ele a beijava, a mordia, ela queria mais, ele rosnava rugia, ela fazia o barulho estranho. Ele a beijou, ela fechou os olhos.
"Você é minha! Minha, escutou?" Ele perguntou, baixando a boca lhe tomando um seio e sugando com força, sem parar de arremeter dentro dela. Minerva fechou os olhos com força, cravou as unhas nos ombros dele, entre os músculos, ele rugiu.
Eles ficaram naquele embate, Minerva não sabia o que havia acontecido, só sabia que ela era dele.

FILHOTES DE VALIANT - PRIDEOnde histórias criam vida. Descubra agora