53 || A ALMA IMORTAL DE TOM RIDDLE

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O verde do medalhão se misturava com o tronco coberto de musgo em que ele estava, a prata da corrente estava brilhando contra as ervas daninhas enquanto os cinco olhavam para ela.

— Você primeiro — Aimée disse, olhando para Harry, Fawkes estava empoleirada em seu ombro.

Dissêndio!

Folhas voaram no ar quando o medalhão disparou do tronco, uma pequena marca de queimadura tocando onde estivera momentos antes. Quase parecia zumbir defensivamente quando o encontraram entre a vegetação rasteira.

Incêndio! — Hermione conjurou, o medalhão e as folhas ao redor foram engolfadas em chamas por alguns segundos, antes que o medalhão aparecesse ileso novamente.

Rony grunhiu, ajustando o braço na tipoia, e olhou para a irmã.

— Essa coisa estúpida é ainda mais teimosa do que a mamãe quando ela está nos fazendo limpar nossos quartos.

Expulso!  — Harry gritou, o medalhão foi atirando para longe — Diffindo! Reducto!

Mesmo depois de tudo isso, o medalhão estava sobre as folhas sem um arranhão, parecendo olhar de soslaio para eles enquanto cantava assustadoramente. Harry lentamente se abaixou e puxou-o sobre sua cabeça.

— Tá fazendo o que? — Cedrico perguntou com uma sobrancelha levantada.

— Temos que guardá-lo em segurança até que saibamos destruí-lo.

— É estranho, cara. Dumbledore mandou você procurar todas essas horcruxes, mas não te disse como destruí-las. Isso não perturba você? — Rony o interrompeu.

Harry suspirou e os deixou, chutando folhas para o alto. Aimée e Cedrico trocaram um olhar, antes de se retirarem para a tenda e se sentarem em um pequeno sofá na pequena sala de estar.

Fawkes piou alegremente, pulando para seu poleiro e deitando-se, enfiando a cabeça sob as asas enquanto Cedrico ligava o rádio com um movimento de sua varinha.

— O duende Gornuk foi morto — a voz de um homem ecoou do rádio — Acredita-se que um nascido trouxa, Dino Thomas e um segundo duende, que estavam viajando com Ted Tonks, Cresswell e Gornuk, possam ter escapado.

— Pobre Dino, o Ministério vai estar em cima dele — Aimée suspirou, apoiando as costas no braço de Cedrico.

— Se Dino estiver nos ouvindo ou se alguém tiver conhecimento de seu paradeiro, seus pais e irmãs estão desesperados por notícias.

Cedrico pegou seu galeão no bolso da frente, já escrevendo uma mensagem para o grifinório quando Aimée sorriu para ele.

— Enquanto isso — o homem continuou — Uma família trouxa de cinco pessoas foi encontrada morta em sua residência.

Rony entrou, sorrindo fracamente para sua irmã enquanto se sentava na poltrona em frente a eles.

— Você ouviu alguma coisa de Gina ou dos outros?

Ela balançou a cabeça ligeiramente.

— Eu não ouvi nada de ninguém. As pessoas estão com muito medo de entrar em contato — Cedrico assentiu — Além disso, a maioria das pessoas terão se livrado de seus galeões encantados. A associação conosco é uma sentença de morte.

[...]

A escuridão envolvia a tenda, pequenas lamparinas a óleo estavam lutando contra as sombras. Hermione e Harry haviam retornado de uma conversa com alguns sequestradores, os cinco estavam reunidos em torno do rádio na sala de estar.

— Agora com os nomes de bruxas e bruxos desaparecidos, estes estão confirmados — o homem começou — Felizmente, a lista de hoje é curta.

Aimée e Rony deram as mãos enquanto o locutor continuava, lendo o nome de várias pessoas que felizmente nenhum deles reconheceu.

— Imagine como as famílias dessas pessoas devem estar se sentindo — Cedrico murmurou, inclinando-se para Aimée e pressionando um beijo em sua cabeça.

Rony se levantou de seu assento lentamente, dolorido por todos os últimos dias de caminhada sem parar, aparentemente sem rumo. Ele caminhou até a cozinha, trazendo uma bandeja de chá quente alguns momentos depois e colocando-a sobre a mesa de centro.

Aimée pegou as xícaras dela e a de Cedrico, entregando uma ao namorado enquanto tomava um gole de sua caneca, o vapor do líquido quente os envolveu enquanto os ventos frios castigavam a barraca.

Todos ficaram sentados em silêncio por alguns minutos, ouvindo a chuva que açoitava sua casa de lona, ​​antes de Cedrico estremecer e puxar seu galeão.

— Dino está bem — ele sorriu ligeiramente — Ele está se escondendo com o pai de Tonks, Ted.

Foi a melhor e única notícia que eles tiveram em dias, Hermione bateu palmas levemente enquanto enchia magicamente as canecas vazias, o chá quente mais uma vez transbordando.

Aimée e Cedrico levantaram-se de seus assentos alguns minutos depois, colocando seus copos na pia antes de partir.

Rony limpou a garganta, fazendo ambos se virarem para ele.

— Ah, Diggory. Nada de trepar com minha irmã.

O chá saiu da boca e do nariz de Harry enquanto Cedrico levantava as mãos defensivamente.

— Nem sonharia com isso.

Aimée passou o braço em volta do pescoço dele e deu um beijo rápido em sua bochecha enquanto eles se moviam para o quarto, sussurrando para ele.

— Você nem sonharia com isso?

Cedrico sorriu para sua namorada com uma sobrancelha arqueada.

— Eu não sonho com isso, visto que venho tornando isso realidade há dois anos.

Ela o empurrou de brincadeira enquanto puxavam a porta de lona sobre o quarto, desdobrando o pijama e vestindo-o antes de cair na cama, com as pernas entrelaçadas.

— Sabe — Aimée sorriu — Eu te amo.

— Eu também te amo. — Cedrico rolou para o lado — O que de repente te fez dizer isso?

— Eu já disse que te amo antes! — ela zombou ligeiramente, cutucando-o nas costelas com uma risada.

— Mas você está dizendo isso como se estivesse preocupada — ele acariciou a bochecha dela com o dedo.

— Eu não quero te perder. Eu pensei que tinha te perdido depois da terceira tarefa, quando você e Harry voltaram — Aimée suspirou — Você não estava se movendo e eu apenas senti meu mundo desabar na minha frente.

Ele se moveu para ficar em cima dela, seus braços apoiando seu corpo enquanto olhava para ela.

— Aimée, você nunca vai me perder.

Sua cabeça levantou ligeiramente, levantando o dedo mindinho.

— Promete?

Cedrico olhou para o dedo estendido dela e o uniu com uma risada.

— Prometo.

Rony de repente bateu na porta de lona, havia ​​irritação em seu tom de voz.

— Sem sacanagem, Diggory!

Aimée bufou quando Cedrico revirou os olhos acima dela, olhando para a porta onde Rony estava parado.

— Está bem!

Ele voltou a focar seu olhar em Aimée, acariciando sua bochecha com um sorriso, sua sobrancelha arqueada.

— Quando todos eles forem para a cama?

— Com certeza!

𝐀 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘 || 𝐜𝐞𝐝𝐫𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐢𝐠𝐨𝐫𝐫𝐲Where stories live. Discover now