23 || A ALA HOSPITALAR

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Mais de cem pessoas foram ver Aimée na ala hospitalar enquanto ela estava inconsciente, deixando flores, chocolates e presentes para quando ela acordasse. Toda a escola, junto com alunos de Beauxbatons e Durmstrang, haviam sido informados de que ela estava se recuperando rapidamente e que logo acordaria.

Cedrico estava do lado dela sempre que não estava comendo ou nas aulas, sua mão gentilmente entrelaçada com a dela e segurando sua mão sob o queixo.

Fleur e sua irmã apareciam ocasionalmente, Gabrielle trançando o cabelo ruivo de Aimée em uma trança que caía sobre seu ombro direito.

Os Weasley, Harry e Hermione tiveram que fazer turnos para ficar com ela, já que Madame Pomfrey só permitia que Aimée recebesse duas pessoas por vez, embora Molly nunca deixasse seus filhos dizerem que alguém deveria ir embora da ala hospitalar. A matriarca Weasley realmente ficou muito feliz que sua filha tivesse tantos visitantes, com um número surpreendentemente alto de Beauxbatons.

Foi em um desses dias, quando Katie e Liane estavam com ela, que ela acordou. Madame Pomfrey foi até elas, ajudando a garota a se sentar enquanto suas duas melhores amigas corriam pela escola para encontrar sua mãe para lhe contar as boas notícias.

Aimée gemeu de dor, sua cabeça latejando quando foi ajudada pela enfermeira.

— Pegaram ele? Eles pegaram Moody?

Madame Pomfrey sorriu para a garota.

— Era um Comensal da Morte sob a influência da Poção Polissuco, mas sim, eles o pegaram.

As feições de Aimée se abriram em um sorriso muito fraco, já que ainda sentia dor ao sorrir, mas mesmo assim não podia deixar de sorrir.

— Você teve vários ossos quebrados, mas eu tenho dado a você Skele-Gro e você já não tem mais nenhum osso quebrado.

— Então porque ainda dói?

— Você foi jogada contra a parede, minha querida — Madame Pomfrey suspirou — Você vai ficar bem em alguns dias, mas será um pouco doloroso nesse meio tempo.

Aimée assentiu lentamente, seus olhos se fixaram na porta enquanto sua mãe, Gui e Gina entraram correndo, a enfermeira não fez nenhum esforço para impor a regra dos dois visitantes por vez.

— Estamos tão orgulhosos de você! — a Sra. Weasley estava segurando as lágrimas enquanto gentilmente puxava sua filha para um abraço. Gina envolveu Aimée em um abraço assim que sua mãe a soltou.

Gui olhou para ela.

— Como você conhece o feitiço Incarcerous? Isso foi algo que eu não aprendi até o sétimo ano.

Aimée sorriu.

— Ironicamente, foi ele quem me ensinou. Ele estava me dando aulas particulares, por meses, porque achou que eu seria uma boa Auror. Acontece que ele estava apenas usando isso como uma oportunidade para espionar Harry.

Madame Pomfrey ajudou Aimée a se levantar, ela ficou um pouco tonta quando se moveu rápido demais.

— Você está livre para ir, apenas ande devagar.

Aimée assentiu, Gui envolveu o braço de Aimée em volta do seu ombro e colocou uma mão na cintura de sua irmã mais nova, ajudando-a a sair da ala hospitalar, Gina e sua mãe estavam logo atrás.

Pareceu uma eternidade antes que eles descessem todas as escadas, Aimée estava murmurando um pedido de desculpas a cada poucos passos que Gui e ela davam. Gina e a Sra. Weasley entraram no Salão Principal, todas as atenções se voltaram para as portas quando elas se abriram.

𝐀 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘 || 𝐜𝐞𝐝𝐫𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐢𝐠𝐨𝐫𝐫𝐲Onde as histórias ganham vida. Descobre agora