Depois de Você (DUSKWOOD)

Capítulo 42 - Relações

Narração

Enquanto o casal aproveitava o tempo sozinhos o restante do grupo aproveitava o tempo reunidos. Eles nadaram, tiraram fotos, conversaram e diversas outras coisas durante toda a tarde. Quando se cansaram da água, jogaram as toalhas no chão e se deitaram todos juntos.

Jessy: Alguém viu a S/n?

Lilly: Saiu com o Jake.

Cléo: Eu acho os dois fofos juntos, eles combinam.

Dan: Sempre desconfiei que os dois tinham algo, desde a primeira vez que falei com cada um deles.

Hannah: Como os dois começaram a namorar?

Jessy: O namoro oficial deles começou há pouco mais de um mês, mas sempre se gostaram desde que se juntaram a nós. Ninguém sabe de 100% da história dos dois, mas durante a sua busca eles sempre estavam juntos, faziam tudo do jeito deles e sempre guardando mil segredos que só os dois podiam saber. S/n até mudava de humor quando falava dele e Jake sempre a protegia a todo custo.

Cléo: Jake invadiu todos os nossos celulares uma vez e fez uma ligação quase que nos ameaçando para falar que deveríamos confiar nela e que era burrice fazer qualquer coisa para tirá-la do nosso grupo.

Lilly: E S/n sempre tentou nos confortar com a presença do Jake, todo mundo o via como um suspeito e tinha medo dele, ela sempre foi o contrário.

Dan: Os dois se arriscaram muito juntos, isso é de se admirar.

Phil: Ela de fato se arrisca bastante, vive mentindo pra polícia só para protegê-lo.

Lilly: Não consigo ver os dois separados, eles foram feitos um para o outro mesmo. Acho que o que mais me impressiona é a confiança que eles têm um no outro, mesmo quando eram meros desconhecidos depositaram toda a confiança um no outro e deu super certo, nunca se viram como suspeitos.

Jessy: Tiveram uma conexão de imediato. Eu também tive isso com ela.

Lilly: Já não posso dizer o mesmo.

Dan: Nem eu.

Phil: Eu posso.

Dan: Cala a boca, você deu em cima dela.

Hannah: Não tem uma mulher que Phil não tenha achado uma brecha pra flertar com ela.

Darkness: Acho que eu e S/n também tivemos uma conexão de imediato, eu gostei dela na nossa primeira conversa. Bom, eu achei ela meio doida e me identifiquei.

Cléo: Todos aqui são meio doidos.

Dan: Principalmente você, invasora de propriedades.

Cléo: Disse o motorista do ano.

Começaram a rir com as piadas internas e relembraram de alguns momentos que passaram juntos. Já estava anoitecendo e se prepararam para voltarem pra casa, fizeram todo o caminho de volta, tomaram banho e Cléo começou a preparar a janta.

Jessy e Dan foram os primeiros a saírem do banho e se sentaram perto da lareira observando as árvores se mexendo junto ao vento do lado de fora.

Jessy: Ela não voltou até agora?

Dan: Você é muito possessiva com ela.

Jessy: Só estou preocupada.

Dan: Ela está com o namorado, dá um tempo.

Jessy: Você é tão chato!

Dan: Por que não vai afogar um pouquinho das suas mágoas no Darkness? Um cara bonito daquele só pra você e você se querendo saber da S/n que deve estar no maior fogo com o Jake.

Jessy: Você fala como se eu fosse obcecada por ela.

Dan: Parece que é.

Jessy: Eu não sou.

Dan: Olha Jessy, você tem que aprender a aceitar que não tem chances com alguém, igual eu aceitei que não teria com você.

Jessy só suspirou fundo e saiu, deixando Dan falando sozinho. Ela andou pisando fundo pelo corredor a caminho do seu quarto, mas se esbarrou no Darkness que tinha acabado de sair do banheiro.

Darkness: Quanta pressa. Onde está indo?

Jessy: Pro meu quarto.

Os dois ficaram se encarando por alguns segundos, seus rostos estavam tão perto que sentiam a respiração um do outro.

Jessy: Que se dane.

Essas foram as últimas coisas que Jessy disse antes de puxar Darkness para um beijo rápido, os dois começaram a se agarrar pelo corredor até o quarto dela. Quando entraram, Darkness trancou a porta e colocou Jessy na cama, desabotoando a roupa dela logo em seguida e jogando sua toalha no chão.

[...]

Dan

Depois que Jessy foi embora claramente irritada com as coisas que eu disse, continuei em frente a lareira e senti alguém se aproximando de mim. Olhei pra trás notando Lilly se sentando do meu lado com um sorriso no rosto e com uma garrafa na mão.

Lilly: Eu trouxe o seu whisky favorito.

Dan: Onde encontrou isso?

Lilly: Comprei exclusivamente pra você antes de virmos pra cá, imaginei que você iria gostar de beber comigo.

Dan: E você tem razão.

A esperei abrir a garrafa e me entregar, entreguei a garrafa de volta a ela depois de dar um longo gole, observando ela fazendo o mesmo.

Dan: Onde estão os outros?

Lilly: Cada um em cada canto dessa casa.

Dan: Preciso te confessar uma coisa.

Lilly: Diga.

Dan: Lembra aquela noite que tivemos há uns meses atrás? Ela teve um significado maior pra mim.

Lilly: Como assim?

Dan: Eu nunca consegui esquecer ela.

Lilly: Mas você continuou saindo com outras pessoas, inclusive marcou um encontro com a Jessy.

Dan: Fui meio idiota em fazer isso, mas eu só queria me desculpar com ela por não ter aparecido no aurora.

Lilly: Achei que aquilo tinha sido só um deslize seu.

Dan: Não foi isso, Lilly.

Lilly: Então o que tudo isso quer dizer?

Dan: Que eu gosto de você mais do que amiga.

Ela estava surpresa, é claro que estava. Um misto de emoções se passavam no seu rosto, mas foquei no mais importante deles: A felicidade por finalmente ter me ouvido confessar o que sinto.

Lilly: Eu sinto o mesmo.

Os olhos verdes dela se encontraram com os meus e ela sorriu, aproveitei que o álcool já estava fazendo efeito no meu corpo para ter coragem de beijá-la, segurei seu rosto a trazendo para perto de mim, o beijo tinha gosto de whisky para deixar o momento ainda melhor, aproveitei cada segundo do calor dos nossos corpos grudados saboreando cada parte da boca dela.

[...]