CAPÍTULO EXTRA || GRÁVIDA?

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Dois anos se passaram desde que Aimée e Cedrico trocaram votos matrimoniais, e a felicidade deles só aumentava. A vida de casados trouxe alegria e emoção para ambos, e suas vidas estavam seguindo seu curso naturalmente. A casa deles era constantemente preenchido por risos e amor, e a cada dia que passava, o vínculo entre eles se fortalecia ainda mais.

— Aimée! — Cedrico gritou, cheio de alegria, chamando do lado de dentro da casa ao passar pela porta. Sua expressão se transformou em confusão quando não recebeu resposta alguma — Amor?

Cedrico caminhou pela casa silenciosa, subindo as escadas de madeira branca. Ele ouviu um som suave de vômito vindo do banheiro do quarto. Cedrico correu apressadamente em direção ao quarto deles e abriu a porta do banheiro, encontrando Aimée segurando-se no assento do vaso sanitário, com a cabeça inclinada sobre o vaso.

Ele imediatamente afastou o cabelo dela do rosto, que estava quase cobrindo sua boca. Com delicadeza, acariciou suas costas enquanto ela tossia e vomitava.

— Merlin, amor! — ele entrou em pânico, segurando seu queixo sob os dedos e examinando seu rosto, observando seus traços faciais. Seus olhos cansados estavam embaçados.

— Eu vou fi... — Aimée começou a dizer antes de ser interrompida por um novo acesso de vômito. Cedrico agiu rapidamente, segurando seu cabelo e segurando-a enquanto ela vomitava novamente.

— O que houve, amor? — ele falou suavemente, acariciando delicadamente seus cabelos cor de fogo.

— Não sei, estava apenas arrumando algumas de nossas roupas quando de repente me senti mal. Provavelmente não é nada sério, talvez seja uma infecção estomacal ou intoxicação alimentar — Aimée murmurou, enquanto Cedrico olhava em seus adoráveis olhos verdes.

— Você tem certeza? — Cedrico disse preocupado, estendendo a mão para ajudá-la a se levantar do chão frio do banheiro.

— Eu vou ficar bem, não precisa se preocupar tanto — Aimée riu alegremente, segurando as bochechas de Cedrico entre suas mãos.

— Você está indisposta, então precisa descansar — ele sorriu, conduzindo-a para fora do pequeno banheiro. Seus olhos estavam pesados quando Cedrico acomodou-a com cuidado na cama.

Cedrico puxou as cobertas para cobrir Aimée, garantindo que ela estivesse bem aconchegada. Aimée se acomodou instantaneamente no colchão, desaparecendo sob as camadas do edredom.

Ele ajoelhou-se ao lado dela, acariciando delicadamente sua bochecha enquanto ela mergulhava em um sono tranquilo. Seus olhos verde-esmeralda se fecharam suavemente, enquanto Cedrico sussurrava palavras doces ao seu ouvido.

Cedrico suavemente afastou os fios de cabelo do rosto dela para admirar seus traços angelicais, com a bochecha rosada pressionada contra o travesseiro macio. Delicadamente, ele acariciou suavemente sua bochecha enquanto ela alternava entre momentos de sono e vigília.

— Você vai ficar bem, eu estarei ao seu lado o tempo todo — sussurrou Cedrico, sua voz carregada de conforto e promessa.

[...]

Após alguns dias da inesperada doença de Aimée, a doença piorou, o que deixou Cedrico extremamente preocupado. Ele precisou encontrar um equilíbrio entre seu trabalho e cuidar dela, garantindo que ela recebesse toda a atenção e cuidados necessários para se recuperar.

Aimée se sentou na beira da cama, perdida em pensamentos. Ela notou que estava tendo enjoos matinais e percebeu a data, percebendo que havia passado o seu período menstrual.

Aimée arregalou os olhos, ela não podia acreditar que estivesse grávida.

Ela ficou paralisada, em estado de choque, enquanto sua mão instintivamente pousava em seu ventre, sentindo a leve protuberância. Seu coração se encheu de uma mistura de emoções, enquanto a ideia de ter um bebê começava a se tornar real.

Cedrico entrou em seu quarto e ficou perplexo ao vê-la sentada imóvel na cama, com as pernas cruzadas, fixando o olhar em seu próprio ventre. Ele percebeu imediatamente a tensão em seu corpo, que tremia ligeiramente.

— Amy? O que aconteceu? — Cedrico perguntou preocupado, aproximando-se dela lentamente.

Aimée ergueu o olhar para Cedrico, seus olhos revelando uma mistura de surpresa e apreensão.

— Eu acho... acho que estou grávida — Aimée sussurrou, quase sem acreditar nas próprias palavras.

Cedrico ficou imóvel, olhando nos olhos dela com intensidade.

— Você tem certeza? Você realizou o feitiço? — ele perguntou, sua voz cheia de expectativa e um leve toque de ansiedade.

Aimée apenas balançou a cabeça em negação, colocando a mão na barriga.

— Estava te esperando.

Aimée observou enquanto Cedrico pegava sua varinha na cômoda do outro lado do quarto.

— Então vamos fazer isso — ele disse, segurando a mão de Aimée com firmeza — Vai ficar tudo bem — ele a tranquilizou.

Aimée sorriu, seus olhos se enchendo de emoção. Cedrico ergueu suavemente a blusa larga de Aimée, aproximando a ponta de sua varinha da barriga dela.

— Se a cor do feitiço for azul, isso significa que não estou grávida — explicou Aimée — Mas se for vermelho, significa que estou.

Cedrico hesitou brevemente antes de sussurrar o encantamento, e Aimée fixou os olhos na ponta da varinha por alguns instantes. Logo, a ponta da varinha assumiu uma tonalidade vermelha escura.

Um sorriso iluminou o rosto de Cedrico ao perceber o resultado, e suas mãos grandes envolveram carinhosamente a barriga de Aimée, segurando-a com ternura.

Uma única lágrima de alegria deslizou pelo rosto de Aimée enquanto ela soltava uma risada, e Cedrico irradiava felicidade.

Cedrico sentiu uma onda de emoção percorrer todo o seu corpo. Ele se ajoelhou diante de Aimée, segurando delicadamente suas mãos.

— Nós vamos ter um bebê? — ele disse, com os olhos brilhando de alegria.

Aimée assentiu, um sorriso radiante iluminando seu rosto.

— Sim. Nós vamos ser pais. Nosso precioso bebê — Aimée emocionou-se, deixando lágrimas escaparem.

— Nosso pequeno bebê — Cedrico murmurou, seus olhos fixos nos de Aimée, cheios de amor e admiração.

Aimée soltou uma risada cheia de alegria ao imaginar seu futuro filho com Cedrico, um sorriso iluminando seu rosto.

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𝐀 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘 || 𝐜𝐞𝐝𝐫𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐢𝐠𝐨𝐫𝐫𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora