𝐀 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘 || 𝐜𝐞𝐝𝐫𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐢𝐠𝐨𝐫𝐫𝐲

47 || A TOCA

Bem no coração de Ottery St. Catchpole, em uma casa agora totalmente reformada, Cedrico Diggory dormia profundamente em sua cama, com os braços colocados onde Aimée estivera minutos antes.

Ele ficou surpreso quando acordou e a encontrou já acordada, já que ele geralmente era o primeiro a sair da cama. Esfregando os olhos, ele desceu até a cozinha para encontrá-la, vestindo sua blusa de apanhador e cozinhando.

— Bom dia, linda — ele a cumprimentou, parando atrás dela e envolvendo seus braços em volta da cintura dela — Eu não esperava que você acordasse tão cedo.

Ela cantarolou alegremente, virando-se para dar um beijo na bochecha de seu namorado antes de continuar a fazer o café da manhã.

— Eu só precisava colocar minha cabeça em ordem.

Cedrico estava empoleirado no balcão ao lado dela, sorrindo para sua namorada cozinhando a maneira trouxa. Um chiado veio do fogão enquanto ela afastava a panela, uma expressão ligeiramente nervosa em seu rosto.

— Posso dizer em segurança que nunca virei panquecas antes.

Com uma careta, ela ergueu a frigideira, seu café da manhã girando no ar silenciosamente antes de pousar com segurança na frigideira. Cedrico aplaudiu quando Aimée fez uma pequena reverência, colocando-a de volta no fogão.

— Bem — ela sorriu brilhantemente — O primeiro está quase pronto.

Minutos depois, os dois estavam sentados ao redor da pequena mesa da cozinha, comendo suas panquecas e falando sobre seus medos para a próxima missão.

Harry seria transferido para a Toca mais tarde naquela noite por proteção e ninguém na Ordem tinha dúvidas de que os Comensais da Morte estariam esperando por eles, mesmo que tivessem deixado uma pista falsa.

— Por que você simplesmente não usa magia? — Cedrico perguntou, olhando para o fogão.

— É divertido! — ela insistiu, o arrastando de volta para cozinhar segundos depois, meio que empurrando a frigideira e a espátula em sua mão — E é uma ótima coisa para se fazer para encontros.

— Isso é uma sugestão? — Cedrico arqueou uma sobrancelha.

— Talvez.

Eles riram quando ele realmente começou a sorrir enquanto suas panquecas tomavam forma, virando-as com sucesso com um grande sorriso.

— Consegui!

Sorrindo com orgulho, Aimée o ajudou a desligar o fogão, cortando um pouco de sua panqueca e alimentando-o com um garfo.

— Eu poderia me acostumar com isso — Cedrico sorriu, colocando a mão na cintura de Aimée — Só nós dois.

— Não era essa a ideia? Que você se acostumasse com isso? — ela riu.

— Bem — ele sorriu para ela — Há uma coisa que eu nunca vou me acostumar.

Cautelosamente aproximando seus lábios, ele colocou as mãos em volta da cintura dela enquanto os dedos dela se enroscavam em seu cabelo. Sorrindo contra seus lábios, Cedrico a ergueu no ar. Aimée soltou um grito animado, antes de envolver as pernas em torno dele, suas línguas estavam lutando pelo domínio.

Eles se separaram quando o cheiro de queimado atingiu seus narizes, ambos rindo dos restos carbonizados da panqueca enquanto Cedrico lentamente a colocava no chão.

Ela observou, com um sorriso nos lábios, enquanto ele lentamente tirava a frigideira fumegante do fogo, antes de usar o Feitiço de Limpeza para esfregar os restos queimados do café da manhã.