CAPÍTULO 49

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Pride acordou sentindo sua cabeça muito dolorida, e olhando em volta, viu que estava no hospital. Os aparelhos ao que ele estava ligado apitavam e suas vistas ainda estavam escuras. Ele voltou a fechar os olhos.
"Pride?" A voz de sua mãe o fez dar um sorriso, mas ele não abriu os olhos.
"Estou bem, mamãe. Só com a visão um pouco escura, mas estou bem." Ela lhe tocou o rosto.
"Então, não abra os olhos. Descanse. Estávamos preocupados, mas agora que você acordou, tudo vai ficar bem." Ela disse acariciando o rosto dele. Sua mãe era o carinho em pessoa. Ela tinha tanto amor para dar, ela se doava por inteiro, isso dava forças a Pride, isso mostrava a ele o porquê tinha de se controlar.
Ela o beijou no rosto e disse:
"Tem alguém aqui que não saiu do seu lado um minuto sequer. Ela acabou de acordar." Pride inspirou. Minerva.
Ele abriu os olhos.
Ela estava de pé ao seu lado, o rosto amarrotado, os olhos meio inchados e ainda assim, estava linda.
"Oi." Ela sorriu.
"Eu vou indo. Noble está lá fora e vai ficar lá até você estiver bom para ir para a sua casa. Eu te amo, querido." Ela saiu e Pride voltou seus olhos para Minerva.
"A quantos dias eu estou aqui?" Ele perguntou segurando a mão dela.
"Dois." Ela disse, beijando o dorso da mão dele.
"Eu estou muito fraco e tonto. Você pode se deitar aqui comigo? Por favor?" Ela sorriu.
As camas do hospital eram grandes, mas Pride era ainda maior, ele teve de se deitar de costas e Minerva ficar sobre ele. Ela colocou a bochecha bem sobre o coração de Pride, que disparou.
"Seu coração é..." Ela disse.
"Forte? Nossos batimentos são diferentes dos dos humanos, segundo Peter. Ele disse também que as fêmeas têm um batimento diferente, que a primeira vez que viu minhas irmãs, ele se preocupou." Pride disse, sentindo sua visão melhorar e seu corpo aquecer. Ela estava sobre ele, deliciosamente estendida sobre o corpo dele.
"Você estava na cama quando eu cheguei na sua casa, seu rosto estava manchado de sangue. E você não acordava, então seu pai te trouxe pra cá. O que aconteceu?" Pride abriu os olhos, sua visão estava melhorando, graças a Deus.
"Onde está Livie?" Ele não sentia o cheiro dela.
"Ela se foi. Simple me ligou, me mandando ir pra sua casa. É só isso que eu sei."
"Livie foi terminar essa história. Ela me pediu para sugestionar Samantha de dentro da mente dela. Eu não sei como eu consegui fazer isso, acho até que não fui eu que fiz. Não sozinho, pelo menos."
"Samantha é o nome que deram para a outra personalidade dela?" Minerva alisou o peito dele, Pride rosnou.
"Não. Samantha não é Livie. Eu sei, eu senti isso. Eu senti a mente dela, uma mente totalmente nojenta e cruel, a mais cruel, insensível e malvada mente que eu jamais imaginaria que me depararia." Ela ficou calada.
Minerva se ajeitou de forma que ficou com o rosto acima do dele e sorriu.
"Acha que essa cama aguentaria eu e você fazendo..."
"Aguentaria, mas não vão fazer isso aqui. Você já está bem, Pride, então vão fazer isso fora do meu hospital." Florest entrou falando e desligando alguns aparelhos.
"Seu hospital? Durante quanto tempo?" Pride provocou.
"Seu irmão ainda tem muito que praticar pra chegar no meu nível, Pride." Ele disse, puxando a sonda urinária com força, mas Pride segurou a dor e o encarou. Ele fingiu que não se importou e retirou um acesso também com força. Pride pensou em como um idiota daqueles podia ter conquistado sua irmã.
"Eles são dois. Os dois vão trabalhar aqui." Pride disse num tom de ameaça velada. Funcionou, Florest ficou puto.
"Saia." Pride se levantou da cama e abriu os braços, só vestia aquelas camisolas que eram abertas na bunda.
Florest saiu.
"Por que o provocou?" Minerva perguntou lhe estendendo uma cueca e um conjunto de moletom.
Pride jogou a cueca e a camiseta na cama e vestiu só a calça.
"Por que ele faz aquela cara. É hilário." Ele riu, ela tentou fechar a cara, mas acabou rindo também.
"Doeu quando ele puxou a sonda?"
"Um pouco, que tal dar um beijinho?" Ela sorriu.
"Nada de beijinho. Eu não posso ficar o dia todo de babá." Noble entrou no quarto, a cara fechada como sempre. Minerva deu um passo para mais perto de Pride.
"Mamãe mandou, você tem de obedecer." Pride disse, Minerva ergueu uma sobrancelha.
"Cara, depois da sede, você acorda um babaca. Consegue andar? Por que se não, vou te jogar no meu ombro."
"Eu qual ombro?" Pride perguntou imitando a voz dele. Minerva riu.
Noble o jogou no ombro, Pride não prestou atenção em qual e saíram do quarto.
"Noble, eu estava brincando, eu posso andar." Pride se arrependeu. Eles deviam estar ridículos.
"Isso é pra você aprender a..." Noble parou de falar, estavam em frente ao consultório de Florest e era possível ouvir a voz de Sarah lá dentro.
"Eu devo ter trocado os comprimidos, ou, eu não sei, Florest, eu só quero um exame de..."
Pride foi jogado longe, Minerva gritou de susto e Noble chutou a porta do consultório.
Pride se levantou de um salto e garroteou Noble.
"O que foi, irmão? Calma!" Pride usou toda a sua força para segurar Noble. Sua cabeça estava girando, ele não estava forte o suficiente.
"Noble, ficou louco?" Florest tomou a frente de Sarah. Era possível sentir o cheiro do medo dela. Pride respirou fundo e forçou o pescoço de Noble, mas ele o jogaria se quisesse.
"Saia daqui." Florest rosnou.
"Eu te esperei. Você disse que queria estudar, você disse que queria se formar." Noble disse, Pride estava mais pendurado nele do que o segurando.
"Me esperar saindo com prostitutas? É uma bela forma de esperar." Sarah saiu de trás de Florest e o enfrentou. Pride usou o peso do seu corpo para segurar Noble, mas era como puxar uma árvore pra trás.
"Me solte, Pride." Noble disse.
"Noble, olha só..." Pride começou a dizer, Minerva tocou no braço dele. Pride olhou para ela, ela acenou, Pride soltou.
Noble respirou fundo, ergueu o queixo e saiu andando pelo corredor com a coluna esticada.
Florest respirou fundo.
"Ele se parece demais com o seu pai." Pride acenou. Pride podia ser maior que Noble, mas tinha herdado o rosto delicado de sua mãe, ao passo que Noble tinha o porte régio e ameaçador de seu pai. Honor tinha aqueles olhos esquisitos, e era parecido com os gêmeos, uma mistura do rosto dos pais deles. Os trigêmeos também tinham o sorriso de Tammy, os olhos eram puxados mas não tanto.
"É." Pride concordou.
"Parabéns estão na ordem do dia?" Ele não resistiu e perguntou a Sarah. Ela voltou a se sentar na cadeira que estava sentada e não respondeu.
"Vamos, Pride, já causamos confusão demais." Minerva pegou na mão dele e saíram pelo corredor. Pride ainda ouviu Florest sussurrar:
"Como sempre."
Eles saíram no estacionamento e subiram num jipe,com Minerva dirigindo. Pride se lembrou dele e Sheer ensinando Livie e sorriu.
"O que foi?" Minerva perguntou.
"Eu e Sheer ensinamos Livie a dirigir, foi legal e..."
"Ela não sabia dirigir?" Minerva perguntou.
"Exato. Isso me faz pensar em como ela também foi prejudicada nessa história. A vida dela parou. Cinco anos em suspenso, sozinha, tendo apenas vislumbres de seu pai, de mim, de Lily e de..." Ele apertou os lábios. A história de Livie era complicada. O tempo em que ela passou na Inglaterra a marcou de várias formas, a maioria delas ruins.
"Mas ela é forte, Pride. Eu sinto isso. Pode não parecer, mas é."
"É, ela é." Mas Pride se preocuparia com ela. Ele iria falar com Simple, seu irmão devia estar metido nisso.
"Acha que Sarah está mesmo grávida?" Minerva perguntou, olhando para frente, seu rosto muito preocupado.
"Não senti. Acho que ela ficou com medo e veio verificar. Eu só disse aquilo dos parabéns, por que eu senti muita raiva. Noble sempre foi apaixonado por ela."
"Eu acho que você disse aquilo por que acorda um babaca depois da sede." Ela sorriu, provocadora.
O estômago de Pride roncou, ele disse:
"Que tal irmos pro refeitório?" Ele queria resolver isso da comida, por que quando entrassem em casa, ele iria possuí-la vezes sem conta. Minerva mudou a direção e não demorou entravam no refeitório.
"Pride?" Timber o chamou.
"Não pode entrar sem camisa." Ele informou. Pride ergueu as sobrancelhas.
"Eu estava no hospital." Timber fez um sinal para ele esperar e entrou no refeitório.
"Pensei que vocês podiam andar sem camisa por aí." Minerva disse.
"Eu também." Eles riram. Era isso que ele gostava nela, ela ria. Ela era divertida e sempre estava disposta a tudo.
Timber voltou com uma camiseta numa embalagem, Pride vestiu e entrou.
O refeitório estava até cheio, ainda era de manhã. Pride e Minerva pegaram pratos e se serviram no aparador. Ela colocou algumas frutas e ovos com bacon.
"Frutas e ovos com bacon?"
"Pra não ter de ficar levantando." Ela explicou.
"E por que não pega uma bandeja?" Ele mostrou a pilha de bandejas.
"Por que... Ah, vamos comer, seu babaca." Ele riu.
"Sabe você já me chamou de idiota que tocava flauta e agora de babaca, isso pode magoar meu coração." Pride fez cara de coitadinho.
Minerva riu tanto que alguns machos olharam para ela.
"Eu serei o macho da relação, pelo que me parece." Ela disse, ele fechou a cara, mas de brincadeira.
"Pode ser o quiser, eu só preciso que esteja comigo." Ele segurou a mão dela e beijou a palma.
Ela parou de sorrir.
"Estou preocupada com Livie." Ele assentiu.
"Eu também. Muito." Pride sentiu medo. A mente de Samantha o assombrou. Era até meio errado estarem ali, sorrindo, felizes, se ele fosse pensar no que ela estava enfrentando.
"Mas ela é forte. Sabe, no meu encontro com ela, na livraria, eu percebi que ela foi lá, para ter certeza de que você, Sheer e Lily ficariam bem comigo, como se ela já soubesse que teria de ir embora."
Pride mastigou a carne que comia e depois de engolir, disse:
"Pense comigo: você está com um ser horrível dentro da sua mente, um ser que pode fazer você matar outra pessoa. Você teria duas alternativas, enfrentar esse ser ou se deixar dominar por ele." Pride disse e esperou Minerva entender onde ele queria chegar.
"Ou você engana esse ser. Você o deixa dominar, você espera o ser relaxar, ficar arrogante e durante esse tempo, você o estuda, você aprende como derrotá-lo. Por que a mente é sua." Minerva disse, Pride acenou.
"Livie disse que a mãe dela morreu por que ela não lutou. Acho que ela quis dizer que ela demorou demais."
"Eu queria muito falar com ela!"
Pride também. Nenhuma felicidade seria completa se Livie não estivesse bem.
Eles terminaram de comer, voltaram ao jipe e dessa vez, foi Pride que dirigiu. Minerva estava quieta, a situação de Livie era séria.
"Pride, você disse que não sentiu que Sarah estivesse grávida. Você pode mesmo, pode sentir quando..." Ele desceu a ajudou a descer do jipe e a carregou, Minerva riu.
Ele se sentou no sofá com ela no colo e disse:
"Sim. Eu posso sentir. Se estiver muito cedo, tipo uns três a quatro dias, ou, bem, na primeira semana, eu acho que não, mas depois da primeira semana, eu posso sim." Ele informou e tocou no rosto dela.
"Acho que quando for o nosso, eu vou saber, vou saber no momento em que plantar a minha semente em você." Ele disse e a beijou. Minerva se mexeu até estar sentada escarrachada nele e o beijo mudou de terno para apaixonado.
Ela puxou seu lábio inferior entre os dentes retos dela, Pride rosnou. Ele ia puxando a blusa dela, quando ela segurou as mãos dele.
"Eu gosto dessa blusa! Não vai rasgá-la!" Ela disse, Pride sorriu e ameaçou.
"Tem três segundos para tirá-la. Um." Ela tirou a blusa, o sutiã e logo os seios dela estavam soltos firmes, deliciosos. Pride lambeu um e depois outro. Ela gostava quando ele sugava, então ele postergou isso, continuou lambendo, ela fechou os olhos e afastou o tronco. Pride pensou que quando ela estivesse grávida, ou quando o filhote deles estivesse pequeno, ele teria todo o leite que quisesse. Ele lambeu e vibrou a língua contra o mamilo, Minerva gemeu, ele rosnou.
Ela subiu a cabeça dele e o beijou, Pride aproveitou para descer sua calça rasgar a calcinha dela. Até isso ele amava em Minerva, ela usava muito saias e vestidos.
Ela subiu o corpo, Pride jogou a cabeça para trás rosnando enquanto ela descia seu corpo sobre o pau dele, a buceta dela se esticando devagar, até que ele estava totalmente dentro dela. Minerva ficou um segundo imóvel, afinal era muito dele para acomodar, graças aos nadadores superiores de seu pai. Ela se mexeu pra frente e para trás, Pride tomou a boca dela, sugou os lábios bem feitos, e a invadiu com a língua. Minerva chupou a língua dele, ele retirou sua língua e recebeu a dela em sua boca. Enquanto travavam essa guerra de línguas deliciosa, Minerva se mexia devagar, rebolando sobre ele. Até que ela mordeu seu lábio inferior e Pride perdeu o controle, e viu tudo vermelho enquanto a subia e descia sobre seu pau com força. Ela guinchou, o orgasmo estava chegando, sua buceta o apertava com força e ela cravou os dentes no pescoço de Pride. Pride rugiu e aumentou a velocidade, o corpo dela estava mole, ela tinha gozado. Pride gozou, sua mente pareceu que ia explodir. Ele rugiu tão alto que pareceu ter balançado a estrutura da casa.
Eles ficaram abraçados, a respiração desenfreada e os corações disparados.
"Não podemos fazer tanto barulho assim, quando as crianças estiverem aqui, Pride." Minerva disse.
"Que bom que tanto o papai quanto o tio V. adoram quando neles dormem na casa deles." Pride sorriu. Minerva estava mole, saciada, mas ele não. Só tinham começado. Ele a beijou.
"Você sempre vai..." Ela tocou nos olhos dele, a ponta dos dedos dela se sujou de sangue. Pride enxugou o rosto.
"Eu não sou um macho espécie normal, Minerva. Eu só posso pedir que você não se assuste." Ele disse.
"Não, eu não estou assustada, só um pouco preocupada." Ela o beijou, mostrando que estava excitada também. Pride se levantou com ela no colo, ela se ajustou, para que seu pau não saísse dela e foram para o quarto.
Pride a colocou na cama, tirando o peso de seu corpo de cima dela com os braços e recomeçou a estocar nela. Minerva fechou os olhos, o calor os envolveu, Pride rosnou. Ela o abraçou com as pernas e fechou os olhos.
"Não feche os olhos. Não tenha medo de mim." Ele disse, ela abriu os magníficos olhos diferentes e o encarou. A cada investida, Pride via tudo vermelho, o prazer o fazia rosnar, Minerva porém não fechou os olhos, nem quando uma lágrima do rosto dele pingou na bochecha dela. Ela sorriu e o beijou, eles se beijavam com sede, com fome, cada vez que entrava e saía de dentro dela, Pride se sentia convulsionar de prazer. Ele sentiu que seu gozo viria e que o dela também viria, afastou o rosto e a encarou. O rosto dela estava sujo com as lágrimas, assim como o dele devia estar, eles eram um. E como um, experimentaram o clímax juntos, se despedaçaram juntos, suas moléculas se juntaram e voltaram a se separar. Não eram os mesmos depois disso, porém. Eram uma mistura, podiam se afastar, mas estavam unidos para sempre.


FILHOTES DE VALIANT - PRIDEWhere stories live. Discover now