56 || A ESPADA DE GRYFFINDOR

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Aimée acordou sobressaltada, tirando o galeão de seu bolso enquanto o calor subia pela parte superior de sua perna.

Eu estou vivo, te amo.

Era o que dizia a mensagem, Aimée soltou um suspiro de alívio quando ela levantou da cama e saiu para contar a boa notícia a Harry.

Em vez disso, ela descobriu que ele havia sumido, deixando marcas por onde ele havia pisado, pegadas se afastando da tenda. Os dedos de Aimée se curvaram em torno de sua varinha enquanto ela seguia as pegadas na neve, tendo que lançar luz de sua varinha já que a escuridão dificultava a visão.

Seus rastros levaram a um pequeno rio, quase completamente coberto por uma camada de gelo, com um pequeno buraco perto do meio.

De repente, duas figuras romperam a superfície congelada, uma puxando a outra para o gelo com um grunhido. Aimée correu, tentando enfrentar o gelo quando viu um Harry balbuciando, apenas de cueca, tossindo água.

Calidum! — ela murmurou, o tremor de Harry cessou enquanto seu corpo se esquentava.

Aimée olhou lentamente para o outro garoto, seu queixo caindo enquanto Rony olhava para ela, os dois envolveram-se em um abraço apertado com um sorriso.

— Eu estava tão preocupada com você! — ela disse, socando seu braço de brincadeira enquanto Harry vestia o resto de suas roupas atrás deles.

— Hermione? — Harry perguntou, antes que seus óculos pousassem na ponte de seu nariz.

— Você é maluco? — Rony olhou para ele incrédulo, enquanto Aimée enfeitiçava suas roupas para secar, seus olhos se arregalando ao ver a espada de Godric Gryffindor em sua mão.

— Foi você?

— Bom, foi. Parece meio óbvio, né?

— Foi você que conjurou aquela corça, não foi?

— Não, achei que fosse você — Rony balançou a cabeça.

— Não — Harry respondeu, brincando com a fivela de seu cinto — O meu patrono é um cervo.

— Ah, é — ele ergueu os dedos no ar acima da cabeça — Tem galhada.

Com um aceno de cabeça, um Harry agora totalmente vestido e seco colocou o medalhão em um tronco próximo.

— Tá pronto Rony? Vai.

Ele recuou um pouco.

— Eu não vou conseguir. Este troço me afeta mais do que vocês três.

Aimée juntou os braços e respondeu com um pequeno sorriso.

— Mais um motivo.

— Não — ele olhou para ela — Não posso.

— Então por que você está aqui? — Harry retrucou ligeiramente — Por que você voltou? — houve um pequeno silêncio — Vou usar a ofidioglossia pra ele abrir. Quando ele abrir, não hesite.

Harry foi até Aimée e a puxou para longe de Rony.

— Não sei o que tem aí, mas eu sei que vai lutar. O pedaço de Riddle que tava no diário tentou me matar.

Rony assentiu secamente, olhando nervosamente para Aimée enquanto sons estranhos e alienígenas saíam dos lábios de Harry e o medalhão se abriu com um enorme grito, fumaça negra subindo em uma grande nuvem.

Os três foram jogados para trás.

— Vi o seu coração e ele é meu! — Voldemort zombou enquanto seu rosto se retorcia do líquido preto — Vi os seus sonhos, Ronald Weasley, e vi seus tremores!

𝐀 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘 || 𝐜𝐞𝐝𝐫𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐢𝐠𝐨𝐫𝐫𝐲Where stories live. Discover now