36 || CHEGADA À TOCA

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Com os olhos turvos, Aimée sentou na cama e bocejou alto, sacudindo Cedrico para acordá-lo depois de ouvir sua mãe caminhando no andar de baixo, Molly estava falando alto com Gina na cozinha da Toca.

— O que é isso? — Cedrico murmurou, esfregando os olhos enquanto Aimée lentamente saia do quarto, espiando por cima do corrimão da escada.

Ele se juntou a sua namorada na escada ao lado do quarto, passando o braço em volta da cintura dela e passando a mão pelo cabelo castanho despenteado, enquanto Molly falava alto.

— Eu saberia se Harry Potter estivesse na minha casa, não acha?

— O malão dele está na cozinha e a coruja — Gina respondeu.

— O que? Não, querida, duvido.

Um som veio da cozinha, Gina olhou vitoriosa para a sua mãe enquanto a cabeça de Rony aparecia acima do corrimão da escada.

— Harry? Alguém disse Harry?

— Fui eu que disse. Ele está aí com você? — Gina perguntou.

— Claro que não. Acho que saberia se meu melhor amigo estivesse no meu quarto, não é?

A cabeça da Hermione apareceu nas escadas.

— Isso que eu ouvi foi uma coruja?

— Você não viu ele, viu? — Gina perguntou à ela — Parece que ele está em algum lugar da casa.

— Mesmo? — Hermione perguntou.

— Mesmo! — uma voz veio da cozinha, uma voz que não era de Gina, todos os habitantes da Toca desceram as escadas para cumprimentar Harry.

Cedrico e Aimée apareceram logo depois da Sra. Weasley, mas antes de Hermione e Rony. Os dois campeões apertaram as mãos educadamente, os Weasley e Hermione abraçaram Harry.

— Porque você não avisou que estava vindo? — Molly perguntou animada.

— Eu não sabia. Dumbledore — Harry explicou.

— Ah, aquele homem! Mas o que faríamos sem ele?

[...]

Fogos de artifícios zuniam dentro da loja de Fred e Jorge, Gemialidades Weasley, enquanto aparentemente centenas de adolescentes empolgados enchiam a loja de cores vivas.

Cedrico atraiu Aimée para um canto da loja, onde uma pequena Umbridge mecânica estava girando sobre uma linha no ar, gritando.

— Eu estou ordenando! Eu detesto crianças!

Ambos riram, antes de Aimée avistar Córmaco McLaggen.

— Vamos antes que ele fique de joelhos para implorar por um teste de goleiro.

O casal se juntou a Harry, Hermione e Rony do lado de fora da loja, que, com exceção da Gemialidades Weasley, estava abandonada, escura e vazia.

— Como é que Fred e Jorge estão funcionando? — Hermione pensou em voz alta — Metade do beco estão fechando as portas.

— Fred acha que as pessoas estão precisando rir ultimamente — Rony olhou pra ela.

— É, eu acho que ele está certo — Harry concordou enquanto caminhavam pela rua em direção ao Olivaras.

Vidros cobriam o chão onde as janelas haviam sido quebradas e cada caixa de varinha, que o fabricante de varinhas tão cuidadosamente revestiu as paredes, estavam caídas no chão.

— Ah, não! — Hermione ofegou — Olivaras, todo mundo compra varinhas aqui.

Empurrando a porta gentilmente, os cinco entraram na loja escura, que um dia já foi tão cheia de vida e uma fonte de animação para bruxas e bruxos de onze anos em todo Reino Unido.

— Harry, é impressão, ou parece que o Draco e a mãe não estão querendo ser seguidos? — Rony perguntou, olhando pela janela quebrada.

Nos degraus de Gringotes, Narcissa Malfoy arrastou seu único filho por um beco escuro, os cinco os seguiram enquanto eles se afastavam cada vez mais da via principal.

Eles entraram em uma loja chamada Borgin e Burkes, onde Harry apareceu acidentalmente pouco antes de seu segundo ano. Os cinco subiram silenciosamente no telhado próximo a loja.

Dentro da loja, Draco parecia estar analisando um armário de madeira escura, com puxadores de ferro e grandes dobradiças na lateral.

Eles se abaixaram abruptamente, escondendo-se sob o pico do telhado quando um Comensal da Morte apareceu na janela, virando-se lentamente em direção a eles antes que as cortinas se fechassem atrás dele.

[...]

Não foi nenhuma surpresa para nenhum dos alunos do sétimo ano, ou para qualquer um dos alunos, quando Aimée Weasley, a famosa grifana, chegou à Plataforma 9¾ em suas vestes, tendo trocado seu distintivo vermelho de monitora pelo de monitora-chefe.

Katie meio que se jogou contra a Weasley quando a viu, Liane e Cho riram enquanto ambas passavam os braços em volta das duas garotas, antes que as três fossem encontrar um vagão vazio.

Vários monitores aplaudiram quando Aimée entrou no trem, sentando-se ao lado do novo monitor-chefe, um corvino chamado Eddie Carmichael.

Os dois líderes da equipe de monitores começaram a se levantar, prestes a organizar as patrulhas, quando a escuridão envolveu o trem. Todos tossiram para longe a poeira preta que enchia seus pulmões.

Eventualmente, quando o trem estava livre, Aimée falou.

— Então, vamos começar com os alunos do quinto ano de plantão, apenas para colocá-los no clima antes de chegarmos a Hogwarts.

Eddie assentiu, os oitos monitores mais jovens se dividiram em duplas e deixaram o vagão, fechando a porta com cuidado atrás deles.

Uma dor quente surgiu no bolso da saia de Aimée, ela pegou o galeão encantado, que agora trazia uma mensagem de Cedrico.

Eu te amo.

Ela sorriu, digitando a mesma mensagem de volta para ele, antes de se sentar ao lado de Eddie, os dois traçaram planos para suas equipes de quadribol.

𝐀 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘 || 𝐜𝐞𝐝𝐫𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐢𝐠𝐨𝐫𝐫𝐲Onde as histórias ganham vida. Descobre agora