32 || NATAL NA SEDE

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Cedrico sorriu quando acordou, a luz do sol âmbar do amanhecer estava começando a penetrar pelas cortinas de seu quarto.

Aimée tinha passado a noite no quarto dele. Cedrico rolou de lado, tocando o nariz dela com o dedo.

— Hora de acordar, amor.

Aimée murmurou algo incoerente, ainda em seu sono profundo.

— É Natal! — Cedrico tentou novamente — Vamos, Amy, você adora o Natal.

Os olhos da garota se abriram lentamente ao lado dele, virando-se para sorrir para ele, seu dedo traçando sua mandíbula.

— Certo, eu amo o Natal.

Cedrico de repente pulou da cama, pegando Aimée a jogando por cima do ombro. Ela gritou quando ele a girou ligeiramente, suas mãos agarraram a camisa dele.

— Me coloque no chão! — ela riu — Ced, eu juro por Merlin, me coloque no chão!

Com um beicinho ele a colocou no chão.

— Você é adorável quando está brava.

Ela sorriu, ficando na ponta dos pés para beijá-lo no nariz.

— É melhor me enlouquecer então.

Os dois riram, entrando no banheiro para escovarem os dentes, Aimée penteou os cabelos na frente do espelho, estremecendo quando ele ficou emaranhado.

— Deixa eu te ajudar, amor — ele sorriu, pegando a escova e gentilmente desfazendo os nós, em seguida fez duas tranças no cabelo ruivo de sua namorada.

Ela se virou para ele incrédula quando ele terminou de trançar seu cabelo.

— Não sabia que você sabia fazer tranças.

Ele riu, colocando a cabeça em cima dela e deixando os braços soltos sobre sua frente.

— Ellie está me obrigando a fazer o dela desde o terceiro ano.

Aimée riu.

— Você realmente a ama, não é?

— Eu a amo — ele sorriu — Mas não posso dizer que já compartilhei uma cama com ela.

Aimée deu uma leve cotovelada nele, antes de descerem para o café da manhã. A maioria da família Weasley já estavam à mesa quando chegaram, Fred e Jorge olharam entre si, e depois olharam para Aimée e Cedrico.

— Eu acho que alguém se divertiu, na véspera de Natal — disse Jorge.

— Do nosso quarto, podíamos ouvir a estrutura da cama rangendo a noite toda — Fred riu.

Aimée e Cedrico riram, nenhum dos dois teve coragem de dizer aos gêmeos que eles estavam tendo uma briga de travesseiros em seu quarto, Aimée ficou pulando na cama para tirar algumas fotos de Cedrico.

Um pequeno Papai Noel em uma vassoura voou pela cozinha, rindo e quase colidindo com a Sra. Weasley enquanto ela colocava o marido na mesa.

— Vamos lá. Papai voltou.

Todos aplaudiram, Arthur estava com um grande hematoma roxo que havia se formado sob o olho esquerdo, mas mesmo assim estava animado e estava usando um chapéu de papel roxo.

— Senta gente, senta — Molly aplaudiu, caminhando apressada até a árvore de Natal — É isso. Aos presentes!

Cada um deles tinha um presente embrulhado colocados na frente deles, até mesmo Cedrico, que olhou confuso.

— O que é isso? — Cedrico perguntou.

Aimée ficou boquiaberta para a mãe, os gêmeos gargalharam de alegria quando todos os presentes foram abertos e Cedrico puxou um suéter de tricô amarelo do papel de embrulho, a letra "C" estava estampado na frente do suéter em preto.

— Mamãe deu a Diggory um suéter Weasley — Fred bufou.

Cedrico já havia vestido o suéter, ele envolveu um braço em volta da cintura de Aimée e virou-se para a mãe de sua namorada.

— Obrigado, Sra. Weasley, é muito bonito.

— Me chame apenas de Molly.

Gina e Aimée trocaram um olhar por cima da mesa quando começaram a distribuir os pratos e copos para todos os convidados, a Sra. Weasley cumprimentou Harry com um presente.

— Um brinde de Natal ao Sr. Harry Potter. Se não fosse por ele, eu não estaria aqui. Harry! — Arthur ergueu o copo.

— Harry! — todos ergueram os copos em conjunto, bebendo vinho quente de suas taças.

[...]

Bolas de neve atingiram o rosto de Aimée, seus lábios se curvaram em um sorriso ao ver o rosto de Cedrico, já rolando sua próxima arma no jardim do Largo Grimmauld.

— Você vai se arrepender disso! — ela riu, jogando uma bola de neve e o acertando na mandíbula.

— Eu esqueci que você é uma artilheira — Cedrico gemeu.

Fred e Jorge de repente se juntaram a eles, bolas de neve voaram em direção a sua irmã, Cedrico arremessou bolas de neve em sua namorada.

— Você devia estar do meu lado, Ced!

— Não, ele não devia! — Jorge gargalhou.

Sem que eles soubessem, Lupin estava ensinando a Aimée a aparatar, os três se olharam confusos quando ela desapareceu atrás de uma caixa pequena demais para cobri-la.

— Onde ela foi? — Fred perguntou, antes de gritar quando Aimée jogou uma bola de neve nas costas dele e de Jorge — Sua pequena Grindylow!

Cedrico riu, antes de ser cortado por uma bola de neve sendo arremessada em seu rosto.

Os quatro entraram para o calor pouco depois, Cedrico e Aimée sentaram perto da lareira em seu quarto.

— Tivemos nossa primeira dança há um ano — Aimée disse, olhando para ele e inclinando-se para ele — Eu nunca vou esquecer isso.

— Eu nunca vou esquecer o jeito que meu queixo caiu quando eu vi você naquele vestido pela primeira vez — ele sorriu, dando um beijo no topo de sua cabeça.

— Eu nunca vou esquecer a maneira como Viktor encantou o visco para florescer acima de nós.

— Acho que posso ter perdido quando não te beijei — Cedrico riu.

— Então que tal você tentar de novo? — sorrindo, Aimée subiu em seu colo.

Ele não precisava de nenhuma desculpa para trazê-la para ele, seus lábios se moveram em um ritmo só enquanto os dedos dela percorriam seu cabelo e sua nuca. Suas línguas lutaram pelo domínio, o lufano acabou vencendo, enquanto eles se fundiam ao toque um do outro.

— Acho que acertei no alvo — ele sorriu e se afastou.

Suas testas descansaram uma na outra, os dedos dela acariciaram suavemente seus cabelos castanhos antes dela sorrir, mordendo levemente os lábios.

— Eu tenho algo para te dizer.

— O que é? — ele sorriu.

Aimée respirou fundo.

— Eu acho que estou apaixonada por você.

Os olhos de Cedrico pareceram brilhar quando ele gentilmente tirou ela de seu colo, cuidadosamente puxando-a para ficar de pé e ligando o som, a música que eles dançaram no Baile de Inverno lentamente fazendo uma serenata enquanto eles dançavam nos braços um do outro.

— Eu acho que estou apaixonado por você também — ele sorriu para ela.

𝐀 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘 || 𝐜𝐞𝐝𝐫𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐢𝐠𝐨𝐫𝐫𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora