57 || AMEIXAS DIRIGÍVEIS E COMENSAIS DA MORTE

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— Você não tá mais com raiva dele, né? — Harry perguntou a Hermione enquanto todos caminhavam por uma colina gramada em Ottery St. Catchpole, Aimée e Rony observavam um matagal de árvores enquanto avançavam.

— Tô sempre com raiva dele — ela respondeu, uma casa tão frágil quanto a Toca apareceu em sua visão, uma fileira de pandorgas ondulavam ao vento.

Um grande arbusto, com flores de laranjeira flutuando, estava de um lado da porta.

— Não se aproxime das ameixas dirigíveis — Rony leu enquanto Hermione batia na porta.

A metade superior se abriu para revelar um Xenofílio Lovegood desleixado, seus olhos redondos examinando os quatro por sua vez.

— O que é isso? Quem são vocês? O que querem?

Harry subiu as escadas.

— Olá, Sr. Lovegood, sou Harry Potter. Nos conhecemos há alguns meses. Podemos entrar?

Com uma relutância quase imperceptível, ele abriu a metade inferior da porta e chamou os quatro adolescentes para dentro, preparando cinco canecas de café.

Aimée olhou por uma janela, Rony se juntou a ela enquanto ambos olhavam para o matagal novamente, a casa de sua família logo depois daquele denso bosque de árvores, a casa de Aimée e Cedrico mergulhada em um pequeno vale.

— Onde está Luna? — Hermione perguntou, todos pegando uma caneca de Lovegood e sentando em um pequeno círculo.

— Luna? — ele murmurou — Ela virá logo. Como posso ajudá-lo, Sr. Potter?

Os dois Weasley e Hermione abafaram olhares de desgosto quando o líquido vil tocou seus lábios, colocando-os discretamente em mesas próximas.

— Bem, queria saber — Harry começou — Sobre uma coisa que o senhor estava usando no pescoço no casamento, era um símbolo.

Lovegood puxou um pingente acorrentado para eles verem, um triângulo com uma linha e um círculo passando por ele.

— Está falando disto?

— Sim, exatamente. O que eu queria saber é, o que é?

O que é? Ora, é o símbolo das Relíquias da Morte, é claro.

— O quê? — os quatro perguntaram em uníssono, inclinando-se para frente em seus assentos.

— As Relíquias da Morte — ele repetiu — Suponho que conheçam o conto dos Três Irmãos.

Mais uma vez, os quatro falaram em uníssono, embora Harry fosse o único que disse que não.

— Tenho um exemplar aqui — Hermione explicou, pegando sua cópia do livro.

— Era uma vez três irmãos — ela começou — Que estavam viajando por uma estrada deserta e tortuosa ao anoitecer.

— A Meia-noite. Era como a mamãe contava — Rony a interrompeu, recebendo um revirar de olhos e um soco certeiro nas costelas de sua irmã ao lado dele — Mas ao anoitecer tá bom. Melhor na verdade.

— Você quer ler? — ela brincou, Lovegood caminhou em direção à janela.

— Não, não, continua — ele balançou a cabeça.

— Era uma vez três irmãos que estavam viajando por uma estrada deserta e tortuosa ao anoitecer. Depois de algum tempo, os irmãos chegaram a um rio muito perigoso para atravessar. Os irmãos, porém, eram versados ​​em magia, os três irmãos simplesmente balançaram suas varinhas e fizeram uma ponte.

Perto da janela, Lovegood acidentalmente deixou cair um garfo. Ele pegou o garfo do chão e lançou um olhar de desculpas para eles, antes de seu olhar voltar para a grama do lado de fora.

𝐀 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘 || 𝐜𝐞𝐝𝐫𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐢𝐠𝐨𝐫𝐫𝐲Where stories live. Discover now