18 || A SEGUNDA TAREFA

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Cedrico estava procurando por Aimée a manhã toda, não a encontrou na mesa da Grifinória no café da manhã, nem na caminhada até os barcos que os levariam para a segunda tarefa.

Ellie e Danny estavam ao seu lado, também procurando a ruiva, mas não a encontrando entre os alunos animados que corriam em direção aos barcos.

— Harry? — Cedrico avistou o outro Campeão de Hogwarts — Você viu a Aimée hoje?

Ele negou com a cabeça.

— Também não consigo encontrar Rony ou Hermione.

Os dois foram conduzidos para um barco separado, com Krum e Fleur, por Bartô Crouch, que empurrou o barco para longe do píer, remando magicamente.

— Alguém de vocês viu minha irmã? — Fleur perguntou com urgência.

Os três negaram com a cabeça.

— Não conseguimos encontrar Rony, Hermione ou Aimée — disse Harry.

Aplausos soaram quando o barco deles atracou, os quatro sendo ajudados por bruxos do Ministério que os alinharam na beirada da plataforma. Harry a esquerda, depois Cedrico, depois Krum e depois Fleur.

— Bem-vindos à segunda tarefa! — a voz de Dumbledore ressoou sobre as três torres — Ontem a noite uma coisa foi roubada de cada um dos nossos Campeões, um tesouro. Esses quatro tesouros, um de cada Campeão, estão agora no fundo do Lago Negro. Para vencer, cada Campeão precisa achar seu tesouro e voltar à superfície.

Ellie e Danny foram autorizados a entrar na plataforma principal como amigos dos Campeões, ambos com toalhas nos braços.

— É muito simples, exceto por uma coisa, eles só terão uma hora para fazer isso, uma hora somente, depois disso estarão sozinhos. Nenhuma magia irá salvá-los. Podem começar quando ouvirem o canhão.

O canhão disparou, Fleur, Krum e Cedrico mergulharam na água, Harry foi empurrado por Moody enquanto ele engasgava com o guelricho.

Cedrico lançou o feitiço Cabeça de Bolha imediatamente, um brilho branco bloqueando a água de entrar em seus pulmões enquanto nadava para longe da base da torre.

Algas marinhas estavam por toda a superfície, Cedrico separou vários deles para nadar mais fundo em direção ao seu suposto tesouro. De repente, ele ouviu a voz de novo, do ovo quando estava debaixo d'água e cantou docemente para ele e Aimée.

A memória azedou em sua mente, Aimée não tinha ido vê-lo, e provavelmente estava se escondendo no castelo e lendo um livro na biblioteca.

Ele afastou o pensamento e nadou mais fundo.

Um súbito lampejo de luz à frente chamou sua atenção, uma sereia nadando para longe dele graciosamente. Um conjunto de arcos, todos cobertos por ervas daninhas verdes, de repente surgiu à vista, depois outro e depois mais um. As sereias observaram enquanto ele nadava mais perto, intrigadas com a bolha ao redor de sua boca e nariz.

Quatro formas borradas, flutuando sob o maior arco, surgiram da escuridão. Quanto mais ele se aproximava, mais suas formas se assemelhavam a humanos.

Seu coração se apertou quando o rosto de Aimée apareceu, suas vestes vermelhas da Grifinória boiando sob a água, seu distintivo de monitora brilhando na escuridão, seu cabelo ruivo se espalhando ao redor de seu rosto.

Seus olhos estavam fechados, pequenas bolhas saindo de sua boca ligeiramente aberta e flutuando para a superfície.

Um sorriso curvou em seus lábios, quando ele notou um brilho, percebendo que era o colar que ele havia dado a ela de presente de aniversário,  que estava pendurado em seu pescoço.

𝐀 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘 || 𝐜𝐞𝐝𝐫𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐢𝐠𝐨𝐫𝐫𝐲Where stories live. Discover now